"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, agosto 20, 2008

Multinacionnal do aço importa mão de obra chinesa

Instituto Humanitas Unisinos - 19/08/08

Os três chineses seqüestrados estão no Rio a serviço da ThyssenKrupp CSA Siderúrgica do Atlântico, uma usina de placas de aço que está sendo implantada em Santa Cruz. Eles trabalham na construção da coqueria (onde se produz o carvão) da ThyssenKrupp, divisão que produzirá insumos para a fabricação de aço. Os representantes da siderúrgica alemã pretendiam trazer para a construção da usina três mil chineses, mas houve um acordo com o governo brasileiro para contratar no máximo 600.

A notícia é do jornal O Globo, 19-08-2008.

A ThyssenKrupp responde a uma ação civil pública na 1a. Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) por suposto uso irregular de mão-de-obra estrangeira.

Proposta pela Procuradoria Regional do Trabalho 1a. Região, a ação pede que a empresa seja proibida de contratar estrangeiros para funções que não exijam mão-de-obra especializada.

Em nota, a ThyssenKrupp diz que o uso de mão-deobra estrangeira obedece à legislação brasileira e a exigências do Ministério do Trabalho.

Segundo a empresa, cerca de 300 chineses trabalham hoje como técnicos na construção da coqueria e estão legalmente no país, com vistos temporários de trabalho. Os profissionais teriam sido requisitados pela estatal China International Trust & Investment Corporation (Citic) devido à falta de brasileiros qualificados, uma vez que a última coqueria montada no Brasil dataria de mais de 30 anos. A construção de uma coqueria, diz a empresa, difere de uma obra civil por exigir rigor milimétrico em sua montagem, para evitar acidentes.

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