"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sábado, junho 04, 2011

Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental

28 Janeiro 2011

O coletivo de organizações não-governamentais ambientalistas SOS Florestas lançou esta semana em janeiro de 2011 a cartilha Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental. A publicação busca explicar, com argumentos técnicos, científicos e históricos, as principais consequências das mudanças propostas pelos deputados ruralistas ao Código Florestal.
Com o documento, o SOS Florestas procura levar para parlamentares, imprensa e cidadãos brasileiros um debate que vem ocorrendo em portas fechadas, de forma tendenciosa sem ouvir o movimento social, especialistas e academia. A cartilha será distribuída para parlamentares e tem sua versão eletrônica disponibilizada na íntegra no site do WWF-Brasil.
A cartilha é amparada por diversos estudos científicos que foram ignorados na elaboração do projeto de mudanças no Código Florestal apoiado pelos ruralistas. Demonstra que as mudanças causariam devastação da cobertura florestal às margens de cursos d’água, contribuindo para o assoreamento do leito dos rios, aumentando a velocidade de escoamento das águas, provocando erosões e enxurradas.
Fazem parte da frente SOS Florestas as ONGs Apremavi, Greenpeace, Imaflora, Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Instituto Socioambiental (ISA) e WWF-Brasil.
Baixe aqui a cartilha "Código Florestal: Entenda o que está em jogo com a reforma de nossa legislação ambiental".

 

Outra Análise

http://www.codigoflorestal.com - domingo, 18 de julho de 2010

Entenda o Código Florestal

Caros, após a aprovação do Relatório Rebelo na Comissão Especial do Código Florestal, nosso blogg tem recebido muitos acessos novos. A julgar pelos termos colocados nos mecanismos de busca e que trazem os leitores novos ao blogg e também por alguns contatos que recebi, as pessoas estão buscando por informação.
Muitos leitores do blogg são pessoas já familiarizadas com o tema do Código Florestal e têm um bom nível de conhecimento do assunto. Entretanto, muitos dos novos leitores são pessoas são leigas no tema.
Decidi então produzir uma espécie de roteiro básico que possa orientar pessoas que nunca ouviram falar no tema código florestal, ou que não sejam familiarizadas com o assunto, ou que estejam tentando escapar das fontes convencionais (ONGs verdes ou ruralistas) possam entendê-lo, conhecer suas contradições e os principais conflitos de aplicação da lei, podendo assim formar uma opinião consubstanciada e mais ou menos imparcial sobre ela.
Clique no link abaixo e faça o download do texto em formato .pdfEntenda o Código Florestal
É um texto de 14 páginas (grande demais para ser postado no blog) que fala um pouco da história do Código Florestal e da fundamentação de alguns dos seus institutos. O texto também mostra porque (e como) chegamos onde estamos, fala sobre o início e o desenvolvimento do entrevero político que resultou na aprovação do Relatório Rebelo e dá alguma perspectiva do que deve acontecer daqui para frente.
Obviamente o texto é vivo. Caso algum leitor neófito não consiga entender bem o tema, peço a gentileza de entrar em contato e solicitar um maior esclarecimento sobre o(s) ponto(os) mais obscuro. Dessa forma o texto poderá ser continuamente aperfeiçoado e poderá ajudar mais pessoas a entenderem o problema do Código Florestal. No texto há instruções de como proceder esse contato.
Agradeço ao Luiz Prado do Luiz Prado Blog pela revisão e pelas sugestões que fez do texto inicial. Algumas foram aceitas imediatamente, outras ainda não foram incorporadas ao texto por questão de tempo, mas brevemente o serão.
Espero que a iniciativa seja útil.
Em tempo, o Blog do Código Florestal está concorrendo ao Prêmio TopBlog 2011. Clique no link abaixo e vote.

Bope reprime manifestação de mil bombeiros no Rio

Por Alfredo Junqueira e Roberta Pennafort, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br, Atualizado: 4/6/2011 15:31

O Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar invadiu na noite de sexta-feira e madrugada deste sábado, por volta das 6 horas, o Quartel Geral dos Bombeiros do Rio, no Centro, para reprimir o protesto de mil bombeiros que ocupavam, desde a noite anterior, a unidade. Com o uso de explosivos, os homens do Bope botaram abaixo o portão dos fundos do quartel e entraram detonando bombas de gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral. Houve muito tumulto e rajadas de tiros.

