"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sábado, novembro 20, 2010

Dilma pegou em armas, sim, confirmam processos militares examinados pela folha

Políbio Braga Clipping Folha de São Paulo - 20/11/2010

Mantido sob severa clausura do STM durante a campanha eleitoral, só agora rompe-se a caixa preta sobre os processos militares a que respondeu a nova presidente, Dilma Roussef, revelando informações valiosas da sua biografia, todas elas negadas ao eleitorado brasileiro. Aí vão tres fornadas de revelações que foram desmentidas direta e indiretamente por Dilma Roussef e seus aliados: 1) Dilma pegou mesmo e armas e teve treinamento militar (a Folha ainda não revela o local dos treinamentos e as circunstâncias do uso das armas). 2) Ela era a responsável pelo arsenal do grupo terrorista VAR Palmares. 3) O armamento guardado foi roubado de um quartelm, o 10o Quartel da Força Pública de São paulo. A Folha teve acesso liberado a todos os arquivos e prometeu contar o que examinar. O projeto da VAR Palmares era derrubar a ditadura militar e implantar outra ditadura no seu lugar, a ditadura comunista. O grupo era comunista. Seu principal líder militar, o capitão Carlos Lamarca, foi tocaiado e morto num confronto com tropas do Exército, no Sul da Bahia.



A presidente eleita, Dilma Rousseff, zelava, junto com outros dois militantes, pelo arsenal da VAR-Palmares, organização que combateu a ditadura militar (1964-1985). Entre os armamentos, havia 58 fuzis Mauser, 4 metralhadoras Ina, 2 revólveres, 3 carabinas, 3 latas de pólvora, 10 bombas de efeito moral, 100 gramas de clorofórmio, 1 rojão de fabricação caseira, 4 latas de "dinamite granulada" e 30 frascos com substâncias para "confecção de matérias explosivas", como ácido nítrico. Além de caixas com centenas de munições.

. A descrição consta do processo que a ditadura abriu contra Dilma e seus colegas nos anos 70. A Folha teve acesso a uma cópia do documento. Com tarja de "reservado", até anteontem ele estava trancado nos cofres do Superior Tribunal Militar. Trata-se de depoimento dado em março de 1970 por João Batista de Sousa, militante do mesmo grupo de guerrilha do qual Dilma foi dirigente.

. Sob tortura, ele revelou detalhes do arsenal reunido para combater a repressão e disse que Dilma tinha recebido a senha para acessá-lo. Quarenta anos depois, Sousa confirmou à Folha o que havia dito aos policiais -e deu mais detalhes. Dilma já havia admitido, em entrevista à Folha em fevereiro, que na juventude fez treinamento com armas de fogo. O documento do STM, porém, é a primeira peça que a vincula diretamente à ação armada durante a ditadura. 

. O armamento foi roubado do 10º Batalhão da Força Pública do Estado de São Paulo em São Caetano do Sul (SP), de acordo com o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social). A ação ocorreu em junho de 1969, mês em que as organizações VPR e Colina se fundiram na VAR-Palmares.

19 de Novembro

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 19 de novembro de 2010.

“Salve lindo, pendão da esperança!
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança,
A grandeza da Pátria nos traz”. (Olavo Bilac)

- Bandeira do Brasil

A bandeira nacional foi instituída quatro dias após a Proclamação da República e adotada pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, em substituição à Bandeira do Império Brasileiro. Seus idealizadores foram Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. O escudo Imperial português dentro do losango amarelo, foi trocado pelo círculo azul com estrelas na cor branca. A esfera azul celeste é atravessada por uma faixa branca oblíqua, inclinada da esquerda para direita, com as palavras “Ordem e Progresso” em letras maiúsculas verdes. No círculo azul destacam-se 27 estrelas, que representam o céu do Rio de Janeiro às 8h30min, na data da proclamação. Na ocasião a Constelação do Cruzeiro do Sul, se encontrava na posição vertical, mas Raimundo Teixeira Mendes desconsiderou os aspectos astronômicos e priorizou a disposição estética das estrelas. As estrelas representam os 26 Estados e o Distrito Federal. A última versão da Bandeira Nacional data de 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais quatro estrelas representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia. As cores da Bandeira representavam, originalmente, as famílias reais das quais descendia D.Pedro I.

