"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Na sexta-feira, nos Urais, foi registrada a queda de fragmentos de meteoritos. Segundo dados recentes, mais de 500 pessoas foram afetadas.

fimdostempos.net - 15 fev 2013



Como se pode proteger contra corpos celestes
Os corpos celestes que se despenharam esta quarta-feira na região dos Urais, na zona do rio Volga e no Cazaquistão são os fragmentos de um meteorito que explodiu nas camadas atmosféricas. Segundo as avaliações da Academia de Ciências, o meteorito em causa tinha algumas dezenas de metros em diâmetro, tendo um peso de 10 toneladas e se deslocava em direção à Terra com a velocidade de 15-20 quilômetros por segundo. Nos estratos densos da atmosfera, o corpo celeste se fragmentou, o que permitiu evitar numerosas vítimas e danos materiais que a queda pudesse provocar, dizem cientistas.
Conforme depoimentos de testemunhas oculares, a explosão foi precedida de um foco de luz brilhante. Em seguida, surgiu no céu uma esfera luminosa, deixando um largo rasto branco. A onda de choque quebrou as janelas de vidro de vários prédios. Os destroços atingiram ainda uma empresa de cimento de Chelyabinsk, tendo destruído algumas paredes e uma parte do telhado. Foram igualmente danificadas as linhas de transmissão elétrica. Mais de 500 pessoas que receberam lesões e ferimentos tinham que pedir a assistência médica urgente.
Se meteorito tivesse uma dimensão maior, o número de vítimas e danos teria sido mais elevado. Tivemos muita sorte, considera o chefe do Departamento de Física e Evolução de Estrelas do Instituto de Astronomia, Dmitri Vebe.
“O sistema solar está preenchido de várias substâncias. A par dos planetas que conhecemos, conta com corpos de tamanhos menores, iguais a centenas de quilômetros ou a alguns metros. Naturalmente, estes corpos se colidem de vez em quando, podendo ainda colidir com os planetas, incluindo a Terra. Um corpo desse gênero entra na atmosfera com a velocidade muito grande. Esta pode atingir, por vezes, dezenas de quilômetros por segundo. Durante a travagem nas camadas atmosféricas, tais corpos se aquecem e põe-se a vaporizar, produzindo muita energia. Se o corpo for relativamente pequeno, poderá desintegrar-se e tal desintegração até se assemelha a uma explosão. Os fragmentos mais resistentes caem e se denominam a partir daí de meteoritos”.
A Humanidade não aprendeu a prevenir a queda de meteoritos. Em diversos países, inclusive na Rússia, estão ativos os sistemas de rastreio, cuja eficiência deixa ainda muito a desejar, constata Oleg Malkov, chefe do Departamento do Instituto de Astronomia junto da ANC.
“É um tema sério que deve ser estudado ao mais alto nível. Junto da ONU, foi criado um grupo cientifico especial que trabalha nessa vertente há já 5 anos. Os EUA instalaram telescópios especiais de alerta e eu não faço idéia por que é que eles não nos advertiram. É provável não terem reparado e o meteorito se escapou à vista. Ao que parece, o asteróide vinha do lado do Sol que para nós tem constituído uma zona morta. Para pesquisá-la seriam necessários equipamentos modernos dispendiosos espaciais”.
Por isso, para criar um sistema de alerta sobre a aproximação perigosa de objetos espaciais com a Terra seriam indispensáveis os esforços conjuntos dos maiores países do mundo. Os acontecimentos nos Urais comprovam o caráter atual da iniciativa russa, anunciou esta sexta-feira o vice primeiro-ministro, Dmitri Rogozin.
Segundo as informações mais recentes, o meteorito caiu num lago a 1 km da vila Chebarkul na região de Chelyabinsk. No local do incidente estão a trabalhar 20 mil socorristas, encarregados de identificar o volume de danos causados e encontrar fragmentos do meteorito que depois serão entregues aos cientistas.
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Número de afetados por meteorito ultrapassou 500 pessoas
O número de afetados pela queda do meteorito na região de Chelyabinsk subiu para 514 pessoas, informa o centro de imprensa da direção provincial do Ministério das Situações de Emergência da Rússia.
“Para o presente momento, na região (de Chelyabinsk) têm sido registrados 514 casos de pessoas afetadas, onze delas foram hospitalizadas, incluindo duas crianças. A maioria dos afetados têm contusões e cortes e, portanto, não precisam de hospitalização. Os afetados receberam os cuidados médicos necessários”, diz-se num comunicado difundido pelo centro de imprensa.
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Testemunhas compartilham impressões do impacto de meteorito
Os utilizadores da rede global, testemunhas da chuva de meteoros, escrevem sobre as impressões que o acontecido produziu neles.
“Foi como uma imagem do filme sobre o fim do mundo. É que nem sequer o esperávamos. Foi muito assustador.”
“Reparei no céu quando ele estava voando e subitamente pegou fogo. Com olhos ofuscados, tive uma sensação de que estou a ponto de pegar fogo também. Senti muito calor.”
Apesar de grande número de pessoas afetadas, os usuários da Internet não perdem otimismo, gracejando muito do incidente.
A piada mais popular está vinculada ao Dia dos Namorados passado: “Que romântico de Chelyabinsk (cidade russa) prometeu uma estrela do céu a sua namorada para o dia 14 de fevereiro?”
“Nos céus sobre Cheliabinsk tem começado a Copa do Mundo de Angry Birds”, escreveu outro usuário.
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Peso do meteorito caído poderia ser de “dezenas de toneladas”
O meteorito caído na região de Chelyabinsk pesava dezenas de toneladas, disse o pesquisador sênior do Observatório de Pulkovo em São Petersburgo Serguei Smirnov.
“Era uma bola de fogo muito brilhante, perfeitamente visível no céu da manhã, um objeto bastante grande com uma massa de muitas dezenas de toneladas, provavelmente,” disse Smirnov.
“Ao cair, na atmosfera, um corpo semelhante começa a quebrar-se, a cair em fragmentos, sua velocidade é medida em quilômetros por segundo,” disse Smirnov.
Ele notou que a descoberta de fragmentos do meteorito vai ajudar os cientistas a obter respostas para muitas perguntas.

