Em recente artigo em Carta Capital, Delfim Neto aborda a grande diferença entre os salários pagos na administração privada em relação ao que se paga no setor público, e que a equanimidade de ambos os setores é de vital importância para a o futuro equilibro da previdência nacional.
O artigo esconde uma armadilha de raciocínio, que deve ter sido considerada irrelevante para o articulista, uma vez que, quando escreve-se sobre algo que se conhece profundamente às vezes informações que parecem óbvias (mas, não o são para os leigos) são deixadas de lado.
Nesse caso em específico, creio eu, estaria a possibilidade de redução dos salários do Executivo. Os do Legislativo e Judiciário realmente extrapolam o senso crítico. O problema é que com tal noção corre-se o risco de querer nivelar os salários por baixo, no caso, reduzir os salários dos servidores públicos para os níveis de exploração que hoje acomete o setor privado.
Segundo o DIEESE, o salário mínimo de maio deveria ser de R$ 2.157,88, para que o trabalhador brasileiro tivesse uma vida digna. Levando isso em consideração, uma grande parte dos funcionários públicos do executivo estaria numa faixa que oscilaria entre 1 e 2 salários mínimos.
O fato de o setor privado não pagar um salário digno ao trabalhador, não deve ser utilizado com parâmetro de comparação com o nível salarial do setor público e assim ser utilizado como bandeira de luta para redução dos salários do servidor público, que creio não ter sido o objetivo de Delfim Neto, mas que pode ser muito bem utilizado por mentes criativas para a promoção da redução da qualidade de vida do servidor público.
O artigo esconde uma armadilha de raciocínio, que deve ter sido considerada irrelevante para o articulista, uma vez que, quando escreve-se sobre algo que se conhece profundamente às vezes informações que parecem óbvias (mas, não o são para os leigos) são deixadas de lado.
Nesse caso em específico, creio eu, estaria a possibilidade de redução dos salários do Executivo. Os do Legislativo e Judiciário realmente extrapolam o senso crítico. O problema é que com tal noção corre-se o risco de querer nivelar os salários por baixo, no caso, reduzir os salários dos servidores públicos para os níveis de exploração que hoje acomete o setor privado.
Segundo o DIEESE, o salário mínimo de maio deveria ser de R$ 2.157,88, para que o trabalhador brasileiro tivesse uma vida digna. Levando isso em consideração, uma grande parte dos funcionários públicos do executivo estaria numa faixa que oscilaria entre 1 e 2 salários mínimos.
O fato de o setor privado não pagar um salário digno ao trabalhador, não deve ser utilizado com parâmetro de comparação com o nível salarial do setor público e assim ser utilizado como bandeira de luta para redução dos salários do servidor público, que creio não ter sido o objetivo de Delfim Neto, mas que pode ser muito bem utilizado por mentes criativas para a promoção da redução da qualidade de vida do servidor público.