"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sábado, maio 14, 2011

Montanhas debaixo d'água

MSN/Dell - 12/5/2011

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia

Na imagem, o Nes Canyon, um dos cânions formados entre as duas placas // Alexander Mustard/Solent (Alexander Mustard/Solent)

Alexander Mustard/Solent

Na imagem, o Nes Canyon, um dos cânions formados entre as duas placas

O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou um mergulho que ele e outros colegas fizeram na região entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia. Na imagem, o Nes Canyon, um dos cânions formados entre as duas placas.

Entre a América e a Eurásia

Mergulhador mostra a distância entre a placa da América do Norte (à esquerda) e a placa da Eurásia (à direita) // Alexander Mustard/Solent (Alexander Mustard/Solent)

Alexander Mustard/Solent

A aventura para conhecer a 'fronteira' entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. Na imagem, um mergulhador mostra a distância entre a placa da América do Norte (à esquerda) e a placa da Eurásia (à direita).

sexta-feira, maio 13, 2011

Serial Killer

Pesquisando sobre arquitetura do século XIX em Porto Alegre, me bati com o caso conhecido como o do "linguiceiro da rua do Arvoredo". Considerado um dos primeiros Serial Killers brasileiro.

em 1863, na então Província de Porto Alegre, o açougueiro José Ramos, homem elegante e viajado, que frequentava as casas de ópera da cidade e tinha excelente gosto musical. Fazia sucesso entre a população com a venda de linguiças que ele e a mulher, Catarina Palsen, preparavam.

O que ninguém sabia é que o ingrediente principal da referida iguaria era a carne das vítimas do casal, seduzidas pela promessa de uma noite de luxúria com Catarina. No matadouro disfarçado de alcova, as vítimas eram distraídas com conversa inebriante e recebiam boa comida e boa bebida - além de um golpe certeiro de machadinha desferido por Ramos, que abria suas cabeças de alto a baixo.

Com a ajuda de Carlos Claussner, o açougueiro Ramos degolava, esquartejava, descarnava, fatiava e guardava as vítimas em baús, moendo-as aos poucos e transformando-as nas famosas linguiças, que eram vendidas em seu açougue na rua da Ponte (hoje rua Riachuelo). Os crimes da rua do Arvoredo foram descobertos em 1894, chocando os cerca de 20 mil habitantes da cidade. Ramos foi condenado à forca. Catarina foi internada em um hospício, onde morreu louca. Claussner, àquela altura, já havia virado linguiça.

Apesar do escândalo, os crimes foram ignorados pela imprensa da época. A história repercutiu apenas nos jornais da França e do Uruguai. Acredita-se que o caso tenha sido abafado porque a população da cidade queria esquecer que tinha sido transformada por Ramos em canibal.

Não se sabe ao certo quantos pobres diabos Ramos matou. Nem os motivos que o levaram a isso. Mas ele pode ser considerado um dos primeiros serial killers brasileiros de que se tem registro. Oficialmente, no entanto, o primeiro foi Preto Amaral.

quinta-feira, maio 12, 2011

A filhinha de Min. do STJ é beneficiada numa maracutaia imoral, deixando para trás cerca de 300 candidatos aprovados em concurso.

recebido por e-mail - 08 mai 2011

Depois ficam reclamando que os bandidos estão dominando o país. Que bandidos?
Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de
conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.
O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região (http://www.trf1.jus.br/)
Autora: Glória M P Ribeiro e Rés: a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é ministro.
Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva. Foi reprovada novamente.
Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados. Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi  nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!).
Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22.
Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica.
O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro.
Aí veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ª Instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro, nas custas e honorários de R$10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram
a candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor!
Debalde a Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos.
Não é justo?
A UNB argumentou que, pela jurisprudência, o judiciário não corrige provas de concurso, devido à  independência das banca e porque senão a Justiça não faria mais nada, a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos.
Todo mundo sabe o que houve nos bastidores.
Houve apostas no meio jurídico se a "banca Pádua Ribeiro" iria conseguir.
Veio agora recentemente a sentença do TRF 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando a necessidade do controle externo.

Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou.
Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência.
De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos!
A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua Ribeiro".
Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes.
Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado.
E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo.
O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa "Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais.
Parece gozação!...

Divulguem. Vamos acabar com essa pouca vergonha!
 
E é esse pessoal que tem plena capacidade de julgar a Lei da Anistia? De conceder o bolsa ditadura a turma da nossa "Resistência"?
E depois se acha esquisito o fato do judiciário ter tão pouca confiança junto à população. Por essas e outras defendo o total controle das ações do Judiciário. 
Caso não consigam acessar pelo site do TRF, vejam esse comentário do Min Pub do Espírito Santo.