"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quinta-feira, novembro 10, 2011

Comentários

Na Carta desta semana Maurício Dias em sua coluna trata do assunto do emprego do Exército no Morro do Alemão. Faz uma crítica da situação pela ótica da legalidade, que no presente caso, estaria contrariando a Constituição.

Alega que tal fato (a renovação do emprego do Exército) seria algo que Celso Amorim “digere o prato feito preparado por Nelson Jobim”.

Bom, é preciso ter cuidado com tal alegação. Em primeiro lugar o emprego das Forças Armadas (não só o Exército) nesses casos passa por uma determinação presidencial, ou seja, o Ministro da Defesa, assim como outros representantes da alta cúpula política do país, apenas opinam sobre o emprego, mas quem decide é o presidente. No caso, no período da ocupação o presidente era Lula, e atualmente é Dilma. Em segundo lugar, se nós assumirmos que realmente só se come o prato preparado por Nelson Jobim, significa dizer que tanto a independência e autoridade presidencial de Lula e Dilma estavam sujeitos ao interesse de Nelson Jobim, assim como Celso Amorim, não tem apoio político, nem autonomia para implementar suas próprias politicas.

Creio que nesse caso é subestimar demais o poder político tanto de Lula, quanto de Dilma, assim como esquecer toda a carreira de Celso Amorim. É como chamá-los de incapazes de gerir uma decisão tomada em um escalão subalterno (nesse caso Jobim), ou, incapaz de reorientar as diretrizes de emprego, assim como aconselhar sua superior hierárquica, no caso de Celso Amorim em relação a Dilma.

Duvido sinceramente que esse seja o caso. E apenas como reforço, é bom lembrar que vários militares deram opiniões contrárias ao emprego das Forças Armadas nesse tipo de ação. Então, nesse caso as Forças Armadas estão lá cumprindo ordens.

 

Em postagem recente em que coloquei um video de Daniel Fraga a respeito de Lula e seu câncer, percebi exatamente o que Mino Carta publicou em seu editorial. Há sim ataques desnecessários a questão da saude de Lula, que independente da matiz politica de cada um, deve no mínimo ser reconhecido como o presidente que adotou medidas que livraram o país de quebrar em uma crise gerada no seio do neoliberalismo, que até agora não mostrou, e, nem vai mostrar ao que veio.

 

Adorei a frase de Millôr postada por Vitor Knijnik em seu blog do Groucho: “O capitalismo é a exploração do homem pelo homem. O socialismo é o contrário”. Nada mais real.

 

No artigo de Sergio Lirio sobre Henrique Fontana e sua luta pela financiamento público das campanhas, digo que é uma bela utopia, e uma possibilidade de tiro no pé. É bom lembrar que políticos petistas são eleitos com doações de empresas privadas como a Vale (que se usa normalmente de suas subsidiárias como a mineradora MBR), e talvez esse seja um impecílio interno bem forte para esse tipo de projeto não passar. Aqui no Rio Grande do Sul, Luciana Genro (PSOL) por exemplo recebeu doações da Gerdau. É, a “esquerda” também precisa do dinherio do capitalismo empresarial para se eleger.

 

Com relação à eleição de uma chapa “não esquerdista” na UNB, achei incrível a visão pouco crítica de Leandro Fortes. O pragmatismo nada tem a ver diretamente com a “direita”. Se o presidente do novo DCE votou no Serra, isso é problema neurológico dele. Se ele vai promover mudanças que tragam investimentos para a pesquisa na Universidade isso é ótimo, pois é disso que precisamos para reduzirmos a dependência de tecnologia estrangeira.

Se como eu disse acima, até o PT recebe dinheiro dos empresários, porque a Universidade tem que se fechar a investimentos em laboratórios, pesquisadores e pesquisas que tragam benefício à sociedade como um todo?

Claro que se faz necessário negociar bem tais investimentos para que não ocorra o direcionamento excessivo para apenas alguns setores que beneficiem as empresas, mas que uma parcela desses recursos possa ser redirecionado para setores que tradicionalmente não recebem investimentos, como a educação.

 

Outro comentário que gostaria de fazer é sobre a estréia da coluna de Adriane Galisteu no jornal Metro. Em determinado momento achei que ela iria fazer uma critica em relação ao tamanho fictício (modelos) que determina as medidas das roupas que entrarão na moda, em relação ao mundo real. Mas, para minha decepção ela se concentrou prioritariamente em discutir a questão do tamanho da bunda (modelos x mulheres), e o pior, afirmou que as mulheres tomassem cuidado com estrias e celulites pois os homens estavam extremamente críticos em relação a esses tópicos. Não sei que tipo de homem ela conhece para perceber tais detalhes nos corpos das belas mulheres brasileiras, mas eu nunca ouvi de nenhum conhecido tais asneiras.

Creio que o Metro, um ideia maravilhosa (pois é sintético e distribuido gratuitamente) que permite acesso à informação por qualquer um, merece mais de seus colunistas.

terça-feira, novembro 08, 2011

Planejado há 10 anos ! Quem será o próximo ??

recebido por e-mail – 08 nov 2011

Nessa entrevista de 02 de Março de 2007, o General Wesley Clark, aposentado de 4 estrelas do Exército dos EUA e Comandante Supremo Aliado da NATO durante a Guerra do Kosovo, relata um encontro com militares do Pentágono e a conversa que se estabeleceu a respeito da guerra no Médio Oriente.

Como já havia dito aqui antes, tem muita gente que acredita em Papai Noel e Coelhinho da Páscoa. Existem aqueles que teimam como crianças mimadas a acreditar na primavera árabe, com se um movimento democrático fosse. Pura ilusão, e pior, festejada.

Agente de Transito

recebido por e-mail - 07 nov 2011

Atitude que deveria ser padrão, mas já que não é, que pelo menos sirva de exemplo para todos aqueles que só pensam em multar.
Parabéns ao Governo de Vila Velha qeu está dando exemplo para o resto do país.
Como dito pelo prórpio agente, educação se aprende no lar, com a família, e o retorno tende a ser excelente.