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Mali : une bombe de 600kg retrouvée dans une maison de Gao

Article publié le : mercredi 13 février 2013 - Dernière modification le : mercredi 13 février 2013

 

Des soldats maliens patrouillent dans les rues de Gao, le 11 février.

Des soldats maliens patrouillent dans les rues de Gao, le 11 février.

REUTERS/Francois Rihouay

 

Par RFI

Une bombe artisanale de 600 kg d’explosifs a été retrouvée ce mercredi 13 février dans la cour d’une maison abandonnée de Gao, non loin d’un hôtel où résident des dizaines de journalistes étrangers. La maison était auparavant la résidence d’un haut responsable d’Aqmi.

De notoriété publique, à Gao, la maison où a été retrouvée mercredi 13 février une bombe de 600 kg a été habitée un moment par Nabil Makhloufi. Ce haut responsable d’al-Qaïda au Maghreb islamique, spécialiste de la fabrication d’explosifs, a été tué le 9 septembre dernier, dans un accident de la circulation. La maison a ensuite été occupée par l’un de ses adjoints, jusqu’au départ précipité des jihadistes.

Selon des témoins, qui ont pu assister au désamorçage de l’engin par des démineurs de l’armée française, l’engin était doté de suffisamment d’explosifs pour faire sauter tout un quartier, soit une zone habitée par plusieurs centaines de personnes. La bombe artisanale était composée de quatre fûts, remplis d’explosifs, sur lesquels étaient connectés des fils prévus pour être reliés à un détonateur.

A proximité d'un hôtel pleins de journalistes

Depuis deux semaines, des dizaines de journalistes habitent non loin de l’endroit où la bombe a été découverte.

Le 25 janvier dernier, pour empêcher l’avancée des armées françaises et africaines, les jihadistes avaient dynamité un pont situé entre Gao et la frontière avec le Niger. Ils avaient également l’intention de faire sauter un autre pont, à proximité de Gao et prévoyaient également de dynamiter l’aéroport de la ville.

A invasão real da África não está nos noticiários – Uma licença para mentir como prenda de Hollywood

