"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, junho 06, 2012

O Supremo

Acho bem interessante a forma de acesso ao Supremo Tribunal, a mais alta corte do país. Faz-se necessário pelo Art. 101 da Constituição Federal que: "o Ministro seja escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada." Ainda mais, "os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal."
Ou seja, nada indica que o Ministro tenha que ser um magistrado de carreira. O que vem a ser reputação ilibada? O Ministro Toffoli colocado no Supremo por Lula tem vários processos entre eles um no Amapá que o condena a devolver R$ 700 mil reais. Isso é conduta ilibada? E porque o Congresso aprovou o seu nome?
Que tipo de cobrança podemos fazer a Gilmar Mendes (que soltou Dantas, entre outras decisões discutíveis), se não cobramos a mundança de uma estrutura que permite a formação da mais alta corte do país, que deve, em principio julgar os casos que interferem nos interesses da nação, ser através da escolha do Presidente de qualquer cidadão com mais de 35 anos e com notável saber jurídico. O que é esse notável saber jurídico?
Os professores das Faculdades de Direito que formam esses senhores não tem mais saber notável que esses? Porque então não colocá-los lá? Porque não são amigos do Presidente?
O nosso sistema jurídico é extremamente falho, e ao meu ver a forma de se constituir o Supremo representa bem isso.
Apenas finalizando e fugindo do assunto do Supremo. Fico impressionado quando vejo um Ex-Ministro da Justiça, como é o caso de Thomaz Bastos (também escolhido por Lula) ter uma propensão a assumir casos, que no mínimo deveriam ser uma questão ética e moral de recusa. Seu escritório liderou a equipe de defesa do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos de prisão, que permanece em liberdade vigiada, como também à defesa dos estudantes que, durante um trote, afogaram Edison Tsung Chi Hsueh, estudante de medicina encontrado morto em uma piscina da USP em 1999, dos estudantes que assassinaram um chefe - indio da aldeia pataxó em Brasília, em ambos os casos, os estudantes foram sentenciados e encontram-se em liberdade vigiada. Figura como um dos advogados responsáveis pela defesa de Thor Batista, filho do empresário Eike Batista acusado de causar a morte de um ciclista na BR-040 por excesso de velocidade. Atualmente, aceitou a defesa do empresário (adoro esse eufemismo da mídia) Carlinhos Cachoeira pela bagatela de 15 milhões de reais. Como disse Boechat na Band News FM outro dia, de onde ele acha que virá o dinheiro que Cachoeira usará para pagá-lo? Isso não importa?
Por sinal Cachoeira falando à CPI sobre a compra da casa do Governador de Goiás por R$ 1,4 milhão disse que pagou em dinheiro e não em cheque como afirmou o governador e quando questionado sobre a forma de transporte do valor disse: “Foi coisica à toa, carrega no carro. Uma caixinha desse tamanho leva um milhão”.
E é desse tipo de pessoa que o nosso ex-Ministro da Justiça afirma não importar de onde virá os R$ 14 milhões com o qual o Cachoeira irá pagá-lo. 




Documentários

Recebi ainda à pouco do profº Diego Pautasso (grande Doutor em Relações Internacionais) a dica do site de documentários "Doc Verdade", através deste site encontrei o "Documentários do Malandro". Ambos estão nos meus links a partir de agora. 
Não deixem de visitar são documentários que mostram o que normalmente não vemos na mídia em geral e abrem nossas possibilidades de analisar melhor o que nos é repassado sob a forma de notícias, e que não são isentas (assim como os documentários) de interesses ideológicos. Mas, é sempre bom acrescentarmos informações.
Diferentemente da mídia televisiva ou impressa que está sujeita à influência do comércio de marketing, esses documentários normalmente não ocupam grandes salas (e seus diretores sabem que isso ocorrerá), portanto são mais isentos no geral.

