É sabido que nas mais diversas Universidades do Brasil os calouros são recebidos com trotes.
Aqui na UFRGS os trotes vão da pintura dos alunos à obrigá-los a pedir dinheiro na rua para resgatar bens que ficaram retidos pelos alunos veteranos. Como nada tem de violento em si, até que é aceitável.
Mas novamente nos vemos a volta com trotes violentos na mídia. Interessantemente de novo na medicina. Lembram do caso do Edison Tsung Chi Hsueh, calouro da USP que morreu na piscina em 1999? Em 2004 morreu também em uma piscina Ulisses Sávio Vasconcelos Peixoto calouro da medicina na Universidade de Cuiabá (Unic). Pois é, parece que a turma da medicina não se contenta com trotes leves, tem que pegar pesado.
No caso da USP o pai, o engenheiro civil Hsueh Feng Ming morreu em 2008 sem ver o caso resolvido, ou pessoas punidas pela morte do filho.
Qual será a razão para tal situação? Bom, nas diversas universidades do país os alunos da medicina são em sua grande maioria oriundos das classes A e B. Nesses casos de trote, tais indivíduos são pessoas que muitas vezes se prevalecem da condição social para escapar impunes dos atos que cometeram. No caso da USP, isso beira o ridículo, uma vez que ocorreu dentro da própria universidade e nenhum aluno foi expulso. Os responsáveis deveriam ter sido, mesmo que a morte tenha sido acidental, foi dentro dos muros da instituição e essa tinha a responsabilidade de punir os responsáveis com a expulsão, não importa se eram formandos de medicina de uma das maiores universidades do país, ou se por acaso, tinham por trás o poder econômico a protegê-los. É uma falha terrível de conduta das nossas universidades essa situação.
Alguns reitores alegam que nada podem fazer com relação à conduta de alunos fora da universidade. Bem, até certo ponto tem razão. Mas, a recepção de um calouro com trote violento deve ser visto com maior responsabilidade.
Se as universidades brasileiras tem autonomia para gerir uma série de questões (por sinal se gabam da tal autonomia), porque não colocar em seus estatutos internos a punição de expulsão aos alunos que realizam trotes violentos? Me passa a impressão que não há real interesse por parte do ensino superior resolver tais questões, talvez por afetar interesses de quem tem o poder.
Aqui na UFRGS os trotes vão da pintura dos alunos à obrigá-los a pedir dinheiro na rua para resgatar bens que ficaram retidos pelos alunos veteranos. Como nada tem de violento em si, até que é aceitável.
Mas novamente nos vemos a volta com trotes violentos na mídia. Interessantemente de novo na medicina. Lembram do caso do Edison Tsung Chi Hsueh, calouro da USP que morreu na piscina em 1999? Em 2004 morreu também em uma piscina Ulisses Sávio Vasconcelos Peixoto calouro da medicina na Universidade de Cuiabá (Unic). Pois é, parece que a turma da medicina não se contenta com trotes leves, tem que pegar pesado.
No caso da USP o pai, o engenheiro civil Hsueh Feng Ming morreu em 2008 sem ver o caso resolvido, ou pessoas punidas pela morte do filho.
Qual será a razão para tal situação? Bom, nas diversas universidades do país os alunos da medicina são em sua grande maioria oriundos das classes A e B. Nesses casos de trote, tais indivíduos são pessoas que muitas vezes se prevalecem da condição social para escapar impunes dos atos que cometeram. No caso da USP, isso beira o ridículo, uma vez que ocorreu dentro da própria universidade e nenhum aluno foi expulso. Os responsáveis deveriam ter sido, mesmo que a morte tenha sido acidental, foi dentro dos muros da instituição e essa tinha a responsabilidade de punir os responsáveis com a expulsão, não importa se eram formandos de medicina de uma das maiores universidades do país, ou se por acaso, tinham por trás o poder econômico a protegê-los. É uma falha terrível de conduta das nossas universidades essa situação.
Alguns reitores alegam que nada podem fazer com relação à conduta de alunos fora da universidade. Bem, até certo ponto tem razão. Mas, a recepção de um calouro com trote violento deve ser visto com maior responsabilidade.
Se as universidades brasileiras tem autonomia para gerir uma série de questões (por sinal se gabam da tal autonomia), porque não colocar em seus estatutos internos a punição de expulsão aos alunos que realizam trotes violentos? Me passa a impressão que não há real interesse por parte do ensino superior resolver tais questões, talvez por afetar interesses de quem tem o poder.
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