viomundo - publicado em 29 de agosto de 2012 às 14:05
Gráfico publicado pela revista IstoÉ
por Luiz Carlos Azenha
O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, em depoimento à CPMI do Cachoeira se referiu àqueles que supostamente o teriam traído:
Eu pedi a Deus para ser convocado para essa CPI. Porque os incompetentes devem continuar com medo de mim. Aqui estou. Essa frase é para todos que foram ingratos. Eu fui demitido oito dias após entregar uma das maiores obras desse país [o trecho sul do Rodoanel].
Mais tarde, nomeou o que diz terem sido seus detratores: revistas IstoÉ, CartaCapital e Época, Celso Russomano, Paulo Henrique Amorim, a delegada de polícia Nilze Scapulatiello e os tucanos ou ex-tucanos Evandro Losacco, Eduardo Jorge e Paulo Venceslau (agora no jornal Contato).
O tucano de mais alto escalão citado por ele:
O (José) Aníbal (ex-líder do PSDB na Câmara) disse que eu fugi… Nunca sai de São Paulo.
Ele também se referiu à “alta plumagem, que eu sei onde está, mas não aparece aqui. Eu estou aqui”.
O ex-diretor da Dersa negou as acusações de que tenha dado sumiço em 4 milhões de reais arrecadados para a campanha presidencial de José Serra em 2010:
Pessoas que nunca me viram, nunca me cumprimentaram, colocaram essa matéria.
O ex-diretor da Dersa disse que move 16 processos:
Minha luta só termina quando acaba, e não vai ser pouco, não tem acordo comigo. Já mandei eles assistirem ao (filme) Gladiador.
Sobre os 4 milhões, que nega ter arrecadado:
Por que é 4? Por que não é 8? Por que não é 500?
Nos anos 90, Paulo Vieira de Souza ajudou no processo de privatização das telefônicas e trabalhou na Casa Civil do governo Fernando Henrique Cardoso. Paulo Preto foi demitido pelo ex-governador Alberto Goldman, que assumiu quando José Serra se afastou do governo estadual para concorrer ao Planalto.
Com Folha, Rede Brasil Atual e Correio do Brasil
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