Os bombeiros tomaram o quartel geral da corporação para reivindicar aumentos salariais e melhorias nas condições de trabalho. De acordo com a PM, foram presos 439 manifestantes. O grupo decidiu entrar em greve de fome depois que foi levado para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica. De acordo com o governador Sérgio Cabral (PMDB), todos vão responder a processos criminais e administrativos. É possível que sejam demitidos da corporação.

'Foi uma atitude irresponsável, intolerável e abominável', disse Cabral, que chamou os 439 presos de vândalos e anunciou a demissão do comandante-geral da corporação, coronel-bombeiro Pedro Marco Cruz Machado. Em seu lugar, será nomeado o coronel-bombeiro Sérgio Simões.

Mulheres e crianças que acompanhavam a manifestação ficaram feridas depois da invasão do Bope. Pelo menos cinco meninos foram levados para o Hospital Souza Aguiar, vizinho ao quartel ocupado, atordoados com as bombas. Eles foram atendidos e liberados. Uma mulher identificada Cléa Borges Menegueli, 27 anos, casada com um salva-vidas de Rio das Ostras, estava grávida e sofreu um aborto durante o confronto. Ela foi levada para o Hospital dos Bombeiros.

Apesar de haver bombeiros armados no local, os manifestantes não resistiram à ação da PM. Além do Bope, também participaram da operação o Batalhão de Choque, o Regimento de Cavalaria e a Companhia de Cães. Deputados estaduais e integrantes da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ) afirmaram que a ação da PM foi truculenta e exagerada.

'Foi terrível o que aconteceu lá dentro. O Bope invadiu por trás, jogando bombas de gás e disparando balas de verdade. Tem carros dos bombeiros lá dentro arrebentados a bala', disse a deputada Janira Rocha (PSOL), que permaneceu ao lado dos manifestantes durante a madrugada. 'Se os bombeiros não estivessem em movimento pacífico e ordeiro poderia ter ocorrido uma tragédia', afirmou a parlamentar, exibindo cápsulas deflagradas de fuzil e pedaços de bomba de efeito moral.

Inicialmente, os bombeiros presos foram levados para a sede do Batalhão de Choque da PM. Um grupo de manifestantes que não foi detido reuniu-se do lado de fora do quartel e voltou a protestar. Houve tensão e a cavalaria da PM tentou isolar a nova manifestação. O grupo, que reunia cerca de 100 pessoas, gritava palavra de ordens contra o governador, o então comandante-geral da corporação e a Polícia. Eles também cantaram o Hino Nacional e o dos bombeiros.

Cabral permaneceu a manhã reunido no Palácio Guanabara com o seu vice, Luiz Fernando Pezão, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e outros integrantes da cúpula do governo. Depois do encontro, que durou mais de quatro horas, o governador deu uma curta entrevista coletiva em que negou que os bombeiros do Rio recebam o pior salário do Brasil e que a polícia tenha agido com excesso de força para expulsar os manifestantes do quartel-central da corporação.

'A ação foi equilibrada, estrategicamente estabelecida, para que, graças a Deus, não houvesse nenhuma vítima fatal', afirmou Cabral. 'Os bombeiros foram longe demais, passaram dos limites do aceitável. Não merecem estar nessa instituição. Serão depostos. Responderão criminalmente e administrativamente por isso', informou o governador.

Colaboraram Irany Tereza e Alessandra Saraiva

SP importa hoje a "Marcha das Vadias

por Ana Carolina Pinto

Quem nunca foi censurada pelo tamanho de sua saia atire a primeira pedra! Quem nunca ouviu uma cantada mais grosseira na rua por usar um decote ou foi apontada - mesmo por mulheres - como "vagabunda" por seus trajes ou por ter vários parceiros? O comportamento feminino é ainda hoje extremamente condenado a andar conforme as regras da sociedade, que por sua vez, continua supermachista. Uma das principais feridas abertas pelo preconceito e pela repressão às mulheres é oestupro. Para lutar pelos direitos das mulheres e pela liberdade, acontece no próximo sábado, 4 de junho, em São Paulo a "Marcha das Vadias".

