R$ bilhões.
Itens | 1994 | % PIB | 2002 | % PIB | 2009 | % PIB |
DMIM | 32,1 | 9,19 | 558,9 | 37,82 | 1.398,4 | 44,75 |
DMIBC | 33,5 | 9,59 | 282,1 | 19,09 | 639,2 | 20,45 |
DET | 22,2 | 6,35 | 262,9 | 17,79 | 98,7 | 3,16 |
Total | 87,8 | 25,13 | 1.103,9 | 74,70 | 2.136,3 | 68,36 |
Legenda: DMIM - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Mercado;
DMIBC - Dívida Mobiliária Interna em Poder do Banco Central;
DET - Dívida Externa Líquida.
A dívida total líquida da União (interna e externa) aumentou de R$ 87,8 bilhões (25,13% do PIB) em dezembro de 94 para R$ 1.103,9 bilhões (74,70% do PIB) em dezembro de 2002. Crescimento real em relação ao PIB de 197,25% comparado com dezembro de 1994.
Em dezembro de 2009 aumentou para R$ 2.136,3 bilhões (68,36% do PIB). Redução real em relação ao PIB de 8,49% comparando com dezembro de 2002, e crescimento real em relação ao PIB de 172,02% comparado com dezembro de 1994.
Com base em dezembro de 2009, cabe destacar ter o Tesouro Nacional haveres de R$ 437,4 bilhões junto aos Estados e Municípios, sendo que os 5 estados ditos mais ricos da federação devem 73,90% da referida dívida, como segue: SP (41,34%) - MG (11,41%) - RJ (10,37%) - RS (7,64%) - PR (3,14%), além de R$ 220,8 bilhões em haveres da administração indireta e outros haveres no montante de R$ 665,1 bilhões. Totalizando haveres de R$ 1.323,3 bilhões.
Com base em dezembro de 2009 a dívida total líquida da União (Interna e Externa) era de R$ 2.136,3 bilhões (68,36% do PIB), sendo R$ 1.398,4 bilhões (44,75% do PIB) em poder do mercado; R$ 639,2 bilhões (20,45% do PIB) em poder do Banco Central e R$ 98,7 bilhões (3,16% do PIB), relativos à dívida externa.
No conceito de caixa as reservas em dezembro de 2002 eram de US$ 37,8 bilhões (com US$ 21,5 bilhões de dívida com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 16,3 bilhões. Em dezembro de 2009 estavam em US$ 238,5 bilhões (sem divida com o FMI), sendo as reservas ajustadas de US$ 238,5 bilhões.
Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
Fazendo uma análise superficial dos dados, além destes que recebi por e-mail, vejo que nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (1994-2002) as dívidas tiveram um aumento de no mínimo 800% no caso da DMIBC e 1700% no caso da DMIM. Lula nos seus oito anos aumentou em 200% a DMIM e 300% a DMIBC, mas ao contrário de Fernando Henrique Cardoso que aumentou a DET em 1100%, Lula a reduziu em 600%. Então cuidemos o PSDB (Serra principalmente).
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