"O ensino, como a justiça, como a administração, prospera e vive muito mais realmente da verdade e moralidade, com que se pratica, do que das grandes inovações e belas reformas que se lhe consagrem." Rui Barbosa
Friedrich Nietzsche
quinta-feira, dezembro 11, 2014
BALADA DE ROBERT JOHNSON
Flávio Guimarães pôs em seu terceiro CD solo uma quase mescla do blues com a música popular brasileira.
Balada de Robert Johnson, é uma parceria de Bráulio Tavares e do repentista Sebastião da Silva