Dilma diz que governo tem “arsenal de medidas” para enfrentar crise financeira internacional

conversa afiada - 05 junho 2012



Saiu na Agência Brasil:

Carolina Gonçalves e Yara Aquino

Repórteres da Agência Brasil


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que quem apostar na crise financeira internacional “vai perder de novo” e que o governo brasileiro tem um “arsenal de medidas” para enfrentá-la. Dilma disse ainda que nos próximos meses o Brasil irá crescer.


“Essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povos do mundo. Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas, quando necessárias”, disse ao discursar na cerimônia de celebração do Dia do Meio Ambiente.


“Enfrentamos a crise de 2008 e 2009 com crescimento econômico, estímulo ao consumo e à produção, com geração de emprego e renda. Agora vivenciamos a segunda onda dessa crise internacional e, podem ter certeza, saberemos enfrentar essa experiência com mais sabedoria e com melhores instrumentos”, completou Dilma.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, no último dia 1º, o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, no primeiro trimestre deste ano. O desempenho foi considerado fraco.


Entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) consideraram que o baixo crescimento do PIB indica que economia brasileira não conseguirá se recuperar este ano.


Edição: Lílian Beraldo

 

 O grande problema desse tipo de propaganda do governo é o risco de análise influenciada.

 Crescimento de 0,2% ser considerado fraco é um eufemismo, no real isso é ausência de crescimento. Estamos no mesmo patamar europeu e americano logo no pós-crise.

  Se considerarmos que as medidas adotadas no Governo Lula impulsionaram a economia e consumo internos que resultaram na "marola" da crise para o Brasil, esse padrão de crescimento é no mínimo ridículo e deve ser alvo de grande preocupação da equipe econômica do Governo. 

  Convém lembrar que a abolição da escravatura mundial ocorreu por pressão inglesa que necessitava de trabalhadores, pois esses ao contrário dos escravos são consumidores. 

   Creio que um combate intensivo às estruturas de corrupção do país (que ainda não ocorreu em nenhum governo) poderia auxiliar na elaboração de um plano de melhoria salarial mais amplo, afinal de contas, o que se faz com os aposentados no país é uma verdadeira vergonha.

A Difusão do "Projeto Orvil"

recebido por e-mail - 06 jun 2012





 
terça, 30 outubro 2007

Pela editoria do site    www.averdadesufocada.com 



O fim do regime militar e a Lei da Anistia não trouxeram a pacificação desejada. Crédulos, os militares voltaram às suas atribuições, confiantes na reconciliação de todos os brasileiros. As mãos foram estendidas em sinal de paz, por um dos lados - as mãos dos vencedores da luta armada -, porém, para os vencidos, o combate continuou. Os derrotados trocaram as armas pelas palavras, fazendo questão de não deixar cicatrizar as feridas que procuram manter abertas até os dias de hoje.
 Com a chegada ao Brasil dos primeiros banidos e auto-exilados a História começou a ser reescrita. Com os direitos políticos readquiridos, muitos voltaram a seus cargos, outros foram acolhidos por governos simpatizantes e outros ingressaram em partidos políticos recém fundados.
Aos poucos, a maioria dos "perseguidos políticos" ocupava cargos públicos, setores da mídia e universidades. Bons formadores de opinião, passaram a usar novas técnicas na batalha pela tomada do poder e pela tentativa de desmoralização das Forças Armadas.
A esquerda revanchista passou a descrever e a mostrar, da forma que lhe convinha, a luta armada no Brasil.
E o fez de maneira capciosa, invertendo, criando e deturpando fatos, enaltecendo terroristas, falseando a história, achincalhando as Forças Armadas e expondo à execração pública aqueles que, cumprindo com o dever, lutaram contra a subversão e o terrorismo em defesa da Nação e do Estado.
Passou a predominar no País a versão dos derrotados, que agiam livremente, sem qualquer contestação. As Forças Armadas, disciplinadas, se mantiveram mudas.
Aos poucos, a farsa dos revanchistas começou a ser aceita como "verdade" pelos que não viveram a época da luta armada e do terrorismo e que passaram a acreditar na versão que lhes era imposta pelos meios de comunicação social.
 
