Acompanhe as fotos da expedição no Diário de Bordo
"O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes inovações e belas reformas que se lhe consagrem." Rui Barbosa
Friedrich Nietzsche
sábado, janeiro 16, 2010
Desafiando o Rio-Mar: Diário de Bordo
Acompanhe as fotos da expedição no Diário de Bordo
A verdade acerca do sofrimento do Haiti
resistir info - 15 jan 10
Mesmo no seu momento de absoluta devastação, o Haiti, o país mais pobre do hemisfério ocidental, ensina ao resto do mundo algumas verdades valiosas.
Esta nação insular do Caribe com nove milhões de habitantes tem neste exacto momento um terço da sua população privada de abastecimentos básicos de comida, água, remédios ou abrigo. No piscar de um olho, o terramoto que atingiu o país enterrou uma capital de três milhões de pessoas sob entulho, pelo que a contagem final de mortos pode ir de 100 mil a 500 mil pessoas. Assim, sem mais nem menos.
Tal como o fecho da porta do estábulo proverbial após a fuga do cavalo, os EUA e outras potências mundiais estão a prometer o envio de ajuda de emergência ao Haiti. É bem intencionado, sem dúvida. Mas onde estava a ajuda e a assistência ao desenvolvimento económico ao Haiti – mais da metade da população vive com US$1 por dia e 80 por cento é classificada como pobre – nos anos anteriores a esta calamidade?
A pobreza do Haiti – tal como a de outros países pobre atingidos por desastres naturais – deixa o seu povo totalmente exposto à espécie de devastação que se abaste sobre ele. E sem dúvida a pobreza do Haiti não é apenas um bocado de má sorte ou alguma coisa fundamentalmente errada quanto aos seus recursos naturais e ao seu povo. O país tem sido mantido subdesenvolvidos por décadas de interferência política e económica de Washington a fim de assegurar que esta antiga colónia de escravos continue a servir como uma fonte barata de exportações agrícolas para os EUA e como uma fonte de trabalho semi-escravo para corporações americanas que fabricam têxteis e outros bens de consumo.
Enquanto Washington gasta US$1.000 mil milhões em guerras alegadamente para combater a ameaça do terrorismo, os pobres do Haiti – cuja economia é avaliada em US$7 mil milhões – mostram-nos uma sóbria perspectiva do que é uma ameaça real. Vivemos num mundo físico onde inundações, tsunamis e terramotos acontecem. Estes desastres ceifam muito mais vidas do que as ameaças que obcecam os EUA e com as quais gastam muito mais dinheiro. Pode imaginar quantas vivas poderiam ter sido salvas no terramoto do Haiti se uma fracção do dinheiro dissipado em guerras fúteis houvesse sido dirigida ao desenvolvimento económico e social daquele país?
Naturalmente, a moral e a lógica sensata desta ideia não se aplica num mundo ditado pela política externa de Washington. Isto é assim devido aos imperativos e à lógica do capitalismo conduzido pelos EUA, o qual exige que países como o Haiti sejam mantidos num estado de pobreza em prol do lucro corporativo e que exige a fixação de ameaças ilusório para encobrir a sua necessidade de controlar recursos geopolíticos (principalmente energia). Esta é a face verdadeira do sistema económico que Washington e seus aliados impõem ao mundo. E o Haiti arrancou a máscara desta cara feia.
A angustiante aflição e o sofrimento do Haiti ensina-nos ainda outra coisa. Relatos de cortar o coração de ruas cheias de cadáveres e sangue a escorrer de debaixo do entulho, crianças a chorarem pelos pais, pais a escavarem com os seus dedos à procura dos filhos, o som de vozes moribundas a encherem a escuridão da noite. Isto é o horror de centenas de milhares de pessoas subitamente afundadas no sofrimento. Alguns observadores compararam o que aconteceu no Haiti às consequências de uma bomba atómica. De modo que da próxima vez em que numa manhã de domingo um porta-voz de Washington acenar em fóruns de chat com planos para obliterar o Irão – a outra "ameaça séria" (o que quer dizer nenhuma ameaça séria) – deveríamos recordar: isto é ao que se assemelha o sofrimento humano em escala maciça.
O original encontra-se em http://globalresearch.ca/index.php?context=va&aid=16964
O VERDADEIRO INIMIGO
Veja este filme já, antes que o eliminem.
escrito por José Alberto, Porto Rico
O fantasma das falsificações nas eleições presidenciais no país volta a pairar no país
Publicada por Jose Milhazes
Em 2004, foi necessário realizar uma terceira volta das eleições presidenciais, pois os tribunais constataram ter havido falsificação na contagem dos votos a favor do então primeiro-ministro Victor Ianukovitch. A oposição, dirigida pelo actual Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, saiu para a rua em massa, obrigando à realização de uma volta que não estava prevista na lei.
A Comissão Eleitoral Central da Ucrânia promete boletins com tantos níveis de segurança que “praticamente é impossível a sua falsificação”, mas os principais problemas residem na forma como se vota e como contam os votos.
Segundo a lei ucraniana, os eleitores podem pedir para votarem em casa, alegando incapacidade física. Isso é feito sem que eles apresentem qualquer tipo de atestado médico. Ora, alguns analistas receiam que possam ocorrer falsificações durante as movimentações das urnas.
“Trata-se de um número demasiadamente baixo de eleitores que votam assim. Por isso, o “voto em casa” não terá grande influência no resultado das eleições”, considera o politólogo Nikolai Polichuk.
O analista político Vladimir Dolin reconhece que essa poderá não ser a forma mais importante de falsificação dos resultados, mas sublinha que “há outras”, por exemplo, a lei permite que os leitores sejam inscritos nos cadernos eleitorais no momento da votação e, habitualmente, as maiores falsificações têm lugar durante a contagem dos boletins.
Em todo o caso, os principais candidatos à vitória na primeira volta: Victor Ianukovitch, dirigente do Partido das Regiões, e Iúlia Timochenko, primeira-ministra da Ucrânia, começaram a “contar as espingardas”.
“Se forem detectadas falsificações, iremos para os tribunais”, declarou Timochenko, sublinhando que 07 dos 15 membros da Comissão Eleitoral Central “representam os interesses de Ianukovitch”.
“Iúlia Timochenko controla o Tribunal de Apelação, enquanto que o Supremo Tribunal tende para Ianukovitch. Tanto uma como outro tentam ganhar terreno no campo dos tribunais, pois eles poderão ser muito importantes no caso de dúvidas”, considera Nikolai Polichuk.
Victor Ianukovitch, alegando as celebrações da sua vitória na primeira volta, já reservou, para Domingo, a mítica Praça da Independência, no centro de Kiev, onde os seus adversários, através de gigantescas manifestações populares, lhe retiraram a vitória em 2004, durante a chamada “revolução laranja”.
O actual Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, optou pela Praça de Santa Sofia, também no centro da capital, embora sejam praticamente nulas as possibilidades de ele vencer na primeira volta.
“Iúlia Timochenko não tem lugar marcado, mas não lhe será difícil arranjá-lo caso considere ter havido falsificação nas eleições”, considera Vladimir Dolin.
Porém, desta vez, os analistas políticos não esperam longas manifestações, pois consideram que o eleitorado está “cansado” e “desorientado”.
