"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

sexta-feira, junho 10, 2011

Caso USP: O assassinato como profissão

Hoje durante meu almoço, em um restaurante com TV, fui surpreendido pela matéria do vídeo em anexo (o título não foi dado por mim). Assisti ultimamente a várias entrevistas e reportagens que me deixaram pasmo. Esta, particularmente, superou todas as anteriores.
Continuo, até agora, não sabendo como assimilar e fazer a crítica do conteúdo apresentado.
Aprendi tres grandes novidades:
1. Bandido é uma profissão e em todas as profissões, tem ética.
2. A culpa é da vítima: "Se ele ficasse na dele tranquilo, sem reagir, ele não ia ter tomado bala."
3. Se matarmos alguém, qualquer que seja o motivo,  apenas em função desta situação de apresentação expontânea, seremos indiciados e imediatamente libertados.
Não se justifica a soltura de um assassino frio, por ele ser uma pessoa pobre e morador da favela São Remo. Aliás a São Remo é, hoje em dia, um bairro pobre e não uma favela. E pessoas pobres se apresentam com defensores públicos e não com seu advogado. Ele deveria ser detido pois confessa que se estiver praticando um roubo e houver reação, ele terá razão para matar. Assim como deveria ter ficado preso Pimenta Neves pela frieza de sair de São Paulo e ir até Ibiuna para assassinar uma pessoa.
Gostaria de ver discutido no blog tudo aquilo que temos que corrigir para não termos que conviver com jovens, pobres, de classe média e ricos que não prezam mínimamente a vida e ainda ter que ouvir, de um advogado, que bandido tem ética...
Se trata, sem dúvida, de justiça mas não exclusivamente dela.

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