No segundo semestre de 1985, em razão das acusações formuladas no livro Brasil: Nunca Mais e pelas suas repercussões na mídia, a Seção de Informações do Centro de Informações do Exército (CIE) - atual Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército - recebeu a missão de empregar os seus analistas - além de suas funções e encargos normais -, na realização de uma pesquisa histórica, considerando o período que abarcasse os antecedentes imediatos da Contra-Revolução de 31 de março de 1964, até a derrota e o desmantelamento das organizações e partidos que utilizaram a luta armada como instrumento de tomada do poder.
As pesquisas iniciais, realizadas ainda em 1985, mostraram, com clareza, que o trabalho ficaria incompleto e, até mesmo, impreciso historicamente, se fosse cumprido o planejamento inicialmente estabelecido. Assim, ampliou-se, no tempo e no espaço os limites físicos e cronológicos da pesquisa, retroagindo-se a Marx e Engels, passando pelos pólos irradiadores do Movimento Comunista Internacional e pela história do PCdoB – desde a sua criação em 1922 com a denominação de Partido Comunista do Brasil/Seção Brasileira da Internacional Comunista -, prolongando-se até a primeira metade da década de 1980.
Foi um trabalho minucioso, realizado em equipe, em que, inicialmente, os documentos existentes àquela época no CIE foram estudados, analisados e debatidos, conduzindo a novas indagações e a novos interesses. Com isso, as pesquisas foram ampliadas significativamente, incluindo processos, inquéritos, depoimentos de próprio punho de presos, jornais, revistas, gravações de programas de televisão, entrevistas, uma extensa bibliografia nacional e estrangeira e alguns livros de ex-militantes da luta armada.
Todas as pesquisas contribuíram para a elaboração desse livro, diferentemente do trabalho da equipe de D. Paulo Evaristo Arns que, para o livro "Brasil Nunca Mais", pesquisou os processos e os inquéritos disponíveis na Justiça Militar, de onde extraiu, apenas, o que interessava, desde que fossem acusações e críticas aos militares e civis que os combateram e os derrotaram.
 Visando a resguardar o caráter confidencial da pesquisa e a elaboração da obra, foi designada uma palavra-código para se referir ao projeto - Orvil -, livro escrito de forma invertida.
 
Em fins de 1987, o texto, de aproximadamente mil páginas, estava pronto.
A obra recebeu a denominação de "Tentativas de Tomada do Poder" e foi classificada como "Reservado", grau de sigilo válido até que o livro fosse publicado oficialmente ou que ultrapassasse o período previsto na lei para torná-lo ostensivo.
Concluída e apresentada ao ministro do Exército, General Ex Leônidas Pires Gonçalves, este não autorizou a sua publicação - que seria a palavra oficial do Exército -, sob a alegação de que a conjuntura política não era oportuna, que o momento era de concórdia, conciliação, harmonia e desarmamento de espíritos e não de confronto, de acusações e de desunião.
 
Assim, a instituição permaneceu muda e a farsa dos revanchistas continuou, livre e solta, a inundar o País.
 