resistir info – 06 fev 2013

por John Pilger

Uma invasão da África de grandes proporções está em andamento. Os Estados Unidos estão a instalar tropas em 35 países africanos, a começar pela Líbia, Sudão, Argélia e Níger. Isto foi informado pela Associated Press no Dia de Natal, mas ficou omisso na maior parte dos media anglo-americanos.
A invasão pouco tem a ver com "islamismo" e, quase tudo a ver com a aquisição de recursos, nomeadamente minérios, e com um acelerar da rivalidade com a China. Ao contrário da China, os EUA e seus aliados estão preparados para utilizar um grau de violência já demonstrado no Iraque, Afeganistão, Paquistão, Iémen e Palestina. Tal como na guerra-fria, uma divisão de trabalho exige que o jornalismo ocidental e a cultura popular providenciem a cobertura de uma guerra sagrada contra um "arco ameaçador" de extremismo islâmico, não diferente da falsa "ameaça vermelha" de uma conspiração comunista mundial.
A recordar a Luta pela África no fim do século XIX, o US African Command (
Africom ) construiu uma rede de pedintes entre regimes colaboracionistas africanos ansiosos por subornos e armamentos americanos. No ano passado, o Africom ensaiou a Operação Esforço Africano (Operation African Endeavor), com as forças armadas de 34 países africanos a nela tomarem parte, comandadas por militares estado-unidenses. A doutrina "soldado para soldado" do Africom insere oficiais dos EUA a todo nível de comando, desde o general até o primeiro-sargento.
É como se a orgulhosa história de libertação da África, desde Patrice Lumumba até Nelson Mandela, estivesse destinada ao esquecimento por uma nova elite colonial negra ao serviço do mestre cuja "missão histórica", advertiu Frantz Fanon há meio século, é a promoção de "um capitalismo desenfreado embora camuflado".
Um exemplo gritante é o Congo Oriental, um tesouro de minerais estratégicos, controlado por um grupo rebelde atroz conhecido como M23, o qual por sua vez é dirigido pelo Uganda e o Ruanda, os procuradores de Washington.
Planeada há muito como uma "missão" para a NATO, para não mencionar os franceses sempre zelosos, cujas causas coloniais perdidas continuam em prontidão permanente, a guerra à África tornou-se urgente em 2011 quando o mundo árabe parecia estar a libertar-se dos Mubaraks e outros clientes de Washington e da Europa. A histeria que isto provocou em capitais imperiais não pode ser exagerado. Bombardeiros da NATO foram despachados não para Tunis ou Cairo mas sim para Líbia, onde Muammar Kadafi dominava as maiores reservas petrolíferas da África. Com a cidade líbia de Sirte reduzida a escombros, as SAS britânicas dirigiram as milícias "rebeldes" para o que se revelou como um banho de sangue racista.
O povo nativo do Saara, os tuaregues, cujos combatentes berberes Kadafi havia protegido, fugiu através da Argélia para o Mali, onde os tuaregues desde a década de 1960 reivindicam um estado separado. Como destaca o sempre vigilante Patrick Cockburn, é esta disputa local, não a Al-Qaida, que o Ocidente mais teme no Noroeste da África... "por pobres que possam ser, muitas vezes os tuaregues vivem em cima de grandes reservas de petróleo, gás, urânio e outros minérios valiosos".
Quase certamente a consequência do ataque francês/estado-unidense ao Mali em 13 de Janeiro, o cerco a um complexo de gás na Argélia que acabou de forma sangrenta, inspirou em David Cameron um momento 11/Set. O antigo relações públicas da Carlton TV enfureceu-se acerca de uma "ameaça global" que exigiria "décadas" de violência ocidental. Ele queria dizer a implementação dos planos de negócios do Ocidente para a África, juntamente com a violação da Síria multi étnica e a conquista do Irão independente.
Cameron agora ordenou o envio de tropas britânicas para o Mali e enviou para lá um drone da RAF, enquanto o seu prolixo chefe militar, general sir David Richards, dirigiu "uma mensagem muito clara a jihadistas de todo o mundo:   não nos provoquem e não nos embaracem. Trataremos disto de forma robusta" – exactamente o que jihadistas querem ouvir. O rastro de sangue de vítimas do terror do exército britânico, todos muçulmanos, seus "sistémicos" casos de torturas actualmente a caminho do tribunal, acrescenta ironia às palavras do general. Certa vez experimentei os meios "robustos" de sir David quando lhe perguntei se lera a descrição da corajosa feminista afegã Malalai Joya do comportamento bárbaro de ocidentais e seus clientes no seu país. "O senhor é um apologista do Taliban" foi a sua resposta (posteriormente desculpou-se).
Estes comediantes lúgubres são extraídos directamente [do escritor] Evelyn Waugh e permitem-nos sentir a estimulante aragem da história e da hipocrisia. O "terrorismo islâmico", que é a sua desculpa para o roubo continuado das riquezas da África, foi praticamente inventado por eles. Já não há qualquer desculpa para engolir a linha da BBC/CNN e não conhecer a verdade. Leiam
Secret Affairs: Britain's Collusion with Radical Islam de Mark Curtis (Serpent's Tail) ou Unholy Wars: Afghanistan, America and International Terrorism, de John Cooley (Pluto Press) ou The Grand Chessboard de Zbigniew Brzezinski (HarperCollins) que foi o parteiro do nascimento do moderno terror fundamentalista. Com efeito, os mujahedin da Al-Qaida e os Talibans foram criados pela CIA, o seu equivalente paquistanês, o Inter-Services Intelligence, e o MI6 britânico.
Brzezinski, conselheiro de segurança nacional do presidente Jimmy Carter, descreve uma directiva presidencial secreta em 1979 que principiou aquilo que se tornou a actual "guerra ao terror". Durante 17 anos, os EUA deliberadamente cultivaram, financiaram, armaram e fizeram lavagem cerebral a extremistas da jihad que "saturaram de violência uma geração". Com o nome de código Operation Cyclone, este foi o "grande jogo" para deitar abaixo a União Soviética mas que deitou abaixo as Torres Gémeas.
Desde então, as notícias que pessoas inteligentes e educadas tanto distribuem como ingerem tornou-se uma espécie de jornalismo Disney, fortalecido, como sempre, pela licença de Hollywood para mentir e mentir. Está para ser lançado o filme Dreamworks sobre a WikiLeaks, uma trama inspirada por um livro de tagarelices pérfidas de dois jornalistas do Guardian que se enriqueceram, e há também o Hora negra (Zero Dark Thirty), filme que estimula a tortura e o assassínio, dirigido pela ganhadora do Oscar Kathryn Bigelow, a Leni Riefenstahl do nosso tempo, que promove a voz do seu mestre tal como fez a realizadora de estimação do Fuhrer. Este é o espelho de sentido único através do qual nós mal vislumbramos aquilo que o poder faz em nosso nome.