“A população está desorientada. Em 2004, era claro o confronto entre a oposição, encabeçada por Iuschenko e Timochenko, e o poder, representado pelo primeiro-ministro Ianukovitch. Hoje, todos eles representam o poder, passado ou presente”, sublinha Polichuk.
Dezoito candidatos para um só cargo de Presidente do país
Publicada por Jose Milhazes
Há candidatos para todos os gostos políticos e sociais dos 37 milhões de eleitores: desde o actual Presidente da Ucrânia, Victor Iuschenko, cujas possibilidades de vir a ser reeleito são praticamente nulas, até Vassili Gumeniuk, que mudou de apelido para Protivsikh (ContraTodos) a fim de conquistar o apoio de todos os descontentes com a grave situação política, económica e social que o país atravessa.
Quinze dos candidatos são homens: Além de Iuschenko e Protivsikh, na maratona eleitoral participam Alexandre Pabat, economista; Arseni Iatsniuk, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e ex-presidente da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia; Victor Ianukovitch, antigo primeiro-ministro e dirigente do Partido das Regiões; Oleg Tiagnivok, líder do bloco nacionalista “Liberdade”; Serguei Tiguipko, ex-ministro da Economia e, actualmente, banqueiro ; Piotr Simonenko, primeiro-secretário do Partido Comunista; Oleg Riabokon, advogado; Serguei Ratuchniak, homem de negócios; dirigente do Partido Socialista e antigo presidente da Rada Suprema; Vladimir Litvin, actual dirigente do Parlamento da Ucrânia; Iúri Kostenko, antigo ministro da Ecologia e Segurança Nuclear, líder do Partido Popular; Anatoli Gritzenko, ex-ministro da Defesa e Mikhail Brodski, homem de negócios e dirigente do Partido dos Democratas Livres.
As mulheres estão representadas por: Iúlia Timochenko, primeira-ministra da Ucrânia; Liudmila Suprun, advogada e empresária, e Inna Bogoslovskaia, advogada e deputada da Rada Suprema.
Segundo as últimas sondagens, Ianukovitch e Timochenko deverão passar à segunda volta com, respectivamente, 35-40 e 17-20 por cento dos votos.
“Não se deve dar importância ao grande número de candidatos, pois a maioria persegue os seus interesses pessoais, não pretendem ser eleitos presidente, mas precisam de publicidade”, disse à Lusa, por telefone, o economista ucraniano Serguei Tchevtchenko.
Segundo ele, “a campanha eleitoral foi enfadonha, pois não surgiram ideias novas”.
“A campanha foi cinzenta, não surgiram novas forças e falhou também a tentativa de criação de uma terceira força que possa competir com Ianukovitch e Timochenko”, considera o politólogo Nikolai Polichuk, em declarações por telefone à Lusa.
De Sanctis vai ficar isolado?
Blog do Luis Nassif - 16 jan 10
Do Estado
De Sanctis fica cada vez mais isolado
Fustigado implacavelmente pela defesa de empresários, políticos e doleiros, todos seus réus, Fausto Martin De Sanctis atravessa etapa conturbada de sua carreira de juiz criminal federal. Em apenas um mês ele sofreu três reveses e perdeu o comando de investigações sobre casos emblemáticos – MSI-Corinthians, Satiagraha e Castelo de Areia. Em seu gabinete, mantém o silêncio. Mas não esconde seu inconformismo. Advogados conceituados, defensores dos alvos de De Sanctis, atribuem-lhe abusos e decisões sem respaldo em provas. A tese ganha corpo entre ministros de tribunais superiores e desembargadores do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3), ao qual está afeta a 6.ª Vara Criminal Federal, da qual De Sanctis é o titular.
Colegas de toga avaliam que De Sanctis sofre um massacre. Antes respaldado publicamente por mais de uma centena de magistrados – quando, em julho de 2008, ousou desafiar o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, e mandou prender duas vezes o banqueiro Daniel Dantas – agora ele está praticamente isolado. Até recebe e-mails generosos, gente que lhe declara solidariedade. Mas já não há mais mobilizações e atos públicos de apoio, nem abaixo-assinado em sua defesa.
Ricardo de Castro Nascimento, presidente da Associação dos Juízes Federais em São Paulo, considera que não há espaço para politizar o cerco a De Sanctis. “Estamos tratando de decisões jurisdicionais, temos de respeitá-las. Por mais que eu estranhe decisão que impeça a investigação é certo que isso ocorre todo dia no fórum. Reforma de decisão judicial é comum. A gente tem de ter cautela. De Sanctis é profissional íntegro. Mas o fato é que no caso anterior (Satiagraha) houve ameaça de procedimento disciplinar contra ele, o que nos parecia um atentado à independência da magistratura. Agora não vejo um viés de perseguição a De Sanctis. Os juízes não abandonaram o amigo.”
viaDe Sanctis fica cada vez mais isolado – Nacional – Estadão.com.br.
O inquérito no Detran-SP
Blog do Luis Nassif - 16 jan 10
Da Folha
Delegados são suspeitos de fraude no Detran
Suspeita é que os quatro policiais investigados tinham ligação com empresas de informática, contratadas sem licitação
Sistemas digitais Gever (para veículos) e Gefor (para condutores) foram criados em 2001 e 2002 e deveriam coibir fraudes no Detran-SP
ANDRÉ CARAMANTE
DA REPORTAGEM LOCAL
A Corregedoria da Polícia Civil de SP e o Ministério Público Estadual investigam o envolvimento de quatro delegados que atuaram no Detran (Departamento Estadual de Trânsito) na contratação, sem licitação, de ao menos 13 empresas de informática responsáveis pelo sistema de registro de veículos e de formação de motoristas.
A principal suspeita é a de que os delegados Antonio Carlos Bueno Torres, Gilson Cezar Pereira da Silveira, José Brandini Júnior e o hoje aposentado José Francisco Leigo tinham ligações com as empresas, que colhem dados repassados por autoescolas e despachantes de todo o Estado para o Detran.
Para usar os sistemas, autoescolas e despachantes pagam taxas às empresas provedoras dos sistemas chamados Gever (para veículos) e Gefor (condutores). A investigação não sabe até hoje quanto nem para onde foi o dinheiro arrecadado pelas empresas.
Os dois sistemas foram implantados entre 2001 e 2002, quando os quatro delegados estiveram à frente do Detran.
Gever e Gefor são ferramentas digitais obrigatórias para a transmissão de dados colhidos por autoescolas e despachantes do Estado para a base de registros de veículos e condutores do Detran, gerida pela Prodesp.
Como o sistema é considerado falho e tem brechas que possibilitam fraudes, já está sendo substituído pelo Detran.
Além dos delegados e das empresas, funcionários da Prodesp (órgão de processamento de dados do Estado) também são investigados.
Os delegados são investigados pelos crimes de prevaricação (prejudicar o serviço público em benefício pessoal) e dispensa de licitação.
A investigação, iniciada em novembro de 2008, ainda não conseguiu descobrir qual o critério usado pelos suspeitos para a escolha dos sistemas nem qual a empresa o criou.
