Já havia escrito aqui (creio que no ano passado) a respeito da problemática existente na Cidade Baixa aos domingos.
Da primeira vez critiquei um comentário infeliz de um coronel da Polícia Militar que salientou não existir problema algum naquela reunião daquelas pessoas, e que por tratar-se em sua maioria de homossexuais, aconteceria simplesmente uma reação homofóbica dos donos de bares e moradores.
As fotos abaixo retiradas dos site do Zero Hora, mostram um pouco (e bem pouco mesmo) do que já presenciei como morador do bairro do que ocorre no local. Sinto pena dos pais que não sabem que seus filhos estão ali naquele local sem saber sua real condição, e indignação dos irresponsáveis que não buscam saber onde seus filhos estão e o que estão fazendo.
Se a desculpa do Coronel era reação homofóbica, porquê não existe uma mobilização por parte dos moradores para fechar os bares localizados na República que tem sua clientela constituída preferencialmente por homossexuais? E o próprio Guion, que fecha aos domingos e tem grande circulação de homossexuais no restante da semana? é homofóbico só ao domingos? (esse tipo de homofobia com dia marcado ainda não conhecia).
Poderia continuar citando vários exemplos que desconstroem essa tese maluca de homofobia.
O real problema é a agressão. Ali juntam-se não só homossexuais, mas várias outras "tribos". Que entre vários atos está o de fazerem sexo na rua (gostaria que me explicassem a razão de lá ser permitido e o porquê se perseguir as prostitutas e travestis, é porquê cobram e fazem em locais menos públicos?).
Há também um consumo indiscriminado de bebidas e drogas, o que por si só deveria por em alerta os setores de segurança e proteção da criança.
Sinceramente não quero que meus filhos presenciem isso em via pública.
Os grupos (claro nem todas as pessoas envolvidas naquela multidão são agressivas) reagem de forma violenta a qualquer comentário em relação às suas atitudes.
Já tive meu carro cercado por ter sido confundido com outro (que por sorte estava pouco atrás do meu e foi identificado) e sentir a mim e à minha família como estando em situação de risco. O outro carro que foi identifcado, levou socos, chutes e presenciei garrafas voando em sua direção. Claro o dono do carro forçou sua saída quase atropelando vários do grupo.
É nesse mar de tranquilidade que se transita na Lima e Silva aos domingos. E ainda há quem defenda a situação.
Creio que esses, ou nunca foram ao local, ou tem total ausência de senso crítico do que está acontecendo naquele ambiente.
Me causa e sempre me causou espanto, o fato das autoridades públicas nunca terem tomado alguma atitude mais séria em relação ao assunto. Não acho que a proibição da reunião daquelas pessoas no local seja a solução (até porque fere o direito de ir e vir), mas a presença policial e do conselho tutelar (que nesse caso sempre foi extremamente omisso) vai coibir pelo menos os exageros, e, quem procura o local com o objetivo de fazer sexo na rua, beber e consumir drogas.
Garanto que nesse caso, o conflito existente entre moradores e a "horda" vai acabar.
Foto 1 de 6 | 04/04/2011 | Credito: Jefferson Botega
Cenas de bebedeira, brigas, gritarias e sexo em via pública modificaram a Cidade Baixa, um dos mais tradicionais bairros de Porto Alegre
Foto 2 de 6 | 04/04/2011 | Credito: Ronaldo Bernardi
A tradicional rua da Capital, a Lima e Silva, se transforma aos domingos em território sem lei para jovens que ignoram as normas de convívio e infernizam moradores
Foto 5 de 6 | 04/04/2011 | Credito: Ronaldo Bernardi
Jovens embriagados nas calçadas da Lima e Silva, próximo ao supermercado Zaffari
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