"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sábado, novembro 20, 2010

Entidade de juízes sofre ação por dívida

recebido por e-mail - 19 nov 10

Depois que a POUPEX ESCANCAROU AS PORTAS, para quem quizesse se associar e abrir POUPANÇA, vários integrantes, que eu saiba, e, pricipalmente, membros do ALTO ESCALÃO DO EXECUTIVO, JUDICIARIO, principalmente, começaram  as falcatruas.
Uma oportunidade, há anos que sou descontado regularmente nessa instituição,FAM,  fui tentar um financiamento de apartamento, apenas com a intenção de investimento, pois tenho, GRAÇAS ao Criador de todas as coisas, imóvel próprio e a primeira prenda do lar. 
Para não me alongar, exigiram que eu tivesse XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXX em poupança, e respondi ao cidadão, se eu tivesse esse dinheiro em poupança, não precisava de financiamento.

abraço  


Pinheiro Mossi

Folha de São Paulo - 12 Nov 10
Suspeita é que nomes de ao menos 235 magistrados tenham sido usados indevidamente em contratos fictícios
Juiz federal que presidia a Ajufer, que contraiu dívida de R$ 23 milhões, foi afastado ontem e afirma que é inocente

Todos são inocentes, até prova em contrário.  Mesmo que esta prova esteja escancarada, a olhos vistos.

FREDERICO VASCONCELOS
DE SÃO PAULO

A Ajufer (Associação dos Juízes Federais da 1ª Região), com sede em Brasília, acumulou uma dívida de R$ 23 milhões com a Fundação Habitacional do Exército (Poupex) e é alvo de uma ação de cobrança na Justiça.
Há a suspeita de que pelo menos 235 juízes tiveram seus nomes usados indevidamente em contratos fictícios. A associação reúne magistrados federais de 14 Estados.
A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, afastou ontem o ex-presidente da Ajufer, juiz Moacir Ferreira Ramos. Investigado pelo Conselho Nacional de Justiça, ele renunciara ao cargo.
O CNJ vai investigar as gestões da Ajufer no período do convênio com a Poupex.
"Jamais me beneficiei de quaisquer desses empréstimos", afirmou em carta, na qual alega inocência.
No sábado, dia 6, o juiz federal Eduardo Cubas, que atua em Uruaçu (GO), pediu ao CNJ a intervenção na associação e a suspensão das eleições. Ele requereu que fosse vedado aos magistrados da atual diretoria da Ajufer ocupar cargos de gestão até o final da ação de cobrança, que tramita sob sigilo na 4ª Vara Federal no Distrito Federal.
O pedido de Cubas foi negado pela ministra Eliana Calmon. A eleição foi realizada no dia 8, tendo sido eleito Roberto Veloso, diretor na gestão de Ramos. Calmon decidiu que o CNJ não pode interferir nas questões eleitorais das entidades e deu continuidade às investigações.
"Não se sabe ao certo quantos juízes tiveram os seus dados utilizados de maneira aparentemente irregular", afirmou Cubas à Folha.
"Nós, juízes, fomos vítimas. É importante para a Justiça Federal e para a sociedade descobrir onde foi parar o dinheiro", diz o magistrado.
Cubas atribui sua decisão ao fato de ser um magistrado "envolvido com o combate à corrupção". Ele diz que "a imensa maioria dos juízes no Brasil é séria e honesta".
Ele juntou ao pedido enviado ao CNJ informações prestadas pela ex-presidente da Ajufer Solange Salgado, diretora financeira da entidade na gestão de Ramos.
Ela publicou, na rede interna dos juízes federais, longa mensagem que enviara ao presidente afastado: "Como você sabe, não exerci esta função na prática, não efetuei um pagamento referente à Ajufer, pois a confiança permanecia e sempre lhe entreguei os cheques da Ajufer previamente assinados por mim e você permaneceu fazendo os pagamentos".
Vários juízes estão recebendo comunicação da presidência da Ajufer, informando que seu nome consta de lista que o ex-presidente enviou à Poupex, citando o valor de cada suposta dívida.
A Poupex mantém convênios com vários tribunais e, também, com o CNJ.



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