Para usar o Gever, um despachante paga mensalidade de R$ 20 e, a cada inserção de dados de veículo ou consulta, a taxa é de R$ 2,85. As autoescolas pagam R$ 78 por mês e, para cada novo motorista ou renovação de CNH, são R$ 2,30.
Só com as mensalidades para usar os sistemas, a arrecadação das empresas provedoras fica por volta dos R$ 500 mil, pagos pelas 3.957 autoescolas do Estado e 4.000 despachantes.
O grosso da arrecadação está nas taxas por CNH ou cadastro de veículo. Há despachantes que fazem mais de 500 documentos desses por mês.
Quando alguns despachantes começaram a questionar o sistema em outubro de 2007, o então diretor do Detran, delegado Ruy Estanislau Silveira Melo, respondeu à Promotoria da Cidadania não existir contrato entre as empresas provedoras dos sistemas e o órgão. Segundo o delegado Melo, a relação era direta entre as empresas de informática e a Prodesp.
O único contrato entre Detran e Prodesp para a gestão dos sistemas que consta na investigação foi assinado em julho de 2008, após descoberto esquema de venda de CNHs, em junho daquele ano. O contrato é de R$ 40 milhões.
viaFolha de S.Paulo – Delegados são suspeitos de fraude no Detran – 16/01/2010.
Será que lá vão pedir o impeachment do Serra como queriam o da Ieda por aqui?
Ásfora se enganou na sua liminar
Por Rogério Faria
Nassif,
Veja:
MPF/SP lamenta decisão do STJ que suspendeu ação contra dirigentes da Camargo Correa
15/1/2010 14h54
Para procuradora responsável pelo caso, Superior Tribunal de Justiça foi induzido a erro por advogados ao deferir liminar em habeas corpus sem ouvir o MPF
Em nota à imprensa, a procuradora da República Karen Louise Jeanette Kahn lamenta a decisão do Superior Tribunal de Justiça que suspendeu ontem (14.01.10) toda a Operação Castelo de Areia e, consequentemente, os três processos judiciais e inquéritos oriundos da investigação. Leia a seguir a íntegra da nota.
NOTA À IMPRENSA
O Ministério Público Federal, ciente da suspensão liminar da Operação Castelo de Areia, por decisão do Superior Tribunal de Justiça, esclarece que sua atuação, durante toda a investigação e processamento dos feitos em curso contra o Grupo Camargo Correa, doleiros e autoridades públicas envolvidas, foi inteiramente pautada na legalidade, fornecendo à Justiça Federal todos os elementos necessários à concessão de medidas constritivas, como a interceptação telefônica, que acabou sendo deferida, pelo juízo de forma legal e fundamentada.
Com efeito, tal medida judicial teve origem em informações fidedignas produzidas por réu-colaborador em outro feito judicial, não em denúncia anônima simplesmente. A interceptação igualmente se sustentou em fortes elementos de prova colhidos no âmbito da Operação Downtown, em curso na 2ª Vara Criminal Federal, onde se revelava a forte atuação de doleiro co-réu na Operação Castelo de Areia, que realizava câmbio paralelo com diretores do grupo, viabilizando a remessa clandestina de fortunas ao exterior.
Em suma, a medida judicial não decorreu de qualquer arbitrariedade, mas sustentou-se em forte respaldo fático, amplamente corroborado pelo Ministério Público Federal, e, posteriormente, reconhecida como lícita pelo próprio TRF da 3ª Região, quanto à sua legalidade para a deflagração da ação policial, que resultou no ajuizamento de ações penais e novas representações criminais para todo o Brasil, visando à abertura de outras investigações criminais e cíveis contra os envolvidos.
De outro lado, mesmo que verdadeira fosse a tese da denúncia anônima, levantada e rebatida pela defesa, como insuficiente para instruir o deferimento de uma interceptaçao telefônica, é certo que tal meio de comunicação anônimo de notícia crime às autoridades de investigação tem tido papel fundamental na apuração de crimes graves, como tráfico de drogas, homicídios, quadrilhas de sonegadores, de contrabandistas, dentre outros, viabilizando a prisão de suspeitos e a instrução de inúmeras interceptações telefônicas que resultam em exemplares condenações e prisões, por parte da Justiça Federal de primeiro grau, em especial. Do contrário, inútil seria todo o esforço do poder público e os gastos com a implementação de sistemas de disque-denúncia, de proteção a testemunhas e de delação premiada, e que hoje, pelo que se vê, vem sendo francamente desprestigiado, com amplo desestímulo à colaboração dos cidadãos para com a Justiça.
Por fim, a mesma medida judicial, requerida pela Polícia e pelo MPF, e que teve a sua execução devidamente acompanhada, em nenhum momento abrigou a utilização de senhas genéricas por parte da Polícia Federal, conforme falsamente veiculado à imprensa e ao STJ. Ao contrário, a Justiça de primeiro grau sempre teve, por cautela, a concessão de senha específica e individualizada para acesso a dados de um único investigado, apenas evitando a sua divulgação a concessionárias de telefonia, com o fim de evitar vazamentos, como já ocorridos, por exemplo, na Operação Têmis, em que investigados acabaram foragidos.
Portanto, o Ministério Público Federal vem, de forma criteriosa e responsável, participando do início e do desenrolar das investigações, cuidando para que a sua legalidade seja estritamente observada, como, de fato, o foi.
Tais fatos, porém, não chegaram, sob a real versão e com o necessário detalhamento, ao conhecimento do ministro responsável pela medida liminar, antes de se ouvir o MPF, mas as informações da defesa foram-lhe produzidas de forma distorcida e enganosa, na incessante busca de se impedir a investigação e processamento de fatos gravíssimos, que envolvem grupos empresariais de grande poderio econômico, a prática contumaz do desvio de verbas públicas e a estreita e suspeita relação com autoridades públicas brasileiras.
Convicto, porém, da sua legal atuação, da ação da Polícia Federal em São Paulo, da Justiça de primeiro grau, bem como do Tribunal Regional da 3ª Região, o Ministério Público Federal buscará a recomposição do quadro jurídico e fático que a defesa do grupo Camargo Correa busca, incessantemente, e por todos os meios, aniquilar, devendo interpor os recursos que se entenderem cabíveis.
São Paulo, 15 de janeiro de 2010
KAREN LOUISE JEANETTE KAHN
PROCURADORA DA REPÚBLICA
A OMS sob suspeita
Blog do Luis Nassif - 16/01/10
Por LUKA
Mais da gripe suína. Será que no Brasil não poderíamos acrescentar a participação da imprensa? Os laboratórios são grandes anunciantes.
OMS está sob suspeita de laços com laboratórios na gestão da gripe A
Valor Online
SÃO PAULO – A Organização Mundial da Saúde (OMS) está sob pressão crescente de governos e entidades na Europa, sob suspeita de colusão com a indústria farmacêutica no caso da gripe A (H1N1). Graças à venda maciça de vacinas para combater uma pandemia, os laboratórios podem obter até US$ 10 bilhões de lucros suplementares.
Enquanto a pandemia chega ao seu fim, sem os estragos previstos por especialistas, os governos acumulam medicamento e a ira aumenta sobre os gastos. França, Alemanha, Espanha, Holanda, Estados Unidos tentam revender seus excedentes ou romper os contratos feitos com os laboratórios farmacêuticos.
