"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, agosto 13, 2014

La crise en Ukraine creuse le fossé entre Russes et Occidentaux


mediaPartisans pro-russes à Donetsk, le 21 juin 2014.REUTERS/Shamil Zhumatov
Voici une nouvelle source de crispation entre la Russie, l’Ukraine et les pays occidentaux, la communauté internationale observe avec inquiétude la progression de plus de 260 camions blancs, partis mardi 12 août d’une base militaire de la région de Moscou. La Russie affirme envoyer un convoi humanitaire pour venir en aide aux populations démunies de l’Est de l’Ukraine. Le convoi fait route vers la frontière ukrainienne. A Kiev, les autorités sont sur le qui-vive. Le gouvernement ukrainien redoute une intervention militaire déguisée de la Russie. Plusieurs capitales occidentales ont, elles aussi exprimé leurs craintes à propos de ce convoi. L’affaire illustre une nouvelle fois, le fossé qui est en train de se creuser entre la Russie et les pays occidentaux.

Si l’aiderusse provoque autant de réticences, c’est que Moscou joue un rôle-clé dans cette crise ukrainienne : des chars, de l’artillerie lourde, des combattants continuent de transiter par la frontière russe pour alimenter la rébellion. Y a-t-il dans ce contexte des raisons de s’inquiéter d’une intervention militaire russe ?
« Le risque est réel. La Russie essaye d’une certaine manière de pousser Kiev à la faute, car sous couvert d’un envoi humanitaire, c’est bien une nouvelle forme d’intervention directe que cherche Moscou », explique Bruno Tertrais, maître de recherche à la Fondation pour la recherche stratégique, estimant que « la Russie ne peut se permettre de voir l’Ukraine reconquérir sa souveraineté sur l’ensemble de son territoire, sans réagir, à l’exception bien-sûr de la Crimée ».
Le convoi humanitaire russe, le 12 août, vers Voronej.REUTERS/Nikita Paukov
Violation du droit international
Les Etats-Unis et l'Union européenne ont prévenu la Russie que toute intervention, même humanitaire, dans l'est de l'Ukraine sans le consentement de Kiev serait « inacceptable » et constituerait une violation du droit international. La marge de manœuvre des Occidentaux est limitée. Mais, si l’usage de la force militaire n’est pas sur la table, l’escalade dans les sanctions n’est sans doute pas terminée, estime Jean-Sylvestre Mongrenier, chercheur à l'Institut français de géopolitique et chercheur associé à l’Institut Thomas More. « C’est une véritable épreuve de force », explique-t-il. « L’affaire ukrainienne doit être perçue comme un véritable point tournant dans les relations entre la Russie et l’Occident, ce qui signifie que l’on est au seuil de profondes révisions, des perceptions, des représentations. Les attitudes réciproques sont en train de changer, ce qui aura des retombées dommageables sur les relations économiques ».
La semaine dernière, Moscou a pris des mesures de rétorsion vis-à-vis des pays qui ont adopté des sanctions envers des personnalités ou des entités russes, en interdisant ou limitant les importations de produits agroalimentaires. Ce nouvel embargo aura des conséquences pour les exportateurs occidentaux, mais risque aussi de peser sur l’économie russe, qui importe 35% de sa consommation alimentaire, dont 10% de l’Union européenne.
« Pas de bonne option alternative »
« La Russie n’a pas de bonne option alternative », estime Bruno Tertrais. « On ne peut pas du jour au lendemain se tourner vers d’autres pays, d’autres continents, pour assurer ses approvisionnements alimentaires. Il est évident que la Russie souhaite se dégager de sa dépendance vis-à-vis de l’Europe, mais ça ne pourra pas se faire du jour au lendemain », analyse le chercheur, qui pronostique un retour des importations européennes en Russie d’ici quelques mois.
Pour autant, il n’y a pas lieu d’attendre une amélioration rapide des relations entre Vladimir Poutine et les Occidentaux, estime Jean-Sylvestre Mongrenier. La phase de refroidissement semble être partie pour durer : « Si on raisonne à un niveau plus global, ce qui me marque, c’est la détermination de Poutine. Pendant longtemps, on a voulu voir en lui un partenaire naturel de l’Occident, certes un peu rugueux, mais ce qui est évident aujourd’hui c’est qu’il n’est pas sur cette ligne. Il pense véritablement en termes de reconstitution d’une force d’opposition à l’Occident et il pose la Russie comme un Etat perturbateur, qui veut complètement réviser l’ordre des choses en Europe. »
Le président russe ambitionne de mettre en place dès l’an prochain une union économique eurasienne, vaste espace commercial que Vladimir Poutine rêve de voir concurrencer les Etats-Unis, l'Union européenne et la Chine. Selon ses vœux, l’Ukraine aurait dû y être une pièce maitresse.

