Ainda na edição de 27 de julho (que só consegui encerrar ontém) Maurício Dias na sua coluna Rosa dos Ventos escreveu um artigo Bandalheira Fardada, que fala sobre o provável envolvimento entre militares e a banda podre do Dnit.
O artigo mostra porquê as Forças Armadas incluindo aí o Exército Brasileiro, são considerados pela população como a instituição mais confiável do país.
Para seu artigo Maurício Dias coletou informações de um Inquérito Penal Militar (ação interna do próprio Exército) que denuncia por crime de peculato seis militares do Exército e nove civis.
Não ocorreu, como em outras instituições públicas ou entidades de classe o objetivo de limitar ou barrar a investigação de seus componentes, pelo contrário, como foi aberto IPM, o caso não de transgressão militar e sim de crime militar, punido com maior rigor pelo Exército Brasileiro.
Com relação à reportagem “A Violência e o Exagero” como a socióloga Patrícia Bandeira de Melo. Apenas a titulo de informação a mídia brasileira não é a única que atua como estimulante da insegurança pública. A mídia americana, com o interesse do Estado, utilizou largamente esse meio para passar as leis que reduziram os direitos civis americanos após o 11 de setembro. É puro uso do medo para aprovação de legislações com claro interesse econômico para poucos.
Em seu artigo Celso Amorim fala do relatório dedicado ao Brasil pelos think tanks americanos. Acho esperado, e até demorou para que saísse algo do tipo. Condoleza Rice e vários outros já haviam alertado para a necessidade de tratamento diferenciado para o Brasil, no que ela se referia como Diplomacia Transformacional.
Por sinal, como demorei para escrever este comentário. Celso Amorim agora é o novo Ministro da Defesa. Jobim, como disse Lula: “dois gaúchos se entendem ou não”, basta ler nas entrelinhas.
A entrada de Celso Amorim pode vir a representar maiores investimentos para as Forças Armadas. Em seu discurso de posse em 2003 retomou os mesmos temas proferidos por Lula em sua posse. Entre elas está uma “parceria madura, com base no interesse recíproco e no respeito mútuo” com os EUA. É interessante lembrar que em 2005, Lula promulgou o Plano de Defesa Nacional, que institui um extremo vínculo com a política externa, da qual Celso Amorim era o lider. Vamos aguardar os acontecimentos.
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