A situação chegou agora a tal ponto que o Conselho da Europa, que reúne 47 países do Velho Continente, abriu uma investigação excepcional sobre a influência que teria exercido a indústria farmacêutica sobre a OMS, que decretou a pandemia e a elevou ao nível mais elevado de grau de alerta, fazendo os governos se prepararem para o pior.
Na segunda-feira, o Conselho da Europa iniciará a investigação. Na quarta-feira, os laboratórios Sanofi Pasteur, Novartis, GlaxoSmithKline e Baxter serão interrogados no Senado francês. O Parlamento russo (Duma) também abriu uma investigação por “corrupção” e chegou a ameaçar se retirar da OMS.
As denúncias contra a OMS começaram a se propagar depois que um membro da comissão de saúde do Conselho da Europa, o médico e epidemiologista alemão Wolfgang Wodarg, não hesitou a fazer uma denúncia sobre “um dos maiores escândalos médicos do século”.
“Os laboratórios farmacêuticos organizaram essa psicose”. Ele questiona “laços incestuosos” entre a OMS e os laboratórios. Segundo ele, “um grupo de pessoas na OMS está associado de maneira muito estreita com essa indústria”.
Para Wodarg, tudo começou com a gripe aviária de 2005-06, quando a indústria farmacêutica se comprometeu a produzir rapidamente uma vacina em caso de alerta. “Isso deu lugar a negociações entre as firmas e os governos. De um lado, os laboratórios se comprometiam a estar prontos. De outro, os governos asseguravam que comprariam tudo. No final, os laboratórios não assumiam nenhum risco economico.”
De acordo com o jornal Tribune de Genève, um estudo do banco americano JP Morgan estima que a venda de vacinas A (H1N1) vai permitir a Glaxo, a Novartis e a Sanofi um lucro suplementar de US$ 7,5 bilhões a US$ 10 bilhões.
A diretoria da OMS promete uma avaliação sobre a maneira como administrou a pandemia. Os trabalhos começam na segunda-feira. Mas Keiji Fukuda, conselheiro especial da OMS, tratou de reagir.
“Não, não superavaliamos os riscos do perigo do vírus. Não, não mudamos de definição da pandemia unicamente para agradar aos laboratórios farmacêuticos. Não, não estamos sob influência. Nós dispomos de medidas internas para evitar conflitos de interesse,”
Outro problema é o vinculo entre a OMS e o ESWI, grupo de trabalho científico europeu sobre a gripe, que é financiado pelos mesmos laboratórios que são interrogados no Senado francês.
O próprio modo de financiamento da OMS, metade privado, metade público, está sendo questionado por suposta opacidade.
(Assis Moreira | Valor)
Rico não vai em cana. Viva o Brasil !
O jornal nacional de ontem a noticiou o congelamento do investigação sobre a Camargo Corrêa pelo corajoso Juiz Fausto De Sanctis de forma singular.
Depois que o repórter César Tralli saiu do ar, Renata Vasconcelos leu numa “nota pé” para relacionar todas as formas de “congelamento” a que foram submetidas as ações que o corajoso Fausto De Sanctis empreendeu para botar rico na cadeia.
Clique aqui para ir ao jornal nacional.
Deu a impressão de que corajoso De Sanctis não acerta uma.
Todas as investigações dele são um desastre: Corinthians, Satiagraha e Camargo Corrêa.
Que juizinho de quinta !
Na verdade, trata-se de um juiz que tem uma peculiaridade.
Ele põe rico na cadeia.
E, como se sabe, o Código Penal no Brasil foi feito para tirar rico da cadeia.
Não serve para botar – só para tirar.
E o PiG (*), ou seja, o jornal nacional, reproduz isso com a suavidade elegante da Renata Vasconcelos: que loucura esse De Santcis.
De Sanctis tem a mania de querer botar rico na cadeia.
Onde ele pensa que está ?
Numa democracia ?
Que absurdo !
Viva o Brasil !
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Prefeitos reclamam que Sabesp não avisou sobre abertura de comportas
O Conversa Afiada reproduz comentário do amigo navegante Marcelo Teixeira:
Enviado em 15/01/2010 às 7:43
Zé Alagão e o “Xoke de Gestaum”:
Prefeitos reclamam que Sabesp não avisou sobre abertura de comportas
Agência Brasil
SÃO PAULO – Prefeituras da região de Atibaia (SP) se queixaram nesta quinta-feira (14) que não foram avisadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) sobre a abertura das comportas dos reservatórios do Sistema Cantareira. Isso, segundo as administrações municipais, causou aumento da vazão dos rios que cortam a região, no início de janeiro, e alagou alguns bairros das cidades, prejudicando centenas de famílias.
“Nunca houve um preparo por parte da Sabesp para uma situação de cheias. Ao longo dos anos houve a preocupação com o período de seca. Nós, municípios, não fomos avisados. Era muita remota a possibilidade de aumento de vazões por conta de cheia, porque essa é uma realidade nova” afirmou, em entrevista à TV Brasil, a prefeita de Piracaia, Fabiane da Costa Santiago.
Para o prefeito de Atibaia, a preocupação com a falta de água nos últimos anos deixou despreparada a região para uma situação de excesso água. “Até hoje se pensava apenas em falta de água. Todas as ações foram desenvolvidas para que houvesse maior produção de água com o menor consumo. Hoje, estamos em uma situação totalmente diferente. Temos excesso de água e não havíamos discutido isso nos últimos anos.”.
Zé Alagão quer fazer de conta que FHC nunca existiu
Saiu na manchete do Estadão de hoje.
(Foi o único jornal do mundo que colocou o Haiti na sub-manchete !)
Serra não vai fazer oposição a Lula.
Quem vai fazer oposição a Lula é o deputado Sérgio Guerra, presidente dos tucanos.
Interessante.
É o primeiro candidato da oposição que não quer fazer oposição.
Serra tem medo do Lula.
Ele vai fugir do Lula.
E fazer de conta que FHC não foi presidente por oito anos.
E fazer de conta que ele, Serra, não foi Ministro do FHC.
Ele quer apagar FHC da História.
Porque sabe que Lula vai pendurar o FHC no pescoço dele.
Para fugir disso, Serra diz que não vai debater o passado, mas só o futuro.
Ele pensa que o Lula vai deixar: e vai discutir só o futuro.
O Serra pensa que o Lula é bobo.
Paulo Henrique Amorim
STJ suspende processo de De Sanctis
Deu no Última Instância:
Em caráter provisório, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) suspendeu o andamento de mais uma ação resultante de polêmicas operações da Polícia Federal. Depois da Satiagraha, foi a vez da Castelo de Areia ser suspensa. A ação contra três diretores da empresa Camargo Corrêa está bloqueada dois dias depois de ser aberta pelo juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Acampamento / Comunidade Boa Vista
Por Hiram Reis e Silva, Barcelos, Amazonas, 07 de janeiro de 2010.
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
Acordei às 5h30min e mantive a rotina diária de desmontar o acampamento, carregar o caiaque e tomar um banho de rio. Tomei um café preparado pelo nosso piloto.