Em meados da década de 80, maus brasileiros destituídos de patriotismo como o então Governador do Distrito Federal, José Aparecido de Oliveira, apoiado por Oscar Niemayer, pretendiam derrubar o soberbo Mastro erguido na Praça dos Três Poderes do DF. Convém, novamente, rememorarmos os fatos tendo em vista a proximidade de uma das datas mais importantes de nossa nacionalidade. Vez por outra os inimigos solertes se infiltram nas trincheiras tentando solapar os bastiões construídos com o suor e o sangue de nossos antepassados sem se preocupar com os valores permanentes da Pátria. Querem cultuar, no lugar dos símbolos mais sagrados, criminosos cruéis e assassinos como Che Guevara, Lamarca e outros bandoleiros. Reproduzo o histórico do fato relatado, com paixão, pelo patriota Américo Chaves.

- Querem derrubar o Mastro da Bandeira Nacional
Américo Chaves - Ex-Presidente da Liga de Defesa Nacional, Ex-Presidente da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, Membro Efetivo do Conselho Superior da ADESG e Presidente do CEPEN

Prezado General Casteliano de Lucena.

Você sempre foi um amigo, um patriota, mas quero lhe dizer, que quando um simples advogado que ama este país ACIMA DE TUDO, defende os Símbolos desta Pátria Amada, não merece o destaque que você quer dar a esta atitude. Isto é a obrigação de todos os brasileiros. Morrer se preciso for pela Pátria Amada.

Apenas recorri a JUSTIÇA de meu país, para impedir a queda em território nacional, do maior símbolo erguido na Capital da República (Praça dos Três Poderes em Brasília) onde um Governador Nomeado e um arquiteto, queriam por abaixo o maior Símbolo da Pátria. O Mastro da Bandeira Nacional de Brasília.

Todo o mérito deste impedimento em não ver quedar o Majestoso Mastro erguido devo ao Poder Judiciário, que entendeu em boa hora, este entendimento pleiteado por um simples advogado do Rio de Janeiro, que se insurgiu a tamanho desrespeito. Ao Poder Judiciário é que devemos a nossas homenagens. Não quero, porém, deixar de dar as informações que solicita. Retransmito os fatos acontecidos à época, os guardo com carinho, e orgulho pela decisão conferida. Esta é a história.

Diante as inúmeras ameaças, do Governador do Distrito Federal, José Aparecido de Oliveira, apoiado pelo Arquiteto Oscar Niemayer, na mídia escrita, falada e televisionada, foi anunciada a derrubada do Majestoso Mastro erguido na Praça dos Três Poderes, em Brasília, pelos seguintes motivos:

1 - Era o símbolo da Ditadura Militar;
2 - Era o Símbolo da opressão política;
3 - Com a sua derrubada, construiriam ali um Monumento para abrigo das homenagens ao Guerrilheiro Lamarca e outros guerrilheiros, que lutaram pela “redemocratização do Brasil”.

Diante as alegações do Governador José Aparecido procurei saber qual a finalidade da construção do Majestoso Mastro, que era da égide do Governo Federal, por lei, ou seja, este Monumento estava sob a guarda do então Presidente da República, José Sarney, logo, o Governo do Distrito Federal, não poderia derrubar um Monumento, sem a devida aquiescência da Presidência da República.

Após esta comprovação, enviei ao Presidente Sarney, carta declarando que diante as ameaças do Governador do Distrito Federal, eu, cidadão brasileiro, entraria com Ação Judicial para impedir o desrespeito em ver tombar o Pavilhão Nacional, maior símbolo da Pátria, em terras brasileiras.

Três dias após, recebi em meu escritório, ligação telefônica de um Coronel lotado da Casa Militar da Presidência, pedindo um encontro para falar sobre o problema por determinação do Presidente Sarney, o que imediatamente me coloquei à sua disposição.

O Coronel chegou ao meu escritório às 11h00min do dia seguinte, para expor o seguinte problema: o Presidente Sarney, primeiro mandatário da Nação, na qualidade de civil, pós abertura política, estava preocupado com a Ação Judicial que seria distribuída por mim, pois esta atitude poderia influenciar no bom convívio entre o Poder Militar e o Poder Civil que estava se implantando, de forma democrática.

Disse ao Coronel Representante do Presidente, as seguintes palavras.

Se o Presidente Sarney me assegurar que o Mastro da Bandeira Nacional erguido na Praça dos Três Poderes, não será derrubado, eu não distribuirei a Ação para sua mantença. No dia seguinte, ligou-me o Cel, da Casa Militar do Presidente, dizendo: falei com o Presidente Sarney, ele me disse que transmitisse ao Senhor, que não haverá a derrubada do Mastro.

Respondi: se o Presidente me assegura que o Mastro não será derrubado, não lhe vou causar constrangimento entre o Poder Civil, e o Poder Militar. Não distribuirei a Ação Judicial para manutenção do Mastro.