31/Janeiro/2013

O original encontra-se em http://johnpilger.com/...

A austeridade é uma impostura: Legislação de crise e esquemas de reembolso da dívida trapaceira – Das notas promissórias aos títulos do governo irlandês

por Caoimhghin Ó Croidheáin [*]

Protesto contra a assunção das dívidas do Anglo Irish Bank.A austeridade é uma impostura. Dívida é teorização económica destinada ao povo miúdo. Se as pessoas produzem a riqueza então porque estão sempre pobres e/ou a reembolsar dívidas? Porque os ricos nacionais e internacionais emprestam-nos de volta o dinheiro (com juros) que sacaram da sociedade na forma de lucros a fim de preencher o fosso criado por eles próprios. Portanto, somos triplamente explorados: Somos tributados nos salários, alienados da riqueza criada (lucros) e temos de pagar juros sobre o dinheiro tomado emprestado dos ricos a fim de pagar as despesas correntes e de capital necessárias à manutenção da sociedade.
Quando há uma crise económica provocada por esta constante drenagem de riqueza na economia, os "peritos" então debatem o melhor meio de impor cortes para nos levar de volta ao "caminho da recuperação". Isto seria divertido se tantas pessoas não pessoas não soçobrassem no mar do desemprego e dos salários de subsistência. Além disso, qualquer rejeição destas "dívidas" não será tolerada pelas elites que supervisionam os "reembolsos de dívida" do povo miúdo.
Se uma forma de reembolso de dívida (notas promissórias) for considerada trapaceira e possivelmente insustentável (devido a legalismos ou repugnância pública) então, da noite para o dia, é apressada legislação a fim de converter tal "dívida" a uma forma mais aceitável – o título do governo. Foi o que sucedeu esta semana em Dublim. Como é que isto aconteceu?
"Em 2010 os bancos que constituíam o então Anglo Irish Bank e o Irish Nationwide (agora Irish Bank Resolution Corporation ou IBRC) exigiram do Estado cerca de €30,06 mil milhões em dinheiro adicional devido à sua situação perigosa na sequência do colapso do mercado imobiliário.
O ministro das Finanças, Brian Lenihan, preencheu então uma nota promissória para o IBRC – esta, basicamente, dizia "Nós lhe devemos €31 mil milhões" – a qual o banco utilizou como colateral para contrair um empréstimo junto ao fundo de emergência de assistência à liquidez (emergency liquidity assistance, ELA) do Banco Central da Irlanda. Sob este acordo, o Estado concordou em pagar ao IBRC €3,06 mil milhões por ano até 2023 e pagamentos mais pequenos posteriormente para satisfazer o principal e os juros.
Mas criar dinheiro ou financiamento monetário é inaceitável segundo o Banco Central Europeu (BCE). Seus princípios fundadores – o Tratado de Maastricht – dizem que estados membros da UE não podem financiar seus défices públicos emitindo moeda.
Como destaca Stephen Donnelly, que se opôs veementemente às notas promissórias: "Isto certamente entraria em conflito com duas directivas da Europa: De que nenhum banco europeu iria à falência e que as perdas potenciais e lucros perdidos de grandes investidores fossem pagos em pleno pelo público".
Uma das opções que a Irlanda pôs sobre a mesa foi trocar as notas por um título do governo a longo prazo – possivelmente originado do
MEE – com os reembolsos estendidos ao longo de 40 anos. O que significa isto? Bem, o nosso caro chefe de governo (taoiseach) Enda Kenny provavelmente descreveu a operação quando disse que seria como comutar "de um grave saque a descoberto para uma hipoteca a longo prazo e com juro baixo".
Como se vê, a perspectiva aterrorizante para o BCE seria a perda de controle sobre a oferta da moeda e o efeito indirecto que isto teria sobre os mercados se todos os governos da UE fizessem o mesmo. Portanto, da noite para o dia, foi aprovada em Dublim legislação títulos-por-notas a fim de dar corda ao IBRC e colocar os reembolsos numa base mais estável, "normalizada". O taoiseach Enda Kenny
disse a "the Dáil:

"O primeiro pagamento principal sobre estes títulos será feito daqui a 25 anos, em 2038, com o pagamento final a ser efectuado em 2053. A maturidade média destes títulos será de mais de 34 anos ao invés dos 7-8 na nota promissória". A taxa média de juro destes títulos será 3%, a comparar com os 8% das notas promissórias".