- Partida para Comunidade Boa Vista (03 de janeiro)
Partimos, com a equipe de apoio menos afoita e mais preocupada em seguir a rota proposta para não nos separarmos, já que as numerosas ilhas do maior arquipélago fluvial do mundo – Mariuá - determinavam uma navegação mais cuidadosa. Novamente, os areais aumentavam o percurso, exigindo mais de nosso preparo físico e mental. Os ventos de proa fizeram surgir os banzeiros que, embora fossem facilmente vencidos pelo caiaque oceânico, exigiam mais força do canoísta e uma perícia de nosso piloto para manobrar o tosco ‘bongo’.
- Comunidade Baturité
Depois de usufruirmos a tranquilidade de um longo furo, avistamos a Comunidade Baturité no alto do ‘Paredão’, um barranco enorme de seus trinta metros de altura. Abastecemos com a água cristalina do poço da comunidade, compramos algumas bananas e admiramos alguns artesanatos ribeirinhos que são vendidos para os turistas estrangeiros que frequentam o Rio Negro Lodge.
- Rio Negro Lodge
Chegamos ao Rio Negro Lodge na hora do almoço. O seu gerente, Mark Cobos, gentilmente nos ofereceu um almoço e um refrigerante gelado, que só quem passou seis a oito horas sob o sol inclemente pode aquilatar o valor. O Hotel abriga os aficionados pela pesca desportiva, principalmente do Tucunaré. As primorosas instalações com cabanas individuais e complexo de lazer, complementado com cozinha de fartos produtos regionais, justificam sua fama internacional. O dono é o norte-americano Phillipe Aron Marsteller, representante da Amazon Tours no Brasil. O complexo inclui o barco ‘Amazon Queen’ e uma frota de 30 lanchas usadas para a pesca esportiva.
Infelizmente, existe um lado sombrio por trás do empreendimento. Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), os proprietários proíbem os moradores dos sítios vizinhos de caçar, ameaçando-os com a polícia e apreensão de suas armas, além de pressionarem os nativos a abandonar os seus sítios, com a alegação de ter comprado uma extensa faixa de terras, na qual estariam incluídos os sítios vizinhos.
A Câmara Municipal de Barcelos aprovou a Lei nº 359 de 02/12/1997, que obrigava o proprietário a apresentar, no prazo de 180 dias de sua promulgação, um Projeto Ambiental. A exigência nunca foi cumprida, tornando automaticamente sem efeito a concessão, fazendo retornar a área de terras ao Patrimônio Municipal. Considere-se ainda que o projeto está inserido nos limites de uma área de proteção ambiental municipal (a APA Mariuá).
- Hotel Rio Negro Lodge é suspeito de biopirataria
Náferson Cruz - Especial para o Amazonas EM TEMPO - Sábado, 18 de Abril de 2009
“Uma operação conjunta entre a Receita Federal, Marinha do Brasil e o Ibama resultou na multa de R$ 2,7 milhões ao hotel de selva Rio Negro Lodge que mantinha um zoológico clandestino e um laboratório de biologia pirata. O proprietário do hotel de selva Rio Negro Lodge é o norte-americano Philip Aron Marsteller.
A operação aconteceu no período de 24 de março a 8 de abril na calha do rio Negro, próximo ao município de Barcelos, a 470 quilômetros de Manaus, mas somente agora foi divulgada pela Receita Federal.
Segundo o auditor fiscal da Receita Federal no Amazonas, Ricardo Pereira, o hotel foi alvo de investigação por conta dos produtos e máquinas importadas adquiridas pelo seu proprietário, além de manter em cativeiro animais silvestres, alguns em processo de extinção, em um pequeno zoológico.
‘No laboratório havia vários microscópios e lâminas com insetos, raízes, flores e plantas da Amazônia. Ainda não sabemos o motivo das pesquisas que vinham sendo realizadas’, explicou o auditor fiscal.
Ele explicou que as mercadorias eram compradas de forma ilegal e que, há quatro anos, tramita na Justiça um processo de operação ilegal de compra de mercadorias contra o dono do hotel. ‘Ele sonegava o imposto e isso se caracterizava como contrabando’, afirmou Pereira’ ”.
- Comunidade de Cumaru
Passamos pela Comunidade de Cumaru cujo presidente, o Senhor Raimundo Batista, nordestino de nascimento, veio com os irmãos na década de setenta para o norte e, após servir no 6º Batalhão de Engenharia de Construção (Boa Vista - RR), na década de oitenta, casou com uma nativa, estabelecendo-se em Cumaru. Raimundo neutralizou um movimento local que pretendia que a área fosse demarcada como indígena, uma manobra que vem sendo perpetuada sistematicamente por comunidades que se ‘dizem’ indígenas e recebem o beneplácito da FUNAI.
Raimundo mostrou outro caminho para a Comunidade e, com o apoio do ITEAM (Instituto de Terras do Estado no Amazonas), conseguiu que as famílias tivessem seus lotes demarcados em áreas de 25 a 35 hectares e devidamente titulados. O nordestino empreendedor trabalha duro para fazer com que seu belo sítio seja o mais produtivo da área, ao contrário de seus preguiçosos vizinhos. Aplicando as devidas técnicas apreendidas junto aos técnicos agrícolas, o Presidente da Comunidade Cumaru mostra que se pode extrair da terra arenosa o sustento da família. A Comunidade se ressente de uma escola de alvenaria e do conserto do telefone, cujo receptor foi quebrado pelas crianças da comunidade.
- Comunidade Boa Vista
Resolvemos parar na Comunidade Boa Vista, onde encontramos o professor Cavalcante, que gentilmente nos acolheu e permitiu que montássemos nosso acampamento na varanda de um morador que se encontrava ausente. O professor está cursando Letras em Barcelos e pretende, depois de formado, radicar-se em Manaus.
Comunidade Nova vida / Acampamento
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
Acordei às 5h30min, desmontei o acampamento e carreguei o caiaque depois de tomar um banho no rio. Dona Anésia convidou-me para tomar um café com bolinhos fritos de trigo e embrulhou alguns para a viagem, que seriam muito bem vindos caso minha equipe de apoio não me encontrasse. Despedi-me da gentil senhora e de seus filhos antes de partir. Mais uma vez eu fora contemplado com a amazônica hospitalidade e isso me enchia de esperança na humanidade das pessoas.- Partida (02 de janeiro)
Logo no início da jornada avistei um enorme gafanhoto, ainda vivo, sobre as águas. Já havia visto diversos deles voando ou mortos levados pela corrente. Recolhi o grande inseto e o coloquei sobre o convés; ele se arrastou vagarosamente e se postou sobre a proa, onde permaneceu imóvel durante todo o tempo. Depois de 1h15min, parei e levei meu parceiro até um arbusto da ilha, colocando-o no galho mais forte. Gostaria de saber o que leva esses robustos animais a atravessar os enormes canais arriscando a vida. Seria um apelo à sobrevivência dos mais fortes e capazes? Instinto de reprodução? Não sei...
Estava comparando o terreno com a rota da Companhia de Embarcações do CMA; o trajeto passava agora por um enorme areal e tive de contorná-lo. Quando estava manobrando o caiaque, vinha chegando minha equipe de apoio. Foi uma visão reconfortante; ofereci uns bolinhos preparados pela Dona Anésia e comi algumas frutas que eles tinham colhido. O nosso piloto tinha pescado mais alguns peixes, garantindo a refeição do dia.
