Jacques Gruman:
viomundo - publicado em 10 de junho de 2012 às 7:40
O Globo de hoje mostra foto do presidente do Uruguai, JoséPepe Mujica, cortando o cabelo em sua pequena chácara nos arredores de Montevidéu. De origem camponesa, Mujica é um exemplo de dignidade e coerência. Não traiu sua classe, rejeitou todas as benesses do cargo, não aumentou o patrimônio, manteve a suavidade (apesar das torturas monstruosas que sofreu durante a ditadura militar uruguaia)*. Viaja em aviões comerciais e vai para o trabalho num velho Fusca 1987. *Grifo meu
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Um exemplo a ser seguido no meio político mundial.
Pepe Mujica é o presidente mais pobre do mundo .
Como prometido antes da eleição, o presidente do Uruguai José Pepe Mujica ainda mora em sua pequena fazenda em Rincon del Cerro, nos arredores de Montevidéu. A moradia não poderia deixar de ser modesta, já que o dirigente acaba de ser apontado como o presidente mais pobre do mundo.
Pepe recebe 12.500 dólares mensais por seu trabalho à frente do país, mas doa 90% de seu salário, ou seja, vive com 1.250 dólares ou 2.538 reais ou ainda 25.824 pesos uruguaios. O restante do dinheiro é distribuído entre pequenas empresas e ONGs que trabalham com habitação.
"Este dinheiro me basta, e tem que bastar porque há outros uruguaios que vivem com menos", diz o presidente.
Aos 77 anos, Mujica vive de forma simples, usando as mesmas roupas e desfrutando a companhia dos mesmos amigos de antes de chegar ao poder.
Além de sua casa, seu único patrimônio é um velho Volkswagen cor celeste avaliado em pouco mais de mil dólares. Como transporte oficial, usa apenas um Chevrolet Corsa. Sua esposa, a senadora Lucía Topolansky também doa a maior parte de seus rendimentos.
Sem contas bancárias ou dívidas, Mujica disse ao jornal El Mundo, da Espanha, que espera concluir seu mandato para descansar sossegado em Rincon del Cerro.
E por aqui o pessoal do Partideco ganha fortunas com consultorias, com os dólares na cueca e com o “Bolsa Ditadura”. Mas, é isso mesmo, os coitados sofreram muito, foram extremamente torturados (alguns talvez em Cuba). Esses deslizes devem ser explicados pelos traumas da “ditadura”.
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