Um ano após este compromisso firmado, a carga para derrubada do Mastro voltou à mídia, com dia e hora marcada para derrubada do Mastro, ou seja, dia 19 de novembro.

Indignado com a quebra de palavra do Presidente da República, liguei para o Coronel do Gabinete Militar da Presidência, dizendo-lhe: Coronel. O senhor me disse, que o Presidente lhe assegurou, que o Mastro da Bandeira Nacional da Praça dos Três Poderes não seria derrubado, pois a lei o colocava sob a égide da Presidência da República, e que ele não daria permissão para sua demolição.Como então, verbedeia o Governador marcando dia e hora para sua derrubada?

Respondeu-me o Coronel - Acontece, que pelo Decreto Presidencial recentemente publicado em D.O. a égide do Mastro passou para responsabilidade do Governador do Distrito Federal.

Respondi-lhe: Coronel, já presenciei covardias neste meu tempo de vida, mas partindo do Presidente da República sou debutante. É colocar lobo em galinheiro alheio. Estou seguindo para Brasília para distribuir a Ação Popular na tentativa de obstar, tanta torpeza política e, ideológica. Trata-se da Bandeira Nacional. Meus sentimentos a todos os brasileiros por possuir um presidente com “p” minúsculo.

Parti para Brasília, no dia seguinte, para Distribuir a AÇÃO CAUTELAR INOMINADA DE AÇÃO POPULAR, com pedido de liminar para obstar a queda do Mastro que sustenta a maior bandeira do mundo, (286 m²) que é símbolo de Brasília, e orgulho de todos os brasileiros de boa fé, amor à Pátria, representada por seus símbolos. Em 26 de agosto de 1986, o Poder Judiciário de Brasília, concede a Liminar, obstando a derrubada do Majestoso Mastro, da Praça dos Três Poderes, em matéria publicada no Jornal O GLOBO datado de 21/08/1986. Em, 05/09/1986, o Correio Brasiliense, publicou sob o título, “ADVOGADO QUER MANTER O MASTRO” matéria sobre o fato.

Em janeiro de 1987, o Jornal Letras em Marcha, publica reportagem de autoria do General-Exército Arnaldo José Luiz Calderali, em estudo do quanto perderia o Estado Brasileiro, com a derrubada do Mastro da Praça dos Três Poderes, se o objetivo do Governador, fosse levado a efeito, após a Sentença proferida pelo ilustres Desembargadores, em recurso promovido pelo Governador de Brasília, derrotado mais uma vez.

No dia 19 de novembro, (Dia da Bandeira) data marcada para a derrubada do Mastro, rumei para Brasília, presenciei a mais torpe das vinganças pelo desafeto da Ação Judicial impetrada: não havia sequer uma homenagem à Bandeira naquele local. Fiquei magoado e triste, pois ao pé do Mastro existe uma placa dizendo: “SOB A GUARDA DO POVO BRASILEIRO...”. TOMEI A SEGUINTE DECISÃO, NO LOCAL AOS PÉS DO MASTRO.

Escrevi em lágrimas no avião retornado ao Rio de Janeiro o que se segue, mas lá deixei um táxi de flores, onde eu, o taxista e uma guarda do monumento, cantamos o Hino à Bandeira, “BANDEIRA DO BRASIL, NINGUÉM TE MANCHARÁ, TEU POVO VARONIL ISTO NÃO PERMITIRA...”, homenageando o MAIOR SÍMBOLO DE NOSSA AMADA PÁTRIA BRASILEIRA, ornamentada e prestigiada por alguns brasileiros, representando todos os nacionais que aqui vivem em democracia plena.

É a Justiça de meu país, a quem cabe todas as homenagens.

Quero, porém também agradecer, a Academia Brasileira de Letras, ao Instituto dos Advogados Brasileiros, as Forças Armadas Brasileiras, que embora se mantivessem em silêncio, quanto à decisão do Presidente, individualmente, por seus representantes davam-me o conforto com apoio moral, finalmente, aos companheiros da Escola Superior de Guerra, e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra- ADESG. Aos que se omitiram o meu desprezo.

Obrigado eternamente, aos verdadeiros patriotas.



Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional

Às vezes me surpreendo com as idiotices propostas por algumas intelectualidades da esquerda. Ainda bem que como politico de esquerda ele é excelente arquiteto.

