yahoo notícias - 4 de outubro de 2010 21:48
Redação Yahoo! Brasil
O Congresso Nacional passa por uma nova composição de forças nestas eleições. Nas duas Casas do Legislativo cresceu a bancada de parlamentares de partidos aliados do governo Lula. A partir de 2011, serão 402 deputados federais na base de sustentação de eventual administração Dilma Rousseff (PT), segundo levantamento do Congresso em Foco. Hoje, há 380 deputados lulistas na Câmara.
O PT emerge nestas eleições como a maior bancada da Câmara dos Deputados, com 88 assentos, passando o PMDB, agora em segundo, com 79 parlamentares. Os principais partidos da oposição, PSDB e DEM, vêm em seguida, com 56 e 42 deputados eleitos, respectivamente. Juntos, tucanos e democratas perderam 34 cadeiras na próxima legislatura.
Com isso, a maioria folgada do presidente Lula na Câmara hoje seria ainda mais confortável para Dilma, se eleita. Caso o vencedor da corrida presidencial seja o tucano José Serra, o próximo presidente terá de enfrentar uma dura oposição petista.
Senado
Mudança mais radical ocorreu no Senado, Casa considerada uma trincheira da oposição no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto é que o presidente se empenhou pessoalmente para derrotar lideranças que lhe impuseram derrotas no Senado, como a extinção da CPMF.
Mudança mais radical ocorreu no Senado, Casa considerada uma trincheira da oposição no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tanto é que o presidente se empenhou pessoalmente para derrotar lideranças que lhe impuseram derrotas no Senado, como a extinção da CPMF.
A renovação de dois terços do Senado levou ao encolhimento da oposição. O DEM passará de 13 senadores para apenas seis, a partir de de 1º de fevereiro de 2011. Já o PSDB, que conta com 14 senadores, contará com uma bancada de 11 parlamentares.
Como na Câmara, os partidos da atual base governista foram os que mais cresceram no Senado. O PMDB continuará a ser a maior força da Casa, passando de 17 para 20 senadores. E ainda poderá ganhar ainda mais um parlamentar: Jader Barbalho (PA), que aguarda julgamento de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impugnou sua candidatura com base da Lei da Ficha Limpa.
PT e PP foram as legendas com maior crescimento proporcional. Com uma bancada de oito senadores, o PT saltará para 14, tornando-se a segunda maior força política do Senado. O PP, hoje representado apenas pelo senador Francisco Dornelles (RJ), passará a contar com uma bancada de cinco parlamentares.
O PPS voltará a ter representatividade no Senado. O ex-presidente Itamar Franco (MG) ficou com a segunda vaga no estado. Ele contou com o apoio formal do ex-governador e agora senador eleito pelo PSDB, Aécio Neves. O mesmo acontece com o PMN que, sem representatividade na Casa, passará a contar com Sergio Petecão (AC).
O PSB passará de dois para três senadores no ano que vem. O PCdoB, por sua vez, passará de um para dois. O P-SOL, representado apenas por José Nery (PA), poderá contar com dois senadores caso Jader Barbalho tenha sua candidatura impugnada pelo STF. O partido elegeu Randolfe Alves (AP) e Marinor Brito (PA).
O PDT, hoje com seis senadores, encolheu para quatro parlamentares. Outro que reduziu sua bancada foi o PTB, passando de sete para seis senadores. Já o PRB terá apenas um senador. O PSC manterá a representação na Casa com um senador: perdeu Mão Santa (PI) e elegeu Eduardo Amorim (SE). O PV deixa de ter representatividade no Senado uma vez que Marina Silva, candidata à Presidência da República, ficará sem mandato e o partido não elegeu ninguém.
Fora da lista
Lula contribuiu para que caciques mais combativos ao governo ficassem de fora da Casa. Entre eles, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Efraim Moraes (DEM-PB), Cesar Borges (DEM-BA).
Como na Câmara, os partidos da atual base governista foram os que mais cresceram no Senado. O PMDB continuará a ser a maior força da Casa, passando de 17 para 20 senadores. E ainda poderá ganhar ainda mais um parlamentar: Jader Barbalho (PA), que aguarda julgamento de recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para reverter a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que impugnou sua candidatura com base da Lei da Ficha Limpa.
PT e PP foram as legendas com maior crescimento proporcional. Com uma bancada de oito senadores, o PT saltará para 14, tornando-se a segunda maior força política do Senado. O PP, hoje representado apenas pelo senador Francisco Dornelles (RJ), passará a contar com uma bancada de cinco parlamentares.
O PPS voltará a ter representatividade no Senado. O ex-presidente Itamar Franco (MG) ficou com a segunda vaga no estado. Ele contou com o apoio formal do ex-governador e agora senador eleito pelo PSDB, Aécio Neves. O mesmo acontece com o PMN que, sem representatividade na Casa, passará a contar com Sergio Petecão (AC).
O PSB passará de dois para três senadores no ano que vem. O PCdoB, por sua vez, passará de um para dois. O P-SOL, representado apenas por José Nery (PA), poderá contar com dois senadores caso Jader Barbalho tenha sua candidatura impugnada pelo STF. O partido elegeu Randolfe Alves (AP) e Marinor Brito (PA).
O PDT, hoje com seis senadores, encolheu para quatro parlamentares. Outro que reduziu sua bancada foi o PTB, passando de sete para seis senadores. Já o PRB terá apenas um senador. O PSC manterá a representação na Casa com um senador: perdeu Mão Santa (PI) e elegeu Eduardo Amorim (SE). O PV deixa de ter representatividade no Senado uma vez que Marina Silva, candidata à Presidência da República, ficará sem mandato e o partido não elegeu ninguém.
Fora da lista
Lula contribuiu para que caciques mais combativos ao governo ficassem de fora da Casa. Entre eles, Tasso Jereissati (PSDB-CE), Marco Maciel (DEM-PE), Artur Virgílio (PSDB-AM), Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PSC-PI), Efraim Moraes (DEM-PB), Cesar Borges (DEM-BA).
Outras importantes figurinhas carimbadas também ficaram de fora do Senado: Heloísa Helena (PSOL-AL), Raul Jungmann (PPS-PE), César Maia (DEM-RJ), José Carlos Aleluia (DEM-BA), Gustavo Fruet (PSDB-PR) e Germano Rigotto (PMDB-RS).
Veja abaixo a filiação partidária dos 54 senadores eleitos neste domingo, que se somam aos 27 que permanecem nos cargos.
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