Custo da crise bancária europeia, 2007-2011.Certamente os filhos e netos do "povo miúdo" podem pagar essa "dívida" ao invés de nós! Isto foi confirmado pelo ministro das Finanças, Michael Noonan, o qual disse que o acordo da dívida à banca garantida pelo governo "facilita o fardo de toda a gente" (excepto os seus filhos que nada suspeitam).
O porta-voz da campanha Anglo Not Our Debt, Andy Storey,
classificou a dívida como "ilegítima" – ela foi agravada a fim de beneficiar os especuladores que apostaram o seu dinheiro num banco trapaceiro agora sob investigação criminal, não é a dívida das pessoas comuns e sob nenhuma circunstância deveria ser reclassificada como "soberana". Ele também declarou que acelerar esta noite "legislação de emergência através da câmara baixa (Dáil) e alta (Seanad) do parlamento irlandês nesta base seria "tortuoso e não democrático – ao invés de efectuar um debate adequado e informado acerca desta questão muitíssimo séria o governo estaria a despachar o assunto por meio de uma legislação que faria com que o povo irlandês assumisse a responsabilidade formal por dívidas que não são suas".
Como se isto não fosse suficientemente mau, o Eurostat, a agência de estatística da Comissão Europeia, calculou que o custo da crise bancária em cada país da UE e
de acordo com Michael Taft a Irlanda aproxima-se "da Alemanha quanto ao dúbio título de maior gasto com a crise bancária. Foram €41 mil milhões até à data segundo dados da contabilidade do Eurostat (isto não contabiliza os milhares de milhões desviado para os bancos a partir do nosso Fundo de Reserva Nacional para Pensões pois isto não foi contado como "custo" no Orçamento Geral do governo). [...] A crise bancária europeia até à data custou a cada indivíduo na Irlanda aproximadamente €9.000. A média por toda a UE é de €192 per capita. [...] O povo irlandês pagou 42% do custo total da crise bancária europeia".
Não é admirar que Angela Merkel tenha declarado a Irlanda como um "caso especial" para acordo de dívida bancária. Reformulando palavras famosas de Churchill, "Nunca tão poucos deveram tanto a muitos".

08/Fevereiro/2013

[*] Editor de http://gaelart.blogspot.ie/ .
O original encontra-se em www.globalresearch.ca/...

UE pode barrar produtos de assentamentos israelenses ilegais

Enviado por luisnassif, qua, 13/02/2013 - 14:57

Por Marco Antonio L.

Da Carta Capital

União Europeia estuda barreiras a produtos de assentamentos israelenses

Gabriel Bonis

A União Europeia pode adotar uma postura mais agressiva para pressionar Israel a interromper sua política de assentamentos em territórios palestinos, como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Após o primeiro-ministro reeleito Benjamin Netanyahu (que ainda precisa formar um governo) anunciar a construção de mais casas para colonos na região, o bloco pretende responder banindo a importação de produtos vindos de assentamentos israelenses ilegais.

O Serviço Europeu de Ação Externa tem analisado as leis comerciais do bloco para colocar a medida em prática. Geralmente, estes itens chegam à Europa com rótulos que indicam o local de produção como Israel, quando na verdade vêm de territórios ocupados não reconhecidos pela comunidade internacional como parte do país.

Segundo os oficiais de Bruxelas, esse “erro” de origem nos rótulos pode ser enquadrado nas leis europeias como um comércio “enganoso”, pois a a informação material  é apresentada de forma “pouco clara, ininteligível, ambígua ou inoportuna”. Ou seja, os consumidores estariam apoiando os assentamentos sem saber.

Para que a medida tenha efeito, entretanto, seria necessário monitorar exatamente de onde vêm os produtos, como prevêm as leis do bloco. Cabe aos países da UE controlar a entrada, a retirada ou a proibição de certas importações no mercado. E eles não têm demonstrado grande interesse em diferenciar nas prateleiras dos supermercados um item de Israel ou da Cisjordânia.

Como a União Europeia é o maior parceiro comercial de Israel, a ação poderia representar um forte impacto econômico no país. Segundo o relatório Trading Away Peace,  produzido em 2012 por 22 ONGs da Europa, o bloco importa de assentamentos israelenses 220 milhões de euros por ano.