Montamos acampamento em uma praia bastante extensa que possuía uma pequena enseada, a fim de aportarmos nossas embarcações livres das ondas provocadas pelos ventos e das outras embarcações que passavam pelo canal. Mergulhado até o pescoço, tomei banho acompanhado por pequenos peixes que não paravam de mordiscar a pele.
A noite foi maravilhosa e dormi sem ser acordado pelos galos ou cães das comunidades.
Acompanhe as fotos da expedição no Diário de Bordo
Sítio São Tomé / Comunidade Nova vida
Por Hiram Reis e Silva, Barcelos, Amazonas, 07 de janeiro de 2010.
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
Acordamos às 5h30min e nos preparamos para partir. O jantar tinha sido reforçado com arroz e algumas piranhas que o nosso piloto, cozinheiro e pescador, Osmarino Videira Melgueiro, tinha pescado. O alimento quente era um conforto garantido pela zelosa equipe de apoio.
- Partida para Comunidade Nova Vida (01 de janeiro)
O dia raiou magnífico e partimos, seguindo o canal e a rota do CECMA. Os extensos areais nos forçavam, eventualmente, a dar grandes voltas. Na hora do almoço, aportamos em uma pequena ilha em forma de pingo e dei um longo passeio pelas areias para esticar as pernas. Na volta, saboreamos, mais uma vez, o arroz com as piranhas pescadas no dia anterior, já que no dia de hoje nosso pescador não teve a mesma sorte. Joguei alguns grãos de arroz na água e apareceram alguns espécimes de Acará-Bandeira (Pterophyllum scalare) e Acará-Boari (Mesonauta festivus), peixes muito cobiçados pelos aquaristas de todo o mundo; afinal, estávamos navegando pelas águas de maior biodiversidade de peixes ornamentais do planeta.
Combinei com o Teixeira que me aguardasse por volta das 13h15min à jusante de uma grande ilha, a uns oito quilômetros de onde estávamos e de onde continuaríamos seguindo a rota pelo canal. O Teixeira ancorou no lado meridional da ilha e eu passei pelo setentrional, de modo que não nos avistamos. Aportei logo abaixo, em uma ilha com grande areal, descansei durante alguns minutos e, como a equipe de apoio não aparecesse, segui avante. A opção de acampamento teria de ser nas praias, já que as ilhas eram de mata fechada; tinha um saquinho com algumas castanhas e isso teria de bastar até o dia seguinte. Resolvi remar forte para adiantar minha jornada, quando, depois de remar por uma hora, avistei um barranco nu com algo que parecia, de longe, uma roupa. Remei freneticamente e aportei na Comunidade Vida Nova.
Formada por quatro famílias de piaçabeiros que tinham sido escorraçados da região do rio preto (Santa Isabel do Rio Negro), em mais um dos inúmeros desmandos promovidos pela famigerada FUNAI em suas desastrosas e descabidas demarcações de terras indígenas. Hoje, entregues à pesca e à venda de peixe salgado, sobrevivem nesta região erma e distante. Estavam na Comunidade apenas Dona Anésia (esposa de Ocino), suas duas filhas (Ana Cláudia e Ana Paula) e os dois netos (Gracilena, Mateus e Tereza). Com a cortesia peculiar dos ribeirinhos, mandou as crianças matarem um frango e me proporcionou um belo jantar.
Dona Anésia usa uma grande moringa de barro para clarear, por sedimentação, as águas do Negro e usa cloro para tornar a água potável. Foi a primeira vez em minhas jornadas que se iniciaram no Solimões que vi alguém realizar tal tratamento. A higiene das instalações mostrava a preocupação com a higiene daquela Amazona que, com invulgar alegria e fraternidade, recebia eventualmente navegadores que se extraviavam nas redondezas.
As palafitas foram erguidas com capricho e cobertas com palha de paxiúba, garantindo o conforto de seus moradores. As crianças criavam três gaivotas esfomeadas que tinham de ser alimentadas periodicamente. Para isso, as crianças estenderam uma pequena malhadeira à frente do barranco e volta e meia retiravam alguns pequenos peixes que eram cortados para alimentar as aves vorazes.
Santa Isabel/Sítio São Tomé
Por Hiram Reis e Silva, Barcelos, Amazonas, 07 de janeiro de 2010.
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
Em 29 de dezembro de 1.956 pelo desmembramento determinado pela Lei Estadual nº 117, é criado o Município de Santa Isabel do Rio Negro, com sede na vila antigamente chamada Ilha Grande.
Depois do aniversário da cidade (29 de dezembro), conseguimos contatar as autoridades municipais. O Secretário de Educação, Aloísio Oliveira dos Santos, e a Prefeita Eliete da Cunha Beleza nos receberam com muita cortesia e concederam entrevistas que reproduziremos oportunamente. A dinâmica administração do município contrasta com a estagnação e a falta de empreendimentos de São Gabriel da Cachoeira.
Através da prefeita ficamos conhecendo o vídeoreporter Regiandro Albuquerque Góes da Rede Amazônica de TV. O Régis, como é conhecido, serviu na então 1ª Companhia de Engenharia de Construção do 1º Batalhão de Engenharia de Construção (1ª Cia E Cnst/1º Btl Eng Cnst) e é eternamente agradecido ao então Tenente Quintana da 1ª Seção da 1ª Cia E Cnst que o iniciou nos segredos da informática. Hoje, graças a esses passos iniciais, ele é um repórter criativo e capaz de, sozinho, redigir belos textos como roteirista, gravar imagens de vídeo, colocar sua voz pausada e de perfeita dicção e editar, enfim, vídeoreportagens de alta qualidade. O Régis tem tentado contatar seu antigo mestre e repassamos seu e-mail para que isso se torne possível: rederegis@yahoo.com ou rederegis5@hotmail.com.
No nosso primeiro dia em Santa Isabel eu havia assistido extasiado uma reportagem dele sobre a exploração da piaçaba. O roteiro desta fantástica reportagem será reproduzido na íntegra em outro artigo.
- Partida para São Tomé
Com o apoio de nossos amigos da Polícia Militar do Estado do Amazonas transportamos o material para as embarcações que tinham permanecido junto a um posto flutuante no rio. O primeiro lance de oito quilômetros ocorreu sem maiores alterações, com a já conhecida taciturna e muda alvorada do Negro. Na segunda parada, na pequena Comunidade de Serrinha, encontramos alguns moradores descendentes dos Bares, que, em sua maioria, já procuraram migrar espontaneamente para a sede do município, em busca de uma melhor qualidade de vida. O Senhor Dani acabara de pescar duas piraíbas de bom tamanho com o seu espinhel.
Mostrei ao Teixeira aonde eles deveriam me aguardar: Vila Espírito Santo. Cheguei ao local na hora marcada e não encontrei minha equipe de apoio. Aguardei quinze minutos e decidi continuar a descida, sempre pelo canal, na rota da Companhia de Embarcações do CMA. Em uma de minhas fotografias aéreas havia um local conhecido, o sítio São Tomé. Quando visitamos a Prefeita Eliete, conhecemos o Vereador Tami, que havia nos colocado o sítio à disposição. Com a expectativa de ter de ficar sem alimento, todo ele no barco de apoio, resolvi rumar para São Tomé.
