Vou abordar outra questão que muito me incomoda, essa conversa mole de que o ensino público superior é gratuito.
Gratuito para quem? Os professores recebem boa remuneração (não a merecida), existem os gastos com laboratórios e aulas práticas. Alguém paga essa conta, nesse caso o imposto dos contribuintes.
As bibliotecas das universidades tem livros em quantidade suficiente para atender a demanda dos alunos necessitados? Ou os alunos tem que esperar a devolução dos livros para em um sistema de rodízio ter acesso?
Quando falo em alunos necessitados, estou falando dos alunos cotistas. Aqueles que tem sido beneficiados com as atuais medidas de inclusão. Em um passado recente os oriundos de escolas públicas sofriam com xerox de livros caríssimos (protegidos por lei autoral) para terem acesso a material de estudo.
No caso de cursos como o direito e medicina, temos a grande maioria dos alunos vindos de classes mais abastadas economicamente. São pessoas que se beneficiam do sistema gratuito (sem a necessidade real de tê-lo) e saem profissionais competentes que vão em sua maioria ganhar altos salários pelo resto da vida.
Que retorno para a sociedade tais profissionais fazem? Quando digo sociedade aqui, não estou falando de quem pode pagar, mas de quem não pode. Pois todos, mesmo os que não podem, pagam impostos indiretos.
Deve-se pensar em um modelo que coloque tais formandos abastados (a universidade sabe quem são) a prestar serviços comunitários de forma gratuita como o ensino que receberam para ue dêem um retorno às populações carentes por pelo menos um ano após a graduação. Assim teríamos mais médicos competentes para atender nos postos de saúde e hospitais, mais advogados para defender os carentes, mais engenheiros para acompanhar fiscalizações de obras, etc.
Nosso modelo de ensino público superior gratuito precisa ser repensado, para que realmente a tal falada extensão universitária possa realmente acontecer.
Gratuito para quem? Os professores recebem boa remuneração (não a merecida), existem os gastos com laboratórios e aulas práticas. Alguém paga essa conta, nesse caso o imposto dos contribuintes.
As bibliotecas das universidades tem livros em quantidade suficiente para atender a demanda dos alunos necessitados? Ou os alunos tem que esperar a devolução dos livros para em um sistema de rodízio ter acesso?
Quando falo em alunos necessitados, estou falando dos alunos cotistas. Aqueles que tem sido beneficiados com as atuais medidas de inclusão. Em um passado recente os oriundos de escolas públicas sofriam com xerox de livros caríssimos (protegidos por lei autoral) para terem acesso a material de estudo.
No caso de cursos como o direito e medicina, temos a grande maioria dos alunos vindos de classes mais abastadas economicamente. São pessoas que se beneficiam do sistema gratuito (sem a necessidade real de tê-lo) e saem profissionais competentes que vão em sua maioria ganhar altos salários pelo resto da vida.
Que retorno para a sociedade tais profissionais fazem? Quando digo sociedade aqui, não estou falando de quem pode pagar, mas de quem não pode. Pois todos, mesmo os que não podem, pagam impostos indiretos.
Deve-se pensar em um modelo que coloque tais formandos abastados (a universidade sabe quem são) a prestar serviços comunitários de forma gratuita como o ensino que receberam para ue dêem um retorno às populações carentes por pelo menos um ano após a graduação. Assim teríamos mais médicos competentes para atender nos postos de saúde e hospitais, mais advogados para defender os carentes, mais engenheiros para acompanhar fiscalizações de obras, etc.
Nosso modelo de ensino público superior gratuito precisa ser repensado, para que realmente a tal falada extensão universitária possa realmente acontecer.
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