Um valor 15 vezes maior do que comprou da Palestina no mesmo período, 15 milhões de euros. Isso significa que com 4 milhões de palestinos vivendo nos territórios ocupados e mais de 500 mil israelenses, a UE importa 100 vezes mais por colono que por palestino. Mesmo que grande parte dos itens “israelenses” venha de territórios da Palestina, como a Cisjordânia – 40% tomada por assentamentos, estradas e áreas de uso militar onde ficam as maiores fontes de água e outros recursos naturais da região.

A UE ajuda, assim, que esses assentamentos tenham retabilidade e sejam mantidos, prejudicando seus próprios esforços para construir um Estado palestino.

Segundo o estudo, os produtos mais comuns importados dos assentamentos são tâmaras, frutas cítricas e ervas, e itens manufaturados como cosméticos, plásticos, produtos têxteis e brinquedos.

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Israel tem reagido mal aos planos, alegando haver disputas territoriais em todo o mundo e que se a medida não for universal será discriminatória.

Os governos do Reino Unido e da Dinamarca já adotaram guias de identificação de origem nas embalagens de importações, que permitem aos consumidores saber de onde tudo vem. Por isso, muitos vendedores pararam de disponibilizar produtos vindos de assentamentos ilegais em Israel.

Palestina na ONU

 Jack Guez/AFP

Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou a construção de mais casas para colonos em Jerusalém Oriental e Cisjordânia. Foto: Jack Guez/AFP

Com o reconhecimento da Palestina como Estado observador não membro pela ONU em novembro passado, Israel autorizou a construção de um bloco de 5,5 mil casas nos assentamentos em Jerusalém Oriental de Ramat Shlomo, Gilo e Givat Hamatos. Além de outras residências na Cisjordânia, em um movimento que pode enterrar a solução de paz com a criação de um Estados palestino.

O movimento levou à convocação para consulta de embaixadores de países europeus em Israel, como Espanha, Reino Unido, França e Suécia. Até mesmo os EUA, maior aliado do país, pediu uma reconsideração porque  os assentamentos interrompem a continuidade territorial entre o norte e o sul da Cisjordânia.

No fim de janeiro, o Conselho de Direitos Humanos da ONU concluiu que a política israelense de anexação gradual destes territórios viola os direitos humanos dos palestinos e são ilegais, pedindo para que as interrompa por violarem a Convenção de Genebra.

Depois do discurso imperialista de Obama ontém, acho que a UE vai rever sua posição. E ainda há quem creia que Obama fará algo diferente.

Jornalista que investigou Ricardo Teixeira é condenado sem conhecer acusação

viomundo - publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 13:41

Andrew Jennings:  ”Ele é corrupto, já estava com a imagem suja”. Foto: Wikipedia

de CartaCapital

Levantamento publicado no fim de semana pelo Jornal do Brasil mostra que o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira conseguiu na Justiça o arquivamento de todos os inquéritos nos quais era acusado de crimes como lavagem de dinheiro e recebimento de propina. As ações corriam no Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

A única condenação, de acordo com a reportagem, ocorreu na Justiça estadual do Rio. A decisão, no entanto, é favorável a Ricardo Teixeira, que foi chamado de “corrupto” pelo jornalista inglês Andrew Jennings, da BBC, e conseguiu 10 mil reais por danos morais. A declaração do jornalista, que levantou as primeiras suspeitas sobre o cartola – como a de que teria recebido 15 milhões de reais de propina da agência de marketing esportivo ISL – foi feita ao blog do deputado federal Romário (PSB-RJ). Jennings foi condenado à revelia e, em entrevista ao Jornal do Brasil, classificou a decisão como “absurda”.

“Não faz o menor sentido, eu nem sabia que tinha esta acusação formal contra mim”, disse.

A decisão do juiz Augusto Alves Moreira Junior, da 3ª Vara Cível do fórum regional da Barra da Tijuca, foi publicada em 22 de novembro do ano passado e só veio à tona após a reportagem. Cabe recurso.

Na decisão, o magistrado escreveu que “os danos morais restaram caracterizados porque os fatos imputados pelo réu ao autor abalaram a sua honra bem como a sua imagem perante a sociedade”. Ele considerou que a culpa do jornalista ficou caracterizada em razão de sua ausência no julgamento.

“Isso tudo é um absurdo. O Teixeira é um cara que fugiu do Brasil, ele é notoriamente corrupto, renunciou todos os cargos e assumiu que participou do esquema de corrupção. Como posso ter prejudicado a imagem de uma pessoa assim? Como eu posso ter ofendido o caráter dele? Ele é corrupto, já estava com a imagem suja”, disse Jennings ao JB.