No começo do ano, em Toronto, no Canadá, um policial fez na televisão local uma declaração que mostra de forma clara como o mundo ainda encara a questão. Ao orientar as universitárias para que evitassem o estupro, ele "sugeriu" que elas não "se vestissem como vagabundas". A revolta foi instântanea e mulheres de todo o mundo se organizaram e criaram a "Slut Walk", ou em bom português, a "Marcha das Vadias".

É interessante como a falta de visão de certos grupos do chamado politicamente correto. Bom, que fosse feito uma marcha pela liberdade das mulheres, que se lute contra a violência feminina, contra o estupro (que é um absurdo e deveria se punido sumariamente com pena de morte), é uma coisa. Agora, fazer todo esse alarde por causa do comentário da policial em Toronto, é muita idiotice.

Creio que qualquer psicólogo ou no mínimo uma pessoa de bom senso vai assumir que o estimulo visual para esse tipo de comportamento desviado é fundamental, assim como o é para quem tem problema com controle de peso e vê um prato bem estimulante.

É a mesma lógica que está por trás dos pais malucos que vestem as crianças como se adulto fossem e assim estimulam mais ainda a mente dos pedófilos.

O comentário da policial foi correto e ela não deve ser julgada de forma nenhuma por sua declaração.

Quem quiser usar da liberdade de usar saias curtas ou decotes exagerados, que assuma os riscos. A sociedade é machista sim, e infelizmente no momento, não há nada a ser feito de imediato que solucione essa situação.

Oposição vê respostas evasivas em entrevista de Palocci

Por AE, estadao.com.br, Atualizado: 4/6/2011 8:53

A oposição avalia que a entrevista do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, complicou sua situação. Parlamentares oposicionistas classificaram as respostas do ministro como evasivas e não viram qualquer avanço nas justificativas dadas até o momento para explicar o crescimento exponencial de seu patrimônio entre 2006 e 2010.

Na avaliação do líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), Palocci 'se afundou de vez'. O líder comparou a negativa em revelar o nome de seus clientes a uma 'cláusula de casamento'. Para Demóstenes, Palocci pode estar impedido de contar 'o que acontece no quarto', mas não tem motivos para esconder o nome do parceiro.

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), afirma que o ministro precisa colocar o interesse público a frente do de seus clientes. 'Ele está colocando em risco o interesse público ao continuar agindo sem transparência e responsabilidade.'

Para o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o ministro apenas 'enrolou'. 'Ele teve 15 minutos do Jornal Nacional e nada disse sobre seu trabalho de consultor, quem são seus clientes, quanto ele ganhou', criticou. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), destacou o comportamento de Palocci. 'Ele já passou por muitas situações de pressão, mas deu sinais de profundo nervosismo, mãos entrelaçadas, boca seca.'

Para o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), Palocci deixou em aberto questões fundamentais sobre as atividades da empresa de consultoria Projeto. 'O ministro Palocci continua sem explicar para quem trabalhou, que trabalho fez e o quanto ganhou por isso', disse Guerra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, junho 03, 2011

