Esse é o título de artigo de Marcos Coimbra na Carta da semana passada. Fala sobre a insistência dos ex-presidentes em permancerem apegados ao poder. Só que Marcos Coimbra não fez a pesquisa de forma correta ao comentar que pelo menos "os presidentes-ditadores tiveram a boa educação de morrer". Bom, levando em consideração que vivíamos um período cruel de ditadura, é de se supor que os militares podiam tudo, até mesmo se perpetuar no poder, por exemplo, após o término do mandato presidencial ir para o Legislativo, como é o caso de certo "ex" citado por Marcos Coimbra, ou ir governar um Estado, como é o caso de outro também citado. Além de diversas outras oportunidades.
Bom, Emílio Garrastazu Médici, saiu da presidência em 1974 e faleceu em 1985, onze anos após sua saída da presidência. Nunca mais voltou a disputar nenhum cargo público, na verdade, abandonou a vida pública de vez. Ernesto Geisel saiu da presidência em 1979, faleceu em 1996. Deu apoio político à Tancredo Neves, o que fez reduzir as resistências militares à Tancredo e facilitou a transição para os governos civis. Jamais se candidatou a nada após sua saída da presidência. João Baptista Figueiredo saiu da presidência em 1985 e faleceu em 1999, sem jamais retornar à política.
Após esse breve comentário, pode-se perceber que ao contrário do que Marcos Coimbra diz, ou assim se faz pensar, os "ex" ditadores, não voltaram à cena política por interesse próprio, e não pelo fato de terem tido a boa educação de morrer, pois tempo para fazerem o tiveram
Bom, Emílio Garrastazu Médici, saiu da presidência em 1974 e faleceu em 1985, onze anos após sua saída da presidência. Nunca mais voltou a disputar nenhum cargo público, na verdade, abandonou a vida pública de vez. Ernesto Geisel saiu da presidência em 1979, faleceu em 1996. Deu apoio político à Tancredo Neves, o que fez reduzir as resistências militares à Tancredo e facilitou a transição para os governos civis. Jamais se candidatou a nada após sua saída da presidência. João Baptista Figueiredo saiu da presidência em 1985 e faleceu em 1999, sem jamais retornar à política.
Após esse breve comentário, pode-se perceber que ao contrário do que Marcos Coimbra diz, ou assim se faz pensar, os "ex" ditadores, não voltaram à cena política por interesse próprio, e não pelo fato de terem tido a boa educação de morrer, pois tempo para fazerem o tiveram
Nenhum comentário:
Postar um comentário