terra - 07 de abril de 2011 • 11h09 • atualizado às 13h24
O criminoso foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira
Foto: Reprodução MB/Futura Press
Foto: Reprodução MB/Futura Press
O comandante do 14º Batalhão (Bangu), coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador responsável por um ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, deixou uma carta de teor fundamentalista.
De acordo com Beltrame, a carta continha frases desconexas e incompreensíveis. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, também menciona o islamismo e práticas terroristas.
Atentado
Um homem matou 11 crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou 11 crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.
Um homem matou 11 crianças a tiros após invadir uma sala de aula da Escola Municipal Tasso da Silveira, no Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da escola e se suicidou logo após o atentado, que deixou 11 crianças mortas e 18 feridas. Testemunhas relataram que o homem portava mais de uma arma.
Wellington entrou na instituição disfarçado de palestrante, e as razões para o ataque ainda não são conhecidas. O comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar, coronel Djalma Beltrame, afirmou que o atirador deixou uma carta de "teor fundamentalista", com frases desconexas e incompreensíveis e menções ao islamismo e a práticas terroristas. Os feridos foram levados para os hospitais estaduais Albert Schweitzer (que recebeu a maior parte das vítimas) e Adão Pereira Nunes, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e o Hospital da Polícia Militar.
Só faltava essa o Brasil começar a copiar esse tipo de coisa tão comum na sociedade estadunidense. Será que estamos ficando tão doentes e psicóticos quanto eles?
Mais. Um amigo que participa de um programa de rádio aqui em Porto Alegre, disse-me que em um programa (creio que de ontém) iria falar com Tarso Genro exatamente sobre a falta de segurança nas escolas. Que não entendia ouvir de um professor e de alunos, que há a sensação de insegurança nas escolas do Estado. Queria saber o que impede a criação um grupamento especial da polícia militar e civil (nos moldes da delegacia da infãncia ou da mulher) que trabalhe com a problemática escolar.
E aí eu pergunto, será que nossas crianças e professores além de lidar com os parcos salários e recursos, tem que ter medo de ir à escola? Aonde estão os direitos humanos nesses casos? Só se perdem em discutir o Bolsa Ditadura e o Bolsonaro?
Tá mais do que na hora dessa turma realmente fazer algo de útil pela sociedade.
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