O deus dos palpiteiros

Olavo de Carvalho - Diário do Comércio, 18 de março de 2009


Se há um Deus onipotente, onisciente e onipresente, é óbvio que não podemos conhecê-Lo como objeto, ou mesmo como sujeito externo, mas apenas como fundamento ativo da nossa própria autoconsciência, maximamente presente como tal no instante mesmo em que esta, tomando posse de si, se pergunta por Ele. Tal é o método de quem entende do assunto, como Platão, Aristóteles, Sto. Agostinho, S. Francisco de Sales, os místicos da Filocalia, Frei Lourenço da Encarnação ou Louis Lavelle.
Quando um Richard Dawkins ou um Daniel Dennett examinam a questão de um “Ser Supremo” que teria “criado o mundo” e chegam naturalmente à conclusão de que esse Ser não existe, eles raciocinam como se estivessem presentes à criação enquanto observadores externos e, pior ainda, observadores externos de cuja constituição íntima o Deus onipresente tivesse tido a amabilidade de ausentar-se por instantes para que pudessem observá-Lo de fora e testemunhar Sua existência ou inexistência. Esse Deus objetivado não existe nem pode existir, pois é logicamente autocontraditório. Dawkins, Dennett e tutti quanti têm toda a razão em declará-lo inexistente, pois foram eles próprios que o inventaram. E ainda, por uma espécie de astúcia inconsciente, tiveram o cuidado de concebê-lo de tal modo que as provas empíricas da sua inexistência são, a rigor, infinitas, podendo encontrar-se não somente neste universo mas em todos os universos possíveis, de vez que a impossibilidade do autocontraditório é universal em medida máxima e em sentido eminente, não dependendo da constituição física deste ou de qualquer outro universo.
Se você não “acredita” no Deus da Bíblia, isso não faz a mínima diferença lógica ou metodológica na sua tentativa de investigar a existência ou inexistência d’Ele, quando essa tentativa é honesta. Qualquer que seja o caso, você só pode discutir a existência de um objeto previamente definido se o discute conforme a definição dada de início e não mudando a definição no decorrer da conversa, o que equivale a trocar de objeto e discutir outra coisa. Se Deus é definido como onipotente, onisciente e onipresente, é desse Deus que você tem de demonstrar a inexistência, e não de um outro deus qualquer que você mesmo inventou conforme as conveniências do que pretende provar.
O método dos Dawkins e Dennetts baseia-se num erro lógico tão primário, tão grotesco, que basta não só para desqualificá-los intelectualmente nesse domínio em particular, mas para lançar uma sombra de suspeita sobre o conjunto do que escreveram sobre outros assuntos quaisquer, embora seja possível que pessoas incompetentes numa questão que julgam fundamental para toda a humanidade revelem alguma capacidade no trato de problemas secundários, onde sua sobrecarga emocional é menor.
Longe de poder ser investigado como objeto do mundo exterior, Deus também é definido na Bíblia como uma pessoa, e como uma pessoa sui generis que mantém um diálogo íntimo e secreto com cada ser humano e lhe indica um caminho interior para conhecê-La. Só se você procurar indícios dessa pessoa no íntimo da sua alma e não os encontrar de maneira alguma, mesmo seguindo precisamente as indicações dadas na definição, será lícito você declarar que Deus não existe. Caso contrário você estará proclamando a inexistência de um outro deus, no que a Bíblia concordará com você integralmente, com a única diferença de que você imagina, ou finge imaginar, que esse deus é o da Bíblia.
Quando o inimigo da fé faz um esforço para ater-se à definição bíblica, ele o faz sempre de maneira parcial e caricata, com resultados ainda piores do que no argumento da “criação”. Dawkins argumenta contra a onisciência, perguntando como Deus poderia estar consciente de todos os pensamentos de todos os seres humanos o tempo todo. A pergunta é aí formulada de maneira absurda, tomando as autoconsciências como objetos que existissem de per si e questionando a possibilidade de conhecer todos ao mesmo tempo ex post facto. Mas a autoconsciência não é um objeto. É um poder vacilante, que se constitui e se conquista a si mesmo na medida em que se pergunta pelo seu próprio fundamento e, não o encontrando dentro de seus próprios limites, é levado a abrir-se para mais e mais consciência, até desembocar numa fonte que transcende o universo da sua experiência e notar que dessa fonte, inatingível em si mesma, provém, de maneira repetidamente comprovável, a sua força de intensificar-se a si próprio. Dez linhas de Louis Lavelle sobre este assunto, ou o parágrafo em que Aristóteles define Deus como noesis noeseos, a autoconsciência da autoconsciência, valem mais do que todas as obras que Dawkins e Dennett poderiam escrever ao longo de infinitas existências terrestres. Um Deus que desde fora “observasse” todas as consciências é um personagem de história da carochinha, especialmente inventado para provar sua própria inexistência. Em vez de perguntar como esse deus seria possível, sabendo de antemão que é impossível, o filósofo habilitado parte da pergunta contrária: como é possível a autoconsciência? Deus não conhece a autoconsciência como observador externo, mas como fundamento transcendente da sua possibilidade de existência. Mas você só percebe isso se, em vez de brincar de lógica com conceitos inventados, investiga a coisa seriamente desde a sua própria experiência interior, com a maturidade de um filósofo bem formado e um extenso conhecimento do status quaestionis.
O que mata a filosofia no mundo de hoje é o amadorismo, a intromissão de palpiteiros que, ignorando a formulação mesma das questões que discutem, se deleitam num achismo inconseqüente e pueril, ainda mais ridículo quando se adorna de um verniz de “ciência”.