Altamiro Borges: Tucanos castram Legislativo de São Paulo

viomundo - publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 14:54

O deputado Samuel Moreira deve substituir Barros Munhoz na presidência da Casa, mantendo o Legislativo paulista totalmente inoperante. Foto: blog do Samuel

por Altamiro Borges, em seu blog

Em 15 de março haverá eleição para a direção da Assembleia Legislativa de São Paulo. Nada de novo é esperado, já que o parlamento paulista é uma terra arrasada pela longa hegemonia dos tucanos no estado. Nos últimos anos, a Alesp virou um apêndice do executivo estadual. Não fiscaliza o poder público, sabota qualquer comissão parlamentar de inquérito e abusa dos privilégios. A mídia tucana, que adora criticar as mazelas do Congresso Nacional, evita mostrar a inoperância do Legislativo castrado pelo PSDB.

Em entrevista hoje à Folha, o próprio presidente da casa, o tucano Barros Munhoz, reconhece a fragilidade da Alesp. “O esvaziamento do Poder Legislativo no Brasil é brutal. Há um predomínio do Executivo”. Ele também confessa que a maioria governista evita apurar as irregularidades do governo estadual. Para ele, CPI “não adianta nada… Em todo país do mundo [barrar CPIs] faz parte do jogo político. Quem tem maioria segura. Por isso que aqui o PT quer CPI, e em Brasília não. É um instinto de preservação”.

Diante deste quadro lastimável, dois deputados se apresentaram como candidatos à presidência da Alesp: Major Olímpio (PDT) e Carlos Giannazi (PSOL). Mas as candidaturas são apenas para marcar posição. Já é dada como certa a vitória dos tucanos – possivelmente de Samuel Moreira, atual líder do governo Geraldo Alckmin. Ele deverá suceder Barros Munhoz e manter o parlamento sob as rédeas curtas do PSDB. Como seus 22 deputados, dos 92 existentes, o PT negocia ocupar espaços na mesa diretora da Alesp.

Com este desfecho, a Assembleia Legislativa de São Paulo permanecerá totalmente inoperante. Para compensar o seu servilismo, os deputados governistas deverão manter alguns privilégios. Recentemente, a direção da Casa foi denunciada por renovar a frota de 150 carros sem licitação pública – a um custo estimado de R$ 6 milhões. Ela também pagava um auxílio-moradia de R$ 2.250 mensais aos parlamentares, inclusive aos 26 que moram na capital – o que foi suspenso no início de fevereiro por ordem da Justiça.

Tanta bondade ajuda a explicar a postura passiva dos deputados paulistas. A própria Folha tucana reconheceu recentemente que “os indicadores da Assembleia Legislativa de São Paulo em 2012 mostram uma Casa alinhada com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) e que exibe sua menor produção nos últimos quatro anos. Detentora da maioria folgada – dos 94 deputados, só 24 fazem oposição –, a bancada governista impediu o funcionamento de todas as CPIs propostas por parlamentares que não são da base”.

A Alesp só aprova CPIs de fachada, sem qualquer relevância. “Dos 20 pedidos da atual legislatura, 17 são de deputados da situação, 13 dos quais do próprio PSDB. Como só cinco comissões podem funcionar ao mesmo tempo, forma-se uma ‘fila de espera’… Os pedidos sobre temas sensíveis ao governo – como a crise que levou à troca do comando da Segurança Pública – nem alcançaram as assinaturas necessárias”, aponta a reportagem. Os tucanos, que adoram CPIs em Brasília, sabotam qualquer investigação do executivo estadual.

COM A AJUDA DE VARGAS, BRESSER DESCONSTRÓI FHC

conversa afiada - Publicado em 13/02/2013

O que separa Vargas e Bresser de Fernando Henrique é o nacionalismo.

