"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, junho 06, 2012

Dilma diz que governo tem “arsenal de medidas” para enfrentar crise financeira internacional

conversa afiada - 05 junho 2012



Saiu na Agência Brasil:

Carolina Gonçalves e Yara Aquino

Repórteres da Agência Brasil


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (5) que quem apostar na crise financeira internacional “vai perder de novo” e que o governo brasileiro tem um “arsenal de medidas” para enfrentá-la. Dilma disse ainda que nos próximos meses o Brasil irá crescer.


“Essa nova onda que vem do exterior não pode derrotar os povos do mundo. Sistematicamente tomaremos medidas para expandir o investimento público, estimular o investimento privado e o consumo das famílias. O Brasil vai se manter no rumo, as medidas estão sendo tomadas e ainda temos um arsenal de providências que serão adotadas, quando necessárias”, disse ao discursar na cerimônia de celebração do Dia do Meio Ambiente.


“Enfrentamos a crise de 2008 e 2009 com crescimento econômico, estímulo ao consumo e à produção, com geração de emprego e renda. Agora vivenciamos a segunda onda dessa crise internacional e, podem ter certeza, saberemos enfrentar essa experiência com mais sabedoria e com melhores instrumentos”, completou Dilma.


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou, no último dia 1º, o crescimento de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, no primeiro trimestre deste ano. O desempenho foi considerado fraco.


Entidades como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) consideraram que o baixo crescimento do PIB indica que economia brasileira não conseguirá se recuperar este ano.


Edição: Lílian Beraldo

 

 O grande problema desse tipo de propaganda do governo é o risco de análise influenciada.

 Crescimento de 0,2% ser considerado fraco é um eufemismo, no real isso é ausência de crescimento. Estamos no mesmo patamar europeu e americano logo no pós-crise.

  Se considerarmos que as medidas adotadas no Governo Lula impulsionaram a economia e consumo internos que resultaram na "marola" da crise para o Brasil, esse padrão de crescimento é no mínimo ridículo e deve ser alvo de grande preocupação da equipe econômica do Governo. 

  Convém lembrar que a abolição da escravatura mundial ocorreu por pressão inglesa que necessitava de trabalhadores, pois esses ao contrário dos escravos são consumidores. 

   Creio que um combate intensivo às estruturas de corrupção do país (que ainda não ocorreu em nenhum governo) poderia auxiliar na elaboração de um plano de melhoria salarial mais amplo, afinal de contas, o que se faz com os aposentados no país é uma verdadeira vergonha.

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