Já havia anteriormente comentado a respeito da democracia reinante na revista Carta Capital, e que eu considerava isso extremamente salutar.
Na edição com título de capa "O Império Vacila" percebe-se perfeitamente isso em duas opiniões opostas dadas por dois colunistas (um da própria revista e outro do "The Observer"). Mas, antes gostaria de salientar que a muito tempo não lia um artigo tão infantil (pois dizer superficial seria dar muito crédito a ele) como o da revista "The Economist" (que a Carta publica trechos) sobre a capa, que é intitulado o "O Império Fraturado". O artigo faz propaganda pró-americana explícita, não promove uma unica discussão séria sobre o título ou algo relacionado ao assunto. Aborda dados irrelevantes e emite opiniões no mínimo subservientes aos interesses americanos. Foi uma grande decepção, uma vez que, em outras edições em que traz artigos da "Economist" a Carta tem acertado no alvo. Espero que tal fato tenha sido derivado de um acordo entre ambas revistas e não erro de julgamento do Mino, e, se tiver sido, bem, erros todos cometemos.
Mas, voltando ao assunto do início. Podemos cometer erros, mas não podemos nos esquecer que a especialização que temos em certas áreas nos transforma em excelentes julgadores de apenas alguns aspectos da vida, de outros deveríamos nos abster para não chafudarmos na lama. Digo isso, pois apesar de ser um adorador da música, não me sinto capaz de fazer um comentário crítico (no máximo critico os críticos, mas tudo isso dentro do meu gosto pessoal que nada tem de análise realmente séria) sobre o assunto, assim como em outros assuntos. Bom, depois deste longo preâmbulo digo que Andrew Anthony do "The Observer" escreveu muita besteira sobre a visão política de Juliette Binoche. Pelo jeito o rapaz nunca assistiu Zeitgeist, ou qualquer documentário do tipo que fala sobre as falcatruas do 11 de setembro, ou então, ele acrítico, engoliu toda a baboseira da propaganda sobre o fantasioso 11 de setembro.
Enquanto isso Renato Pompeu, ao descrever o livro "Diplomacia Suja", mostra ao leitor que esse livro contém as reais condições das ações do Estado Americano em que todas as suas ingerências com ocupação ou desestabilização de governos pelo mundo afora, nunca levaram à criação de uma democracia. Temos desde ditaduras apoiadas pelos estadunidenses, até ditaduras que foram colocadas pelos mesmos, mas, democracia, ainda estou para conhecer uma.
Por esse tipo de linha de ação é que reafirmo o grande diferencial que faz da Carta uma revista que aborda idéias diferentes, não se deixando direcionar apenas por uma linha dirigida por seu editor.
Na edição com título de capa "O Império Vacila" percebe-se perfeitamente isso em duas opiniões opostas dadas por dois colunistas (um da própria revista e outro do "The Observer"). Mas, antes gostaria de salientar que a muito tempo não lia um artigo tão infantil (pois dizer superficial seria dar muito crédito a ele) como o da revista "The Economist" (que a Carta publica trechos) sobre a capa, que é intitulado o "O Império Fraturado". O artigo faz propaganda pró-americana explícita, não promove uma unica discussão séria sobre o título ou algo relacionado ao assunto. Aborda dados irrelevantes e emite opiniões no mínimo subservientes aos interesses americanos. Foi uma grande decepção, uma vez que, em outras edições em que traz artigos da "Economist" a Carta tem acertado no alvo. Espero que tal fato tenha sido derivado de um acordo entre ambas revistas e não erro de julgamento do Mino, e, se tiver sido, bem, erros todos cometemos.
Mas, voltando ao assunto do início. Podemos cometer erros, mas não podemos nos esquecer que a especialização que temos em certas áreas nos transforma em excelentes julgadores de apenas alguns aspectos da vida, de outros deveríamos nos abster para não chafudarmos na lama. Digo isso, pois apesar de ser um adorador da música, não me sinto capaz de fazer um comentário crítico (no máximo critico os críticos, mas tudo isso dentro do meu gosto pessoal que nada tem de análise realmente séria) sobre o assunto, assim como em outros assuntos. Bom, depois deste longo preâmbulo digo que Andrew Anthony do "The Observer" escreveu muita besteira sobre a visão política de Juliette Binoche. Pelo jeito o rapaz nunca assistiu Zeitgeist, ou qualquer documentário do tipo que fala sobre as falcatruas do 11 de setembro, ou então, ele acrítico, engoliu toda a baboseira da propaganda sobre o fantasioso 11 de setembro.
Enquanto isso Renato Pompeu, ao descrever o livro "Diplomacia Suja", mostra ao leitor que esse livro contém as reais condições das ações do Estado Americano em que todas as suas ingerências com ocupação ou desestabilização de governos pelo mundo afora, nunca levaram à criação de uma democracia. Temos desde ditaduras apoiadas pelos estadunidenses, até ditaduras que foram colocadas pelos mesmos, mas, democracia, ainda estou para conhecer uma.
Por esse tipo de linha de ação é que reafirmo o grande diferencial que faz da Carta uma revista que aborda idéias diferentes, não se deixando direcionar apenas por uma linha dirigida por seu editor.
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