“Um só Deus é supremo entre os deuses e os homens,
Não à imagem dos mortais ou dos seus pensamentos.
Permanece sempre no mesmo lugar, imóvel,
E também não lhe convém vaguear de um lado para o outro,
Facilmente faz vibrar o universo apenas com o seu Saber e Vontade,
Ele é a visão total; todo o pensamento e todo o planear; e é todo o ouvir. “
 Xenófanes no século VI


Este é um pequeno contributo para os que buscam mais argumentos contra os ateístas, que muitas vezes são tão chatos como àqueles que sentam ao teu lado e tentam insistentemente te converter das suas verdades religiosas.

Bebê nascido na 23ª semana rompe com argumento abortista internacional


Contos do Átrio - ago 4th, 2010 
by Pedro.

Esta é a manchete de uma notícia espanhola sobre o caso de um dos nascimentos mais prematuros já registrados. Nascida na Inglaterra há 21 anos, Jessica veio à luz às 23 semanas de gestação e, após recuperar-se do parto prematuro, não apresentou qualquer problema de saúde.
Arthur com seus pais, Amanda e Lee...
Nessa idade gestacional, a lei inglesa permite o aborto, que pode ser realizado até a 24ª semana. Segundo a notícia, o governo britânico reconheceu, à vista dos fatos, que será necessário reconsiderar a norma. Mas a moça já completou 21 anos e nada foi revisto.
Na época, os médicos disseram que a menina teria má-formação, e que havia 10% de chance de sobreviver, portanto os pais deviam “desconectá-la”. Eles negaram, Jéssica sobreviveu e completou 21 anos em 2010.
A história se repetiu. Amelia e Arthur nasceram recentemente às 23 semanas, quando poderiam ser abortados legalmente. Encontram-se em bom estado, ganham peso e se converteram em símbolos da campanha para revisar a lei do aborto na Inglaterra.
Ora, se é necessário reconsiderar a norma, significa que a lei britânica usou o critério da impossibilidade de sobrevivência fora do útero para considerar um aborto lícito — isto é, considerar que o que se mata não é uma pessoa, mas uma coisa — e esse critério não funciona mais. Se ao tempo da criação da norma era impossível manter um feto vivo fora do útero antes das 24 semanas, hoje já não é mais. O mesmo feto de 23 semanas que era considerado coisa a ser eliminada nos anos 80, já pode ser considerado gente, que não pode ser morta, no século XXI. Assim pode acontecer sucessivamente no tempo, uma vez que não há nada que impeça a ciência médica de, no limite, permitir uma gestação inteira fora do útero da mãe.
... e Jéssica hoje, com 21 anos e sem qualquer problema de saúde decorrente do parto prematuro.
O exemplo de Jessica, portanto,  mostra como esse critério é totalmente arbitrário, como já comentei antesNão muda só com a tecnologia, mas também dependendo do país onde é aplicado,chegando à bizarrice lógica de que o cubano se torna gente antes do norte-americano.
Ainda assim, a título de argumentação, se considerássemos que seja totalmente impossível para a ciência permitir a sobrevivência de um feto fora do útero materno, a alegação abortista permaneceria falsa. Pois confunde o meio com o objeto, e condiciona o estado (ato) do objeto às condições onde se encontra.
Se um ser vivo só pode ser considerado como tal se lhe forem garantidas condições de sobrevivência, então nenhum ser vivo é ser vivo, pois todos eles dependem das condições do meio onde está para sobreviver. Tiradas as condições de sobrevivência, qualquer ser vivo morre, dentro do útero ou fora dele. Dizer que um feto não é humano porque não sobrevive fora do útero equivale a dizer que uma iguana não é uma iguana porque não sobrevive no ártico, fora de seu habitat.
Os pró-aborto tem certeza que uma iguana é uma iguana em qualquer lugar, e não questionam que dentro do galinheiro um pintinho é um pintinho (ou mesmo um “galo jovem”), nem que ele pode morrer se for afastado da galinha, sem comida. Mas não têm problemas em dizer que um ser humano sem condições de sobreviver fora do útero não é um ser humano.
Fizeram essa confusão também à época da discussão, no STF, sobre a utilização de células-tronco embrionárias em pesquisa, previstas na lei de biossegurança. O ministro Carlos Ayres Britto, em seu voto, confundiu continente com conteúdo. Se o embrião está no útero, é gente; se o mesmo embrião está numa placa de petri, não é gente.
Esses são exemplos pequenos e claros de como os argumentos abortistas não sobrevivem a um simples teste lógico, ou mesmo aos fatos.
Existem várias bandeiras levantadas por segmentos da sociedade que carecem de maior apoio científico (esse é um deles). Mas, como dito no texto, o STF (por ser composto de pessoas que entendem do alfinete ao foguete) julgam algumas questões sem analisá-las em profundidade. 
Mais uma vez é o politicamente correto (que nem sempre é correto na realidade, só cumpre a agenda de minorias) ditando alterações na sociedade como um todo. 

