"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, novembro 25, 2009

As pulseiras do sexo

29 | 09 | 2009 10.30H

À primeira vista, uma colorida pulseira de plástico nos pulsos de crianças parece inocente. Mas na realidade são um código para as suas experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até ao sexo propriamente dito.

Vera Esteves | destak@destak.pt

Poderia confundir-se com mais uma daquelas modas que pega, uma vez que é usado por milhares em várias escolas primárias e preparatórias no Reino Unido e custa apenas uns cêntimos em qualquer banca ao virar da esquina. E antes fosse.

Mas as diferentes cores das ditas pulseiras de plástico – preto, azul, vermelho, cor-de-rosa, roxo, laranja, amarelo, verde e dourado – mostra até que ponto os pupilos estão dispostos a ir, se se proporcionar, desde dar um beijo até fazer sexo.

Andam uns atrás dos outros nos recreios das escolas, na tentativa de rebentar uma das pulseiras. Quem a usava terá de “oferecer” o acto físico a que corresponde a cor. É o “último grito” do comportamento promíscuo que sugere, cada vez mais, que a inocência da infância pertence a um passado longínquo.

Quase tão chocante como as “festas arco-íris” – encontros com muito álcool e droga à mistura, em que as raparigas usam batons de cores diferentes para deixar a “marca” nos rapazes após o sexo oral -, as «pulseiras do sexo», que custam apenas um euro (um pacote com várias), têm um custo maior que foge ao alcance de muitos pais.

«A amarela é a melhor porque significa que só se tem de abraçar um rapaz. A laranja significa uma “dentadinha de amor” e a roxa já dá direito a um beijo com língua», explica uma menina de 12 anos ao jornal The Sun. Todavia, à medida que a paleta de cores avança, o nível de intimidade também é maior: «se um rapaz rebentar uma pulseira cor-de-rosa, a rapariga tem de lhe mostrar o peito, se for vermelha tem de lhe fazer uma lap dance e azul é sexo oral», continua. As verdes são as dos «chupões no pescoço».

As pulseiras mais ambicionadas são a preta e a dourada, significando a primeira «ir até ao fim com um rapaz» e a segunda todos os actos descritos anteriormente, do mais inocente ao mais impróprio para a idade. «A douradas são muito raras, por isso se encontrares uma na loja, tens de obrigar a tua mãe a ir comprá-la!», explica.

Símbolo de respeito

Como quase em tudo nestas idades, existe um estigma por detrás das pulseiras: quem não as usar é ostracizado e quem usar as cores preto e dourado é mais respeitado. «No meu grupo da escola, a líder – que serve de exemplo para todos – só usa pulseiras pretas e douradas. Todos os rapazes da minha turma usam pretas e se uma rapariga também usa, eles gostam todos dela», conta a criança de 12 anos.

Shannel Johnson, de 32 anos, descobriu através da filha, de oito, o significado das pulseiras e admitiu ao The Sun que nunca suspeitaria do código subjacente. Quando a filha Harleigh lhe disse que se alguma rebentasse, tinha de fazer um «bebé com um rapaz», Shannel teve uma conversa com a filha, chamando-a à realidade.

Esta mãe, preocupada, começou a pesquisar na Internet e descobriu sites onde se vendiam as pulseiras, grupos no Facebook e fóruns de menores a discutir quem usava que cores. Enquanto alguns pais já confiscaram as pulseiras, muitos continuam na ignorância do significado destes acessórios aparentemente da moda.

terça-feira, novembro 24, 2009

FEBEAPA 2

Nas esferas das relações internacionais estamos vendo atualmente o Presidente Lula ser muito criticado por receber Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã. Os críticos alegam que sua negação do holocausto o colocaria como persona non grata.
Nesta semana na Band News ouvi um representante brasileiro da ONU falando sobre o fato, e dizia que se o Brasil quisesse passar uma mensagem de país sério e lutar por uma cadeira no Conselho de Segurança não deveria receber o presidente do Irã. A mídia tem explorado a vinda do presidente iraniano de forma efusiva e evidenciando todas as manifestações em contrário.
De fato Mahmoud Ahmadinejad é uma pessoa controversa. Com suas declarações em relação ao holocausto, ou seu enfrentamento em relação projeto nuclear iraniano o colocam na mira de potencias que desejam a manutenção do status quo do poder mundial.
Não faz muito tempo o Brasil também foi acusado de buscar a fabricação da bomba nuclear, uma vez que “escondia”uma parte do processo de beneficiamento do combustível nuclear. Tal fato na realidade era decorrente da proteção da tecnologia tupiniquim, desenvolvida para ampliar a produtividade das centrífugas nucleares. Modelo por sinal desejado por diversas potencias, que não só produzem combustírvel nuclear como também possuem diversas bombas em seus países e em outros também.
Voltando à questão de país sério. Percebo uma seriedade enorme nas ações de Bush e Blair para invadir o Iraque repleto de armas de destruição de massa. Ou a União Européia instituindo limites para a entrada de estrangeiros. Ou o respeito da China e EUA sobre a decisão de promover a redução da emissão de poluentes no ambiente.
Nesse caso vejo que o Itamaraty e o Presidente Lula estão corretíssimos. O Brasil não deve centrar o seu alinhamento ideológico aos interesses dos páises ricos, evidentemente também não vai esquecer que existem. Mas, a busca de novas relações internacionais, como já havia dado o exemplo Geisel, trás frutos, tanto na independência como no apoio internacional.
O pólo de poder pode estar mudando. A China e a Índia estão demonstrando isso. O Brasil não pode ficar de fora dessa onda de crescimento e nova organização mundial.
A vinda de Mahmoud Ahmadinejad, após a de Shimon Peres e a de Mahmoud Abbas, só demonstram a relevância internacional que o país está angariando com sua linha de largo espectro nas relações internacionais.

FEBEAPA 1

Pegando emprestado de Stanislaw Ponte Preta o termo febeapa, gostaria de ressaltar o caso de Geisy Arruda (apesar da bolha ao meu ver já estar desinflando) a cobertura da mídia sobre o ocorrido foi como sempre exagerada em um fato sem muita relevância.
Ouvindo a Band News com diversos colunistas discutindo o caso, surgiu uma indagação se não me engano da Inês de Castro sobre a falta total de apoio de Geyse por parte de amigos, professores, ou qualquer funcionário da Uniban, percebi que ou os colunistas não tinha lido a última Carta Capital da semana ou não perceberam duas falas na dita revista. A primeira de uma aluna de pedagogia chamada Letícia Quinello que falou o seguinte: “só a gente viu essa menina levantando o vestido e mostrando a bunda com a calcinha de fora”. Letícia Longuinho, de 19 anos, afirmou que Geyse mandava beijos, mostrava os seios e posava para fotos...
Bem, diante de tais relatos, não me parece surpresa a aluna da Uniban não ter recebido apoio nenhum por parte de alunos ou professores. Se esses relatos correspondem à realidade não creio ter sido um erro a expulsão da aluna. Afinal a instituição é de ensino e não, palco para exposição de algo mais do que o minivestido já colocava à mostra. Se tivesse ocorrido em via pública poderia ser considerado delito. Então antes de julgarmos a Uniban, devemos no mínimo aprofundar a situação real do que aconteceu.
Para não inflar mais ainda o caso paro por aqui, pois essa cobertura é simplesmente ridícula.