O Sítio estava abandonado; o caseiro certamente viajara para passar o final de ano com familiares. Uma mangueira secular, de cujos galhos caiam de vez em quando mangas maduras bicadas pelos japiins, ali estava, imponente. Percorrendo o local, colhi goiabas, cocos, cajus e, enfim, uma infinidade de frutas prontas para serem degustadas por um esfaimado navegador.
Depois de saciar a fome, descarregar o caiaque e transportá-lo para o alto do barranco, fui tomar um revigorante banho. As águas me revitalizavam e eu sentia uma energia fluir pelos meus poros até os músculos cansados da forçada jornada, quando avistei a equipe de apoio, que apareceu a poucas centenas de metros à minha frente.
Santa Isabel do Rio Negro
Por Hiram reis e Silva, Barcelos, AM, 05 de janeiro de 2009
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
No dia 30 de dezembro, conseguimos contatar o chefe de gabinete da Prefeita, senhor Rosalino de Vasconcelos Lima. Gentilmente, Rosalino nos cedeu um CD com os dados do município, que transcrevemos abaixo, com ligeiras alterações.
- Caracterização da área
“Santa Isabel do Rio Negro tem seus limites assim definidos:
- Com o município de Barcelos – começa nas cabeceiras do Rio Marari na serra de Tapirapecó, desse o Rio por sua linha mediana, até alcançar sua confluência com o rio Padauirí, desse o rio por sua linha mediana, até alcançar confluência com a margem esquerda do Rio Negro, desse rio subindo por essa margem até alcançar a confluência do Rio Darahá; dessa confluência por uma linha, até alcançar a confluência do Rio Jurubaxí com a margem do Rio Negro; Rio Jurubaxí, desse igarapé, por sua linha mediana até alcançar sua cabeceira, no divisor de águas do Rio Negro e Japurá.
- Com o município de Maraã, começa nas cabeceiras do igarapé Catuá, no divisor de águas do Rio Negro, Japurá, desse divisor, para noroeste, até alcançar sua interseção com o meridiano de 66º WGr (sessenta e seis graus oeste de Greenwich).
- Com o município de Japurá – começa na interseção do meridiano de 66ºWGr (sessenta e seis graus oeste de Grenwich), com o divisor de águas do Rio Negro e Japurá, desse divisor, para o oeste até alcançar sua interseção com o divisor de águas Rios Marié e Enuixí.
- Com o município de São Gabriel da Cachoeira – começa na interseção do divisor de águas Rios Negro e Japurá com o divisor de águas Rio Marié-enuixí, do divisor de águas Rios Marié e Enuixí até alcançar a interseção do divisor de águas dos Rios Negro e Teia, desse divisor até alcançar a cabeceira do Rio Bucoa, desse Rio, por sua linha mediana, até sua confluência com a margem direita até sua interseção com o meridiano que passa na foz do Rio Cauburí, com a margem do Rio Negro, desse meridiano para o norte até a foz do Rio Cauburí, desse rio por sua linha mediana, até alcançar o canal Maturacá, desse canal até alcançar o limite com a República da Venezuela.
- Com a República da Venezuela – começa no marco de fronteiras, próximo ao canal de Maturacá, desse marco, por sua linha geodésia, até alcançar o marco de fronteira na serra da Neblina com 960 metros de cota aproximada, desse divisor de águas rios Yatuá-Cauburí, para noroeste até alcançar as cabeceiras do rio Cauburí, dessas cabeceiras pelo divisor de águas Rios Marauiá e Sipá, pela serra e depois pelo divisor de águas Marauiá Mavaca até alcançar as cabeceiras do Rio Mararí na serra de Tapirapecó, ficando o Pico da Neblina para o município de Santa Isabel do Rio Negro”.
“Após a expulsão dos Jesuítas da Amazônia, em 19661, o povoamento do Rio Negro é reativada, a partir de 1985, com a chegada de religiosos de outras congregações que, com a finalidade de catequizar os índios, vão fundado vários povoados ao longo do Rio. Em 1728 é fundada a Missão Nossa Senhora da Conceição de Mariuá, berço da atual cidade de Barcelos.
Em 1769 estabelece-se um destacamento militar e, em seguida, se constrói um forte no local onde hoje é a cidade de São Gabriel da Cachoeira. Toda a região constituía então a Capitania de São José do Rio Negro, com sede em Barcelos. A meio caminho entre Barcelos e São Gabriel da Cachoeira, floresce a povoação de Ilha Grande, à margem direita do Rio Negro, defronte a essa incidência geográfica que lhe deu o nome.
Em 1931, quando definitivamente é restaurado o município de Barcelos, a região do atual município de Santa Isabel do Rio Negro, fazia parte do seu território. Em 29 de dezembro de 1956, pelo desmembramento determinado pela Lei Estadual nº 117, é criado o município de Santa Isabel do Rio Negro, com sede na Vila antigamente chamada de ILHA GRANDE. Em 04 de junho de 1968, pela Lei federal nº 5.449, o município é enquadrado como ÁREA DE SEGURANÇA NACIONAL”
Na constelação amazonense de municípios do Estado do amazonas Santa Isabel do rio Negro, desponta como uma novel região”.
- Aspectos Gerais do Município
“Criado pela Lei Estadual nº 117, de 29 de dezembro de 1956, com uma área de 61.752 km, com 04 habitantes por Km.
Acesso Via Fluvial: via os chamados “Recreio”, embarcações de passageiros e carga que navegam pelo Rio Negro, 03 dias de viagem, distante da Capital, 782 Km.
Via Aérea: Via ‘Trip’ linhas aéreas que pousa duas vezes por semana no aeroporto municipal, 02 horas de vigem, correspondendo a 631 Km em linha reta.
- As canoas, voadeiras, bicicletas, carros e caminhões, viabilizam o intercâmbio interno no município.
População: 18.506 - habitantes (Censo de 2007)
- Zona Rural: 7.082,5 habitantes.
- Zona Urbana: 11.423,5 habitantes”.
“É considerada a região menos povoada do Rio Negro.
A faixa etária é de 80% (oitenta por cento) de jovens, assim considerados aqueles de 12 a 25 anos. As crianças também ocupam um lugar relevante com uma média de cinco por família. Os adultos com mais de vinte e cinco anos e os idosos, são 12% (doze por cento) dois habitantes. O que equivale dizer, que a população economicamente ativa, é insuficiente para conduzir com êxito a atual linha de desenvolvimento econômico do município.
Uma família Isabelense congrega, em média (20%) membros dos quais, apenas o pai é o provedor, cabendo à mãe a administração do lar e às vezes o cultivo da horta caseira.
A população se originou, em grande parte da miscigenação do branco com o índio e do nordestino com o caboclo, o que gerou pessoas com traços diferentes em sua grande maioria. Os portugueses também plantaram algumas “sementes”, no município”.
- Economia
“Conta com um sistema econômico incipiente. Todas as atividades são basicamente de subsistência: agricultura, pesca e extrativismo vegetal.
- As indústrias existentes são: a olaria Municipal, fábrica de Asfalto e Fábrica de Gelo.
- O artesanato, que é basicamente indígena, apesar de muito bonito, ainda não “aconteceu”, economicamente falando.
