Enviado por luisnassif, qui, 25/10/2012 - 10:35
Por Marco Antonio L.
Do Opera Mundi
Em encontro com Antonio Patriota, ela apoiou a busca do Brasil por um assento no Conselho de Segurança da ONU
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, afirmou
nesta quarta-feira (24/10) que os Estados Unidos aprovariam uma eventual
mediação do Brasil no conflito sírio e que o país sul-americano tem
"uma voz muito importante" na crise do Oriente Médio.
"Nos alegramos pela participação do Brasil em qualquer esforço para conseguir o cessar-fogo, para colocá-lo em prática e ajudar com a transição política na Síria", disse Hillary em entrevista coletiva depois de reunir-se com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em Washington.
"Nos alegramos pela participação do Brasil em qualquer esforço para conseguir o cessar-fogo, para colocá-lo em prática e ajudar com a transição política na Síria", disse Hillary em entrevista coletiva depois de reunir-se com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, em Washington.
"Estou em estreito contato com o enviado especial [Lakhdar] Brahimi. E
estamos buscando uma maneira de apoiar seu trabalho, que precisa do
firme apoio do Brasil, por ter uma voz muito importante para tentar
resolver esta trágica situação", acrescentou a secretária de Estado.
Patriota e Hillary se reuniram hoje na capital dos EUA pela quarta
vez, no marco do Diálogo de Associação Global Brasil-Estados Unidos,
criado em 2010, cujo objetivo é estreitar e melhorar as relações
bilaterais e de cooperação entre os países.
"É extremamente importante que, com estas discussões que estamos
tendo com os EUA e um número cada vez maior de países, inclusive os
membros permanentes do Conselho de Segurança, possamos mobilizar a força
diplomática internacional para retomar o processo de paz e para
encontrar uma solução negociada para a Síria", comentou Patriota.
O ministro, que acaba de realizar uma viagem pelo Oriente Médio,
recebeu o apoio de Hillary para tentar um assento para o Brasil no
Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Precisamente nesta semana o ex-secretário geral da ONU Kofi Annan
propôs a criação de "mais cinco ou seis assentos permanentes, para que
todas as regiões do mundo se sintam representadas" e considerou
"indefensável" que a América Latina não tenha um.
O Conselho de Segurança da ONU está composto por 15 membros, dos
quais cinco (França, China, Reino Unido, Estados Unidos e Rússia) são
permanentes e contam com poder de veto. Os outros dez são escolhidos
pela Assembleia Geral do organismo por um período de dois anos e são
distribuídos de acordo com os grupos regionais que formam o órgão
legislativo da ONU.
Além de assuntos internacionais, Patriota e Hillary trataram dos
programas bilaterais de intercâmbio de estudantes e das negociações para
facilitar os vistos entre os países.
(*) com agência Efe
Interessante, quando o Brasil juntamente com a Turquia queria solucionar o problema nuclear iraniano, ocorreu o veto da "intromissão" brasileira. Agora, como estão atolados no Iraque e no Afeganistão, estão com esse novidade.
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