Sócrates antes de adentrar na questão da rivalidade futebolística entre a Argentina e Brasil, comentou sobre anteriores rivalidades (principalmente fronteiriças) entre os dois países. Em uma delas fala sobre a questão da "Cunha de Palmas", parte dos estados de Santa Catarina e Paraná que a Argentina reivindicava como seu. A Argentina pretendia estabelecer as fronteiras com o Brasil pelos rios Chapecó e Chopim, supostamente com base no Tratado de Madri de 1750. O Barão do Rio Branco utilizando-se de sua astúcia e inteligência elaborou uma vasta documentação de seis volumes e garantiu o apoio do árbitro americano (Grover Cleveland) mantendo-se assim a área como pertencente ao Brasil. Essa disputa entre Argentina e Brasil, também ocorria no plano diplomático, Estanislau Severo Zeballos (diplomata argentino) foi o mais aguerrido adversário que Rio Branco enfrentou. Durante três décadas a opinião pública argentina anti-brasileira foi influenciada por Zeballos, o que serviu para aguçar a rivalidade entre os dois países. Tanto Rio Branco, como Zeballos, tinham a pretensão que o seu país conquistasse a hegemonia na América do Sul. A primeira desavença entre Zeballos e Rio Branco ocorreu em 1875.
A titulo de curiosidade em 1943 Getúlio Vargas criou na área o Território do Iguaçu (preocupado com a soberania nas regiões de Fronteira).
Não esperava presenciar algo como ouvi nesta semana, o possível calote da dívida por parte dos Estados Unidos. Apesar da nova chefe do FMI, Christine Lagarde, afirmar neste domingo que um eventual não cumprimento, ou default (não pagamento), por parte dos Estados Unidos em relação a seus compromisso de dívida poderá colocar em risco a estabilidade da economia mundial, e pediu aos políticos americanos que cheguem a um acordo sobre o orçamento.
"Isso, sem dúvida, vai de encontro ao propósito e missão do Fundo Monetário Internacional. Por isso estamos preocupados", enfatizou. Se os políticos americanos não conseguirem um acordo, será "um grande golpe para os mercados de ações e terá consequências muito feias, não apenas para os Estados Unidos, como para toda a economia em geral, porque os Estados Unidos são um ator muito importante e afeta muito a outros países", explicou.
As bolsas de valores pelo mundo estão pintadas de vermelho. Não há um só índice que consiga se livrar dos receios globais de que os Estados Unidos estão próximos de aplicar o maior calote da recente história econômica. Às 12h15, horário de Brasília, o Ibovespa cai 1,6%, os índices na França, Alemanha, Inglaterra e Espanha, que estão próximos do seu horário de fechamento, recuam 3,1%, 1,2%, 1,5% e 3,3%, respectivamente. E os americanos Nasdaq, S&P 500 e Dow Jones estão em baixa de 1,9%, 1,6% e 1,3%, respectivamente.
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