terça-feira, maio 31, 2011

Norte-Americanos e os efeitos das DROGAS PESADAS (COCAINA, CRACK, OXI).

recebido por e-mail - 29 mai 2011



É muito feio e triste ver isso, mas essas fotos deveriam ser colocadas em lugares freqüentados por jovens, para que saibam o que espera quem usa essas desgraças.

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segunda-feira, maio 30, 2011

Manifestações

Como estou indignado e muito preocupado com as nossas escolhas políticas, que na realidade não são nossas, pois Palocci, Dirceu, Delúbio, entre outros não foram postos no centro do poder pela população e sim pelas mãos de Dilma. Fico pensando se há uma forma da população mostrar esta indignação (supondo que ela não seja só minha).
E aí vem o problema. Recentemente tivemos uma mobilização antibolsonarismo, uma marcha pela legalização da maconha, mas, contra a corrupção, contra a prevaricação e tantos outros males que atingem nosso setor público, principalmente político nada.
E me pergunto. Será que ser contra o Bolsonaro ou legalizar a maconha  (até o Fernado Henrique está nessa, não pode boa coisa) são as prioridades do povo? Se é assim, bem, estamos realmente como diz aquele ditado "em um mato sem cachorro". 
Espero sinceramente que a sociedade brasileira comece a se incomodar com o que realmente importa. Podemos resolver os problemas menores após ajustarmos e azeitarmos a máquina estatal. Com menos desvios e mais boa vontade (sem locupletação), poderemos direcionar nossas verbas para a saude, educação e segurança. 
Creio que isto feito e gerando um avanço social da população como um todo, só então pode-se pensar em perseguir o Bolsonaro, legalizar a maconha e outras tantas necessidades "essenciais" criadas recentemente pela mídia.

domingo, maio 29, 2011

Al-Qaïda prend le contrôle d’une ville au sud du Yémen

RFI - Article publié le : dimanche 29 mai 2011 - Dernière modification le : dimanche 29 mai 2011

 

Des habitants de Zinjibar manifestent contre le président Saleh, au Yémen, le 11 février 2011

Des habitants de Zinjibar manifestent contre le président Saleh, au Yémen, le 11 février 2011

REUTERS/Stringer

Par Claire Arsenault

Après deux jours de combat, des hommes qui seraient liés à al-Qaïda ont réussi à prendre le contrôle de Zinjibar, une ville côtière du sud située à un cinquantaine de kilomètres à l’est d’Aden. Selon des témoignages recueillis sur place, les assaillants, solidement armés, étaient quelques centaines. Les affrontements avec les forces gouvernementales ont fait 18 morts.

Au moment où le président Ali Abdallah Saleh est confronté à une révolte populaire pour le chasser du pouvoir, l’opposition n’a pas manqué de voir dans la « prise » de Zinjibar, une manœuvre du chef d’Etat destinée à agiter l’épouvantail d’al-Qaïda face à la communauté internationale. Le Forum commun, coalition de l’opposition parlementaire, dénonce « ces complots criminels de Ali Abdallah Saleh » et réclame de nouveau « le départ immédiat » du président, au pouvoir depuis près de 33 ans.

