darussia.blogspot.com - DOMINGO, MAIO 29, 2011
PUBLICADA POR JOSE MILHAZES
A polícia moscovita anunciou ter detido mais de trinta pessoas durante as manifestações de domingo a favor e contra as minorias sexuais que hoje se realizaram no centro da capital russa.
Representantes das organizações de gays, lésbicas a transexuais andaram num autêntico jogo do “gato e do rato” não só com a polícia, mas também com “cabeças rapadas” e nacionalistas russos.
Inicialmente, algumas dezenas de gays e lésbicas tentaram manifestar-se perto da Praça Vermelha, gritando palavras de ordem como “Liberdade!”, “Rússia sem homofobia”, mas foram recebidos por manifestantes nacionalistas e ortodoxos que se envolveram em confrontos.
A polícia interveio para deter fundamentalmente representantes das minorias sexuais.
Gays e lésbicas tentaram também manifestar-se em frente da Câmara Municipal de Moscovo, a algumas centenas de metros da Praça Vermelha, mas também aí foram recebidos por nacionalistas.
“Cabeças rapadas” e ortodoxos russos entoavam canções de protesto contra a realização de paradas gays. Duas jovens, apoiantes das minorias sexuais, tentaram polemizar com os jovens nacionalistas, apelando à tolerânciia, mas acabaram por ser detidas pela polícia.
As autoridades moscovitas têm vindo a proibir a realização de paradas gays, alegando irem contra a “moral social” e “a pedido dos habitantes da cidade”.
“O Governo de Moscovo recebeu uma grande quantidade de apelos da sociedade para que essas manifestações sejam proibidas”, justificam-se as autoridades.
Um porta-voz do Ministério do Interior da Rússia tinha dito na sexta-feira a propósito destas manifestações: “as suas ações ilegais têm um caráter provocatório, serão imediatamente travadas em confirmade rígica com a lei vigente”.
Apesar de quererem pintar o Brasil como um país retrogrado em relação á homofobia. O país tem uma legislação já bem avançada no setor. A questão é até aonde os grupos GLT vão exigir mais espaço e a sociedade vai cedê-los ou ser forçada a cedê-los com tais desculpas.
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