L'évolution des frontières, sur le continent européen

Exército americano desenvolve bala que persegue alvo

Assuntos Militares - Geopolítica Internacional - domingo, 3 de agosto de 2014



Pesquisadas há anos, balas teleguiadas são consideradas o 'santo graal' da balística
Foram necessários seis anos e US$ 25 milhões para que o Exército americano tornasse realidade algo que antes só existia em filmes: uma bala que persegue seu alvo.

O protótipo acaba de ser testado com sucesso pela Agência de Projetos de Pesquisa em Defesa Avançada (Darpa, na sigla em inglês), braço militar americano responsável por desenvolver as armas do futuro.

O vídeo da agência mostra o disparo de um rifle de calibre .50 em que o atirador mira não no alvo, mas em outro ponto próximo. Mesmo assim, a bala ajusta seu curso. O vídeo pode ser visto no link: http://bbc.in/1AL9JMZ.

A nova munição é parte do projeto Artilharia de Extrema Precisão, que tem como objetivo "melhorar a eficácia de francoatiradores e a segurança das tropas, ao permitir que os tiros sejam disparados de uma distância maior", segundo a página do projeto.

"Cada disparo que não atinge o seu objetivo põe em risco a segurança das tropas, porque alerta para a sua presença e, potencialmente, expõe sua posição."

"Santo graal" da balística.O princípio por trás da tecnologia é relativamente simples. A bala recebe sinais enquanto ainda está no ar para que altere seu curso.

"A ideia de balas teleguiadas sempre foi considerada o santo graal da tecnologia de projéteis. Mas só recentemente ficaram disponíveis os microssensores que a tornam possível", diz Christopher Shepherd, professor de Ciência Forense da Universidade de Kent e especialista em balística.

"É uma tecnologia pioneira, apesar de já ser pesquisada há anos."

A tecnologia de sistemas teleguiados já havia sido aplicada a armamentos maiores, como mísseis, mas o sucesso não tinha sido ainda possível com munições menores.


"As armas de menor calibre oferecem um espaço limitado para estes tipos de mecanismos. A mudança de massa, e da distribuição de massa, em um projétil pode alterar significativamente o seu rendimento", afirma James Shackel, especialista em balística do Instituto Forense Cranfield.

No caso específico da bala inteligente, a Darpa mantém em segredo como funciona o sistema de direcionamento. Mas os especialistas têm algumas pistas.

"Anéis em torno da bala podem se contrair e expandir para alterar a distribuição de massa e o fluxo de ar na superfície da bala, o que pode fazer com que ela mude de posição", teoriza Shackel.

Mesmo assim, essa mudança de direção tem limites. E as balas de um rifle de calibre .50 são algumas das maiores dentre as munições menores.

"Provavelmente só será possível mudar a direção da bala em disparos mais distantes, devido à velocidade com que a bala se move", destaca Shepherd.

"O pequeno tamanho da bala também limita a capacidade de frear sua queda de forma significativa para facilitar uma mudança maior de direção."

Guerra modernaA deficiência do projeto está em que a tecnologia não pode ser aplicada a todos os tipos de conflitos atuais.

"A guerra moderna não é travada em campos de batalha como ocorria antes", afirma Shepherd.

De acordo com o especialista, as disputas de hoje ocorrem de duas formas. As primeiras são lutas urbanas, em contato próximo com o adversário. Nelas, este sistema seria inútil, dado o curto alcance das balas usadas.

O segundo tipo são aquelas travadas a longas distâncias, com atiradores em condições adversas, como a que opôs o Exército americano a militantes talebãs no Afeganistão, com campos montanhosos, pouca visibilidade e onde os alvos não estão na linha de visão.

"É um desafio para os atiradores usar a tecnologia atual em condições desfavoráveis, com vento forte e poeira", afirma a página oficial da Darpa.

"O novo sistema ajudará a disparar tiros a uma distância maior e atingir um alvo que talvez não esteja na linha de visão, mesmo que isso só ocorra em alguns poucos casos."

BBC - Brasil