Muitos militares, considerando que a classificação sigilosa "Reservado" já ultrapassara o sigilo imposto pela lei e dispostos a divulgar o livro, resolveram copiá-lo e difundi-lo nos últimos 12 anos, na expectativa de que um número cada vez maior de leitores tomasse conhecimento de seu conteúdo. 
Milhares de exemplares foram distribuídos a amigos, em corrente, e alguns exemplares foram entregues a jornalistas. Nós também recebemos um e nossos visitantes têm nos cobrado, permanentemente, a difusão do mesmo. Hoje, até órgãos do governo o possuem. Não o difundem porque a eles não interessa a divulgação do que ele contém.
Em abril de 2007, o Diário de Minas e o Correio Braziliense publicaram, por vários dias, extensa matéria sob o título "Livro Secreto do Exército é revelado", em que abordaram, de forma irresponsável e panfletária, alguns aspectos que mais lhes interessavam sobre o livro. Logo em seguida, os telejornais fizeram coro à campanha.
Um procurador, mais afoito e atirado, afirmou que os militares sonegam dados sobre os desaparecidos. E de repente, não mais que de repente, o assunto bombástico desapareceu da mídia, como sempre. Os críticos do livro se recolheram, deixando no ar algumas meias verdades e muitas mentiras.

 O silêncio prolongado, embora excepcionalmente revelador, sugere algumas indagações, dentre outras:
aPor que os jornais não difundem o livro sequencialmente em capítulos?
-Teriam matéria gratuita por um longo período e, por certo, bateriam recordes de venda;
- Mostrariam à Nação um pouco das "ações heróicas" dos angelicais ex-terroristas, que receberam treinamento de guerrilha em Cuba, União Soviética e na China. Terroristas, que mataram, "justiçaram", seqüestraram e assaltaram.  
- Alertariam a população para as verdadeiras intenções da luta armada - implantar no Brasil o comunismo - seguindo as idéias de Fidel Castro e Che Guevara. As mesmas intenções do atual bolivarismo.


b -Se o livro teve a mais baixa classificação sigilosa – "Reservado" -, porque denominá-lo de Livro Secreto?-
-Para criar impacto e vender mais?
-Para criar falsas expectativas no leitor?
- Por que não permitir ao leitor conhecer toda essa História?
-Por que não publicá-lo ostensivamente, se a classificação "Reservado" já está caduca?
 

Assediado pela imprensa, o General Leônidas confirmou a missão atribuída ao CIE de elaborar o livro em 1985 e a decisão de não publicá-lo em 1988, em nome da concórdia, do desarmamento de espírito e da pacificação nacional, como o fora em 1979 a "Lei da Anistia".
 
Em 29 de agosto último, a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República lançou, no Palácio do Planalto, em badalada cerimônia, que contou com a presença do presidente Lula, o livro "Direito à Memória e à Verdade", praticamente uma cópia do livro "os filhos deste solo" de Nilmário Miranda e Carlos Tibúrcio. Para os autores desses dois livros, os crimes praticados pelos militantes da luta armada, simplesmente, não existiram. São "heróis" que precisam ser permanentemente homenageados.
 
No texto de uma matéria publicada no Correio Braziliense de 31/08/07, o articulista Lucas Figueiredo estabeleceu um ponto de contato, um elo de integração entre o livro "Direito à Memória e a Verdade" e o livro do CIE "As Tentativas de Tomada do Poder", quando afirmou: "a versão oficial do Exército sobre a morte de desaparecidos políticos é incorporada à história formal do período militar – Livro secreto agora é oficial", como se o Orvil desse credibilidade às versões publicadas no livro" Direito à Memória e a Verdade".
 
Em razão de uma afirmação descabida, desonesta e mal intencionada e para que os leitores possam comparar, avaliar e concluir, resolvemos divulgar o "Projeto Orvil" no site -   www.averdadesufocada.com , para  consulta livre e gratuita.
 
Ao mesmo tempo, o divulgaremos para todos os endereços eletrônicos disponíveis – particularmente os de jornais, revistas, escolas, universidades, associações de classe, etc - e o colocamos à disposição de outros sites que, como o nosso, estejam interessados em mostrar aos leitores que o livro não é secreto e nada tem a esconder, pelo contrário, ele mostra tudo aquilo que a esquerda não quer que o Brasil conheça.

                                           Os editores do site www.averdadesufocada.com       
                                   
 

LINK PARA DOWNLOAD DO LIVRO