Entidade de juízes sofre ação por dívida

recebido por e-mail - 19 nov 10

Depois que a POUPEX ESCANCAROU AS PORTAS, para quem quizesse se associar e abrir POUPANÇA, vários integrantes, que eu saiba, e, pricipalmente, membros do ALTO ESCALÃO DO EXECUTIVO, JUDICIARIO, principalmente, começaram  as falcatruas.
Uma oportunidade, há anos que sou descontado regularmente nessa instituição,FAM,  fui tentar um financiamento de apartamento, apenas com a intenção de investimento, pois tenho, GRAÇAS ao Criador de todas as coisas, imóvel próprio e a primeira prenda do lar. 
Para não me alongar, exigiram que eu tivesse XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXX em poupança, e respondi ao cidadão, se eu tivesse esse dinheiro em poupança, não precisava de financiamento.

abraço  


Pinheiro Mossi

Folha de São Paulo - 12 Nov 10
Suspeita é que nomes de ao menos 235 magistrados tenham sido usados indevidamente em contratos fictícios
Juiz federal que presidia a Ajufer, que contraiu dívida de R$ 23 milhões, foi afastado ontem e afirma que é inocente

Todos são inocentes, até prova em contrário.  Mesmo que esta prova esteja escancarada, a olhos vistos.

FREDERICO VASCONCELOS
DE SÃO PAULO

A Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região), com sede em Brasília, acumulou uma dívida de R$ 23 milhões com a Fundação Habitacional do Exército (Poupex) e é alvo de uma ação de cobrança na Justiça.
Há a suspeita de que pelo menos 235 juízes tiveram seus nomes usados indevidamente em contratos fictícios. A associação reúne magistrados federais de 14 Estados.
A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, afastou ontem o ex-presidente da Ajufer, juiz Moacir Ferreira Ramos. Investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, ele renunciara ao cargo.
O CNJ vai investigar as gestões da Ajufer no período do convênio com a Poupex.
"Jamais me beneficiei de quaisquer desses empréstimos", afirmou em carta, na qual alega inocência.
No sábado, dia 6, o juiz federal Eduardo Cubas, que atua em Uruaçu (GO), pediu ao CNJ a intervenção na associação e a suspensão das eleições. Ele requereu que fosse vedado aos magistrados da atual diretoria da Ajufer ocupar cargos de gestão até o final da ação de cobrança, que tramita sob sigilo na 4ª Vara Federal no Distrito Federal.
O pedido de Cubas foi negado pela ministra Eliana Calmon. A eleição foi realizada no dia 8, tendo sido eleito Roberto Veloso, diretor na gestão de Ramos. Calmon decidiu que o CNJ não pode interferir nas questões eleitorais das entidades e deu continuidade às investigações.
"Não se sabe ao certo quantos juízes tiveram os seus dados utilizados de maneira aparentemente irregular", afirmou Cubas à Folha.
"Nós, juízes, fomos vítimas. É importante para a Justiça Federal e para a sociedade descobrir onde foi parar o dinheiro", diz o magistrado.
Cubas atribui sua decisão ao fato de ser um magistrado "envolvido com o combate à corrupção". Ele diz que "a imensa maioria dos juízes no Brasil é séria e honesta".
Ele juntou ao pedido enviado ao CNJ informações prestadas pela ex-presidente da Ajufer Solange Salgado, diretora financeira da entidade na gestão de Ramos.
Ela publicou, na rede interna dos juízes federais, longa mensagem que enviara ao presidente afastado: "Como você sabe, não exerci esta função na prática, não efetuei um pagamento referente à Ajufer, pois a confiança permanecia e sempre lhe entreguei os cheques da Ajufer previamente assinados por mim e você permaneceu fazendo os pagamentos".
Vários juízes estão recebendo comunicação da presidência da Ajufer, informando que seu nome consta de lista que o ex-presidente enviou à Poupex, citando o valor de cada suposta dívida.
A Poupex mantém convênios com vários tribunais e, também, com o CNJ.