L'offensive de l'opposition a été appuyée dès ce dimanche par des généraux dissidents qui ont accusé le président Saleh d'avoir livré une province du sud du pays aux « terroristes ». Les militaires dissidents en ont aussi profité pour appeler les troupes qui sont encore fidèles au chef de l'Etat à faire défection et à rallier la contestation.

Selon les déclarations d’un responsable local, reprises par l’AFP, et qui a pu fuir vers Aden, les hommes armés ont d’abord occupé toutes les administrations de Zanjibar dès le vendredi 27 mai 2011. L’attaque a duré plus de quarante-huit heures et les combats entre l’armée yéménite et plus de 200 assaillants ont fait 18 morts, parmi lesquels un colonel et au moins un civil.
Ce dimanche 29 mai, des forces gouvernementales, il ne resterait plus qu’une brigade mécanisée encerclée. La veille, les assaillants avaient lancé des appels dans la ville qui compte un peu plus de 70 000 habitants pour les inciter à rouvrir les commerces et à sortir, mais en vain.

Sauve qui peut 
Les affrontements ont été extrêmement violents rapportent des habitants de Zinjibar qui signalent aussi que les hommes armés se sont rendus à la prison centrale de la ville où ils ont libéré des dizaines de prisonniers qui y étaient détenus. Un témoin, cité par l’AFP, dit avoir vu des assaillants abattre des soldats qui s’étaient rendus ; les habitants ont été empêchés de les enterrer et les corps ont été laissés au soleil… Dès que le bruit s’est répandu que les hommes armés revendiquaient leur appartenance à al-Qaïda, des dizaines de familles ont aussitôt pris la route pour se réfugier à Aden, à une ciquantaine de kilomètres.
C’est la deuxième fois en quelques mois que la ville Zanjibar subit une attaque d’Aqpa (al-Qaïda dans la péninsule arabique). En mars déjà, l’armée s’en était retirée brièvement, après des affrontements avec des combattants se réclamant de l’organisation islamiste. Aqpa est considéré par Washington comme la section la plus active de la nébuleuse islamiste ; elle a été créée en 2009 en associant les branches yéménite et saoudienne du réseau al-Qaïda. 

Embarras en Israël autour d'une vente de bateau-citerne à l'Iran

RFI – Article publié le : dimanche 29 mai 2011 - Dernière modification le : dimanche 29 mai 2011

 

Les navires-citernes sont utilisés pour transporter des liquides en vrac, dans de grandes citernes ou cuves.

Les navires-citernes sont utilisés pour transporter des liquides en vrac, dans de grandes citernes ou cuves.

wikimedia

Par RFI

Les Etats-Unis ont imposé il y a quelques jours des sanctions contre sept entreprises accusées de commerces avec l'Iran, en violation de l'embargo international qui frappe Téhéran pour son programme nucléaire controversé. Parmi ces entreprises figure une société israélienne qui aurait vendu un bateau-citerne à l'Iran. Les autorités israéliennes se sont saisies de ce cas. De son côté, un responsable iranien dément toute transaction avec une société israélienne.

C'est en septembre 2010 que le groupe Ofer Brothers aurait vendu un bateau-citerne pour un peu plus de 8 millions de dollars. Le destinataire : la compagnie maritime iranienne. Une violation de l'embargo international qui frappe Téhéran, estiment les Etats-Unis.

Un porte-parole de la société israélienne a nié ces accusations et a plaidé la bonne foi. Le président de la Chambre de commerce iranienne a lui aussi démenti cette transaction, en rappelant que tout commerce avec le régime sioniste ou avec une société qui lui est lié est interdit.

La gêne est bien réelle en Israël. Le ministère des Affaires étrangères appelle les sociétés à une extrême vigilance dans leurs liens commerciaux avec l'étranger. Israël qui voit la République islamique d'Iran comme sa principale menace.

Le pays du président Mahmoud Ahmadinejad est au centre de sanctions économiques depuis que ses dirigeants se sont lancés dans un programme nucléaire controversé. Ce scandale survient quelques jours seulement après une tentative de vente illégale d'hélicoptères israéliens à l'Iran. Huit personnes ont été arrêtées dans cette affaire.

