viomundo - publicado em 5 de junho de 2013 às 11:48
O Deutsche Bank, umas das maiores instituições financeiras do mundo,
vê exagero nos comentários negativos sobre a economia brasileira e
sinaliza confiança no país.
Em nota publicada ontem, o banco alemão constata que os comentários
sobre o Brasil “se tornaram muito negativos nos últimos 18 meses” e que o
México “é o novo queridinho” dos mercados.
“Isso está indo longe demais”, avalia o Deutsche. Observa que o
Brasil teve dois anos consecutivos de crescimento modesto (2,7% em 2011 e
0,9% em 2012), mas que tampouco houve muitos emergentes, e menos ainda
economias desenvolvidas, com desempenho melhor.
Enquanto o Bradesco já projeta alta do PIB somente entre 2% e 2,4%
este ano, o banco alemão continua a achar que a economia brasileira pode
crescer entre 3% e 3,5% .
Estima que as perspectivas de crescimento no médio prazo vão depender
muito da rapidez com que o governo será capaz de melhorar as condições
para as concessões, para investimentos privados na infraestrutura, e
também do progresso em seus próprios planos de investimentos.
O Deutsche diz acreditar que o governo brasileiro irá “cedo ou tarde”
oferecer condições mais favoráveis para o setor privado, especialmente
se o crescimento real do PIB continuar por volta de 3%.
Diz ser por isso que continua a acreditar que, no momento, o
crescimento potencial no médio prazo da economia brasileira fica entre
3% e 3,25%, mas não abaixo disso. E que, se as concessões forem
aceleradas, o potencial de expansão econômica pode subir para 3,75%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário