"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

domingo, maio 01, 2011

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Na mesma edição que traz os artigos sobre a aposentadoria, Carta vem com um artigo do The Observer sobre o Banco Wachovia, que como outros bancos (não citados na mesma) tem a mesma linha de ação.

A ação sugerida pelo chefe do escritório da ONU contra drogas e crime, Antônio Maria Costa, é de que o Wachovia e outros lavaram dinheiro do crime organizado para tentar salvar-se da crise, e nesta reportagem é afirmado que possivelmente vários bancos se safaram de quebrar usando esse expediente.

E aí retomando o que falei sobre o artigo que discute aposentadoria, é nesse tipo de grupo que devemos confiar privadamente nossas aposentadorias? Um grupo em nome do setor financeiro (que está acima de Deus) aceita dinheiro do crime organizado, lavando as receitas geradas com o tráfico e geração de dependência química de milhares de cidadãos, somente para dar lucro e grandes bônus para quem está no topo da pirâmide? Acho que não é por aí que devem ir as buscas de solução para o problema.

Mas, como dito no documentário Corporation , as grandes corporações tem como obrigatoriedade primeira o lucro de seus associados, independente das consequências que isso possa vir a trazer para a sociedade como um todo. E o melhor? Bom, isso foi conseguido com o o auxílio do sistema judiciário, ou seja, é tudo legal.

 

 

Outra reportagem muito interessante nesta mesma edição de Carta é a que retrata as Olimpíadas. Vem com denuncias de um processo que sinceramente para mim foram o grande deslize do Governo Lula. Algo que ele jamais deveria ter incentivado.

 

 

Com relação à Lula, vinha ouvindo a Band News e Boechat comentou um discurso do ex-presidente sobre a necessidade da população brasileira combater a inflação, melhorar a segurança, etc.

Boechat discutia exatamente o cacoete do “nós” nesse quesito, quando na realidade quem tem as reais condições de intervir na inflação, na melhoria dos transportes, na segurança, na saúde, na educação, não é o povo e sim os representantes a quem o povo deu o passaporte para exatamente decidir e realizar em seu lugar. Então, como Boechat, não aceito o tal do “nós”. Eles, os representantes, sim, é que deveriam estar com vergonha do país estar na situação em que nos encontramos.

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