Como sempre digo aos meus alunos o “capital” só tem amor a ele mesmo. Ideologias, patriotismo e interesse social nada pesam nesses casos.

Comentários

Lendo a Carta da semana anterior (a que tem Palocci na capa) gostaria de tecer alguns comentários sobre o que até agora já li.
Um deles é sobre a reportagem de capa. Apesar de já ter sido afirmado que De Gaulle não falou a famosa frase de que “o Brasil não é um país sério”, tal frase soa essencialmente como verdaderia na atualidade.
Não temos um legislação que impessa (e deveria existir a bastante tempo) a promiscuidade (isso mesmo promiscuidade) entre o homem público e setor privado. Essa negociata do detentor de poder público ser facilmente cooptado pelo setor privado é um verdadeiro tiro no que se diz que existeno país, a tal democracia.
Como um homem na condição de Deputado Federal (caso de Palocci na época), pode exercer atividade de consultoria ganhando o que ganhou. Só os idiotas de plantão não vêem que aí reside sim um conflito de interesses. Pois, garanto que o Deputado não vai propor projetos que irão de encontro aos interesses privados que lhe pagam milhões e o levam à ampliação de ganho de capital e multiplicação de patrimônio por 20. E se isso aconteceu no passado e atualmente acontece com outros, todos deveriam igualmente serem processados. 
Essa estória de que não é previsto como crime tal condição, só mostra o grande fosso que existe entre o Judiciário e os interesses do povo brasileiro. Apesar de realmente não ser uma atuação fora da lei, ela é no mínimo imoral. Coisa de quem quer sempre tirar vantagem de sua posição. Pra solucionar esse tipo de coisa a OAB (baluarte da democracia) não se mexe, só impede a policia de vasculhar escritórios de advogados ou movimenta-se na intenção de impedir que seus milionários associados acabem perdendo uma das boquinhas de rentabilidade que Peluzo agora tenta acabar através de PEC enviada ao Congresso.
É essa turma que fala da revogação da Lei da Anistia. Dá para acreditar realmente que esse pessoal fala sério, ou isso é só cortina de fumaça.
Apenas mais uma coisa. Pela primeira vez me preocupei seriamente com o Governo Dilma. Espero que não se transforme numa sucessão de negociatas e blindagens como infelizmente está parecendo que vai se tornar.
De quê Dilma tem medo? Por acaso a presidenta se considera incapaz de fazer um governo mais voltado aos interesses da sociedade sem essa turma que ela trouxe e está trazendo de votla ao poder? Se é assim, prevejo tempos negros para o país. Se não é esse o caso, como Carta mesmo alertou, Lula ganhou notoriedade e destaque politico exatamente quando se livrou de quem Dilma está trazendo de volta.
Tá na hora de alguém começar a se mexer enquanto estamos no inicio do mandato. 

O outro assunto que gostaria de abordar é exatamente a guerra de Cezar Peluso contra as grandes bancas advocatícias e a OAB. É claro que a OAB, tem uma visão corporativista do assunto.
O caso é o seguinte. O atual presidente do STF que eliminar a enxurrada de recursos que caem no STF e que já foram julgados em instâncias inferiores.
O ministro Cezar Peluzo não quer com isso impedir que hajam recursos no STF, mas simplesmente impedir que se use o STF como quarta instância recursal, e com isso por tabela, tanto a morosidade processual como um todo, quanto impedir principalmente que a turma do Governo (nas três esferas) e a turma do colarinho branco ganhem anos no julgamento gerando a sensação de impunidade que realmente nós temos em relação à Justiça brasileira.
Quantos casos são conhecidos de pessoas (principalmente idosos) que tinham direito a precatórios e morreram na pobreza sem receber esse dinheiro já julgado, mas recursado até o STF? Sem falar é claro nos mais variados casos particulares que envolvem o crime do colarinho branco.
Como tudo se move a dinheiro. Os protegidos da OAB ganham milhões utilizando-se dessa manobra. E é aí que o “baluarte da democracia” defende os interesses particulares em detrimento dos interesses da sociedade.