- Na área formal, tem como a “grande mãe”, a PREFEITURA, que atua como principal órgão de geração de emprego. Além disto, para incentivar a produção, tem comprado os produtos que excedem o consumo, e tentando distribuí-los para os menos afortunados (farinha e peixe principalmente). O comercio é, também, de subsistência, contando com mais de 20 estabelecimentos (distribuidoras de bebidas, papelaria, confecções, marcenarias e bares etc...). Não existe nenhuma prestadora de serviços.
- A renda ‘por família’ é de um salário mínimo ao mês e o índice de desemprego não é notável porque ainda há muito dos sistema de Troca (escambo) o que gera uma economia atípica.
- Contudo, a ociosidade, ainda é muito grande.
- A vocação econômica do município está assim delineada: agricultura (Incentivo pelo Programa 3º Ciclo); pesca de subsistência. O Turismo promete ser um grande pólo econômico no futuro”.
- Saúde
- “O Sistema de Saúde do Município apesar de acanhado, tem se relevado suficiente para atender a população, nos casos menos graves (pequenas cirurgias, partos normais e cesárea, prevenção, endemias etc...)
- Conta, na sede, com uma Unidade Mista de Saúde, administrada pelo Município e Estado, na qual estão assentados 31 leitos. Cada comunidade possui um “Anjo da Guarda”, chamado de Agente de Saúde, que é treinado para atender primeiros socorros, partos normais sem complicações e principalmente, atuar na área preventiva.
- Um posto Municipal de Saúde.
- EM fase de acabamento de um Novo Hospital Padrão com equipamentos de última geração.
- Já instalou a farmácia comunitária tem incentivo o uso do chamado “remédio caseiro” que futuramente contará com a farmácia. Esta última,visa principalmente, manter viva a tradição dos comunitários, notadamente os indígenas, de usar a própria natureza como pólo de cura das mazelas humanas”.
- Clima
“O clima é ameno, do tipo temperado, tropical chuvoso e úmido. Congrega estação de chuvas, inverno e verão e o ar é puro, sem qualquer traço de poluição. Temperatura: Máxima de 32,6º C e Mínima de 21,5ºC. Média de 27,5ºC”.
- Altitude
“50 metros”.
- Hidrografia
“O manancial de água doce é soberbo. Em seu território percorrem os Rios, Marauiá, Nambú, Manipuá, Cauburí, Rio Enuixí, Teia, Aiuaná, Darahá e Tibahá. O Rio Negro, em cuja margem esquerda se instalou a sede do município é totalmente navegável, crescem na região, peixes tipo: tucunaré, cará, surubim, o ornamental cardinal e o mais nobre a pescada, aracu e o pacu”.
- Matéria Prima
- “Barro – para olaria municipal;
- Areia – para a produção de asfalto e construções civis;
- Seixo – uma das maiores minas da área do município;
- Madeira de Lei – somente para o consumo local;
- Cipó do tipo Titica;
- Palha de Piaçava;
- Minérios do tipo Bauxita, nióbio, Titanita, Ouro e Pedras preciosas (não exploradas)”.
“O município tem território único e não adota divisões territoriais. As povoações são chamadas de ‘Comunidades’, mas não detêm o ‘status’ de vila. Hoje existem, reconhecidamente, 38 comunidades rurais”.
- Relevo e Vegetação
“O relevo do município é do tipo acidentado. /em seu território está localizado o ‘Pico na Neblina’, ponto mais alto do Brasil com, 3.018 metros de altura. A vegetação é ainda floresta densa, com 80% (oitenta por cento) do território coberto pela floresta Amazônica. Congrega madeira de lei à farta e árvores de grandes potências econômicas como a sorva a piaçava e a seringueira. Conta ainda com magníficas espécimes de planta ornamentais, principalmente um orquidário natural que desponta como um dos mais belos do mundo”.
- Aspectos Econômicos
Setor Primário:
Agricultura: Suporte econômico do Setor, absorve a maior parte de mão-de-obra local. Tem como destaque a cultura da Mandioca, vindo a seguir: abacaxi, banana, cana de açúcar, laranja, limão, açaí, manga e tangerina (a nível de subsistência).
Pesca e Avicultura – é praticada em molde artesanais e sua produção é voltado para o consumo familiar. Não ocorre para a formação econômica do Setor primário.
Pecuária: Não tem representatividade para a formação econômica do Setor, restringindo-se a pequenas criações de Bovinos, Suínos, bubalinos.
Extrativismo Vegetal: Aparece em pequena escala, baseando-se na exploração de gomas não elásticas, aparecendo em plano mais distanciados a castanha, a piaçava, borracha e cipó.
Setor Terciário:
Hotéis e Pensões: Existe 01 (um) Hotel com 10 (dez) apartamentos e 01 (uma) pensão com 08 (oito) quartos.
Serviços de Utilidades Públicas: Agencia Postal dos Correios, agência Postal do Banco Bradesco, Caixa Eletrônico, Rádio Comunitário (Tapurucuara) TV Amazonas e Serviços de telefonia da OI, breve instalação do serviços de telefonia celular da VIVO
Comércio: Estabelecimentos comerciais do tipo varejista e atacadista.
- Infra-Estrutura Básica:
Energia: a produção e distribuição de energia estão a cargo do Amazonas Energia, que mantém na sede do município uma usina com 02 (dois) grupos geradores com potencia de 1.020 KW e mais 02 (dois) Contêineres, que funcionam 24 horas.
Saneamento Básico: o abastecimento de água está a cargo do SAESI, Serviço de Água e Esgoto de Santa Isabel, Municipalizado, que mantém uma estação de captação superficial com produção horária de 10 m de água é recalcada até um reservatório de 60 m de capacidade de distribuição e mais 10 (dez) poços artesianos que abastecem o município.
- Infra-Estrutura
Educação: A SEDUC mantém 02 (duas) Escolas ministrando ensino de 1º e 2º graus. A Prefeitura, mantém 02 (duas) Escolas Municipais na sede do município e mais 02 (duas) Creches Municipais, e na zona Rural a Prefeitura mantém 36 Escolas ministrando ensino de 1º a 5ª série e pré-escolar para alunos das comunidades rurais e mais os programas do Governo Federal, reescrevendo o futuro.
Saúde: a SUSAM mantém uma Unidade Mista Hospitalar, com 26 leitos e breve inauguração de um novo Hospital padrão construída pelo estado, uma Casa de apoio na cidade de Manaus para alojar os doentes em tratamento de saúde.
Posto De Saúde: A Prefeitura Mantém 01 (um) posto de saúde na sede do município e mais 03 (três) pólos em três comunidades rurais (DSEI).
Segurança: A cargo da Polícia Militar do Estado e os Guardas Municipais.
Justiça: A Comarca de Santa Isabel do Rio Negro, dispõe de um Cartório, Juiz, Promotor, Tabelião e dois Oficiais de Justiça.
- Aspectos Culturais
- Semana cultural dos Jogos – VERDE E AMARELO – mês de setembro;
- Festival de Quadrilhas – interbairros – mês de julho;
- Aniversário do município – 29 de dezembro.
- Prefeita do Municípío
Eliete da Cunha Beleza (2005/2008 e 2009/2012)