Em dezembro de 1994, já eleito presidente, FHC alegou restar “um pedaço do nosso passado que ainda atravanca (sic) o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas, ao seu modelo autárquico e ao seu Estado intervencionista.” (Folha (*), 18/dez/1994)
Em 1999, o ex-presidente avaliou seu primeiro mandato como o início da superação da Era Vargas: “Eu disse … quando fui eleito, que queria botar fim na Era Vargas … Acho que estamos de viver sob o mando do que Getúlio fez.” (in Saretta, F. – “O jornal O Estadão de S. Paulo e Getúlio Vargas” – Encontro Nacional de Economia Política, 9, 2004, Uberlândia, 2004, p.4)
Essas inesquecíveis afirmações – um misto de megalomania, arrogância e tiro no pé – foram extraídas de “A Era Vargas – Desenvolvimentismo, economia e sociedade”, organizado por Pedro Paulo Zahluth Bastos e Pedro Cezar Dutra Fonseca, Editora Unesp, Instituto de Economia da Unicamp, e Centro Internacional Celso Furtado, 2011, São Paulo.
Ali está, também, “Getúlio Vargas: o estadista, a nação e  democracia”, ensaio de Luis Carlos Bresser-Pereira, p. 93.
Bresser quer provar que Vargas foi o maior estadista brasileiro do século XX e, na História brasileira, só se compara a José Bonifácio.
Trata-se de um ensaio de “teoria política”, em que “importa saber como a ação política de Vargas se relacionou com a construção da nação e do Estado brasileiro, e, em consequência, com a revolução industrial e nacional, e com a transição de um Estado oligárquico para um democrático.”
“Vargas tem muitos adversários: desde os remanescentes da oligarquia exportadora paulista e dos intelectuais de esquerda da Escola de Sociologia da Universidade de São Paulo até os neoliberais de hoje cuja hegemonia desde 1991 levou o Brasil novamente à condição de quase colônia.”
Fernando Henrique, como se sabe, se enquadra em duas das três categorias de adversários de Vargas: ele foi da Escola de Sociologia da USP e de esquerda, a ponto de usar o método marxista de análise – embora, depois, numa entrevista ao Mino, dizer que tinha retirado a informação na segunda edição de um de seus (ilegíveis) livros.
E, como se sabe, o Farol de Alexandria foi o patrono e teólogo do neolibelismo (**).
E só não devolveu o Brasil à posição de colonia – depois de tirar os sapatos -, porque foi destruído por um terremoto de nome “Lula”.
Nessas duas condições – ex-esquerdista e neolibelista (**) – ele serviu aos interesses da oligarquia exportadora paulista e suas ramificações na Avenida Paulista, onde o casarão do barão do café se converteu em arranha-céu de banqueiro.
Bresser-Pereira rompeu com o PSDB de Fernando Henrique, quando chegou à conclusão de que o PSDB era irremediavelmente entreguista.
(Conta-se que Bresser foi a um cartório para se desligar formalmente, inequivocamente,  do partido entreguista.)
O importante ensaio de Bresser pode ser lido nesse timbre: os teóricos da “dependência associada” fracassaram e Vargas está vivo.
Os que tiraram o sapato se baseavam numa pesquisa de meia sola do próprio Fernando Henrique para provar que o Brasil não tinha burguesia.
(Quando Fernando Henrique foi eleito, este ansioso blogueiro entrevistou Albert Hirschman, na Universidade de Princeton, para um “Globo Repórter” especial sobre o novo presidente. O ansioso blogueiro perguntou a Hirschman, professor e amigo de Fernando Henrique, o que achava da “teoria da dependência”. O professor alemão respondeu: “a própria eleição do autor da teoria é a prova de que ela não funciona”. O ansioso blogueiro teve que trocar alguns impropérios ao telefone para assegurar que a declaração constasse do encomiástico perfil.)
“O nacionalismo é essencialmente a ideologia da formação do Estado-nação; é a ideologia que um povo, sentindo-se capaz de se transformar em uma nação, usa para poder dotar-se de um estado com soberania sobre seu território,” diz Bresser.
“Nos 15 anos de seu primeiro Governo, são criadas a Companhia de Álcalis, e a Companhia Vale do Rio Doce (que o FHC e o Padim Pade Cerra venderam na bacia das almas – PHA); no seu segundo Governo, entre 1951 e 54, a Petrobras
(que o Farol de Alexandria e o Cerra quase entregam à Chevron – PHA), a Eletrobrás e o BNDES.”
“Foi a primeira vez na histórica política do Brasil que um grande líder politico foi buscar as bases de sua legitimidade no povo, especificamente nos trabalhadores urbanos que já começavam então a se manifestar por meio de movimento sindicais.”
Vargas fundou o primeiro partido de massas do país, o Partido Trabalhista Brasileiro, que o jenio do Golbery desfigurou, mas que se refez no PT.
Vargas fez a CLT, a lei do salário mínimo.
Ao equipar o Estado, construir uma Nação com a incorporação dos pobres ao processo político, Bresser conclui que Vargas fincou as bases de regime democrático.
Democracia que os aliados do Fernando Henrique dinamitaram com o suicídio de Vargas, a tentativa de impedir a posse de JK – o sucessor de Vargas -, o Golpe contra Jango, Brizola, Lula e Dilma (o último, ainda em curso).
Clique aqui para ler “FHC: de Marx a Gabeira”.

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Queda do Papa

Para os que acham que a renúncia é simplesmente por questão de saúde  vejam esse vídeo em que o Papa é notoriamente ignorado e "deixado" com a mão estendida ao tentar cumprimentar seus subordinados (levando-se em conta que a Igreja é uma instituição hierarquizada.