Sobre a Previdência dos Militares

Recebido por e-mail - 17 nov 10

(Gerhard Erich Boehme)
No caso específico dos militares, desde os primórdios das Forças Armadas no Brasil, os militares enquanto vivessem recolhiam contribuições voluntárias, quer tivessem filhas ou não, para beneficiar a viúva e as filhas. Esse sistema era chamado de Montepio Militar.
Em 1960, o Governo resolve incorporar ao Tesouro os fabulosos recursos do Montepio Militar (que era propriedade privada dos militares) e, a titulo de compensação assume o compromisso de pagar a pensão militar em substituição ao Montepio Militar. Saliente-se aqui, que o Governo fez excelente negócio: incorporou uma fortuna ao Tesouro e comprometeu-se em desembolsar suaves prestações ao longo dos anos no pagamento de pensões.
Esse pagamento, ainda, era capitalizado pelas contribuições dos militares que deixavam para suas esposas e filhas os valores de 20 vezes a contribuição no caso de falecimento normal, 25 vezes no caso de falecimento em serviço e 30 vezes no caso de morte em campanha (guerra).
Esses valores recebidos, na verdade, eram pequenos e não raro as esposas e filhas de militares passavam necessidades quando a morte surpreendia o militar, principalmente para aquelas esposas e filhas dependentes de militares menos graduados.
Com o advento da constituição de 1988, outro golpe é aplicado em cima dos militares. É oferecido pelo governo, assim como para os funcionários civis, o pagamento da pensão integral na graduação ou posto do militar no momento de sua morte. Essa proposta resolvia os problemas das necessidades das famílias enlutadas, mas, em sua estrutura escondia um ardil contábil: as contribuições dos militares aumentaram desmesuradamente.
Em 29 de dezembro de 2000, nova alteração, e claro, mais um golpe. A contribuição aumenta mais (pensão para a esposa 7,5%, pensão para a filha 1,5% e fundo de saúde 2,7% dos vencimentos totais, perfazendo um total maior do que o recolhido pelos funcionários civis) e a obrigação de continuar esse recolhimento na inatividade (os militares são os únicos funcionários federais nessa situação). Esses fatos fazem com que os militares recolham as contribuições, em média, por mais de cinqüenta (50) anos.
Apesar de tudo, o governo tendo pleno conhecimento de toda essa realidade, não a divulga. A população do País ainda enxerga em cada militar um privilegiado, não raro exposto à execração pública. Onde o privilégio fica difícil de apontar (sem lembrarmos a penca de vicissitudes enfrentadas pelos militares ao longo da carreira) e o fato que a grande maioria dos países do mundo possuem um plano diferenciado de aposentadoria, com alguns privilégios, para os seus militares (no Brasil a aposentadoria dos militares também e diferenciada: é pior do que a dos funcionários federais civis, que nada mais pagam ao se aposentarem com vencimentos integrais).
Materializando essa situação, hoje, é mais ou menos essa: um Coronel, após mais de 50 anos de contribuição, (isso acontece em todos os postos ou graduações) contribui com R$ 960,00 mensais e ao falecer deixa uma pensão de R$ 8.000,00. Se essa retribuição fosse feita pelo critério anterior, ou seja, de 20 vezes o valor da contribuição, esse valor subiria para R$ 19.200,00. Um valor 120% maior. Em um plano de capitalização particular, durante 50 anos, essa importância seria consideravelmente maior.
Na nova reforma em gestação, novas perdas, com certeza, virão. Não temos sindicatos para defender os nossos interesses e não fazemos greves. Somos disciplinados e patriotas. Infelizmente os bravateiros são insensíveis e só conhecem os argumentos calcados na força.
Desse rápido estudo fica claro que o Governo, para resolver seus problemas de caixa, aplica seguidos golpes em cima dos militares. Nessa seqüência é plausível prever, num futuro próximo, o seguinte golpe: vamos matar todos os militares reservistas, reformados e os seus dependentes, pois esses velhinhos só dão prejuízos!
Pêsames aos brilhantes estrategistas Petistas, terroristas de ontem travestidos de políticos (péssimos) de hoje.
Agora vamos pensar nas aposentadorias milionárias de terroristas e assassinos, os quais sabiam a quem e por conta de quem lutavam, seguramente não era em favor dos brasileiros, queriam aqui nos impor uma ditadura, tal qual a que tivemos no lado mais triste da Alemanha durante os anos de 1947 e 1989.
Privilégios e benefícios são almejados por todos, e não custa lembrar um notório liberal francês e habilidoso por desmascarar as propostas socialistas surgidas na França na primeira metade do Século XVIII , que com sua frase foi sábio:
"O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo." (Frédéric Bastiat)



Está circulando na net o comentário abaixo como anexo:
Daí se conclui que a bandalheira com os direitos dos militares não pode ser a $talinácio e seus comparsas. Ela iniciou no governo do tão insensato Juscelino Kubitschek, teve prosseguimento com a "obrada" do "senhor diretas" (aquele que de tão bom nunca foi encontrado) com a cumplicidade dos chefes que não souberam defender seus subordinados, e teve mais um avanço com a edição da "MP do Mal" (legítima negociação entre estuprador e estuprado, onde o conjunto dos militares entrou na posição passiva) durante o governo do "principe da sociologia", aquele sábio que pediu para esquecerem tudo o que ele havia escrito. Com certeza, pelo que vem sendo divulgado pelo Marechal Genérico, a pá de cal será jogada em breve sobre os despojos da dignidade dos que dedicaram sua vida à Pátria e terão como fruto, quem sabe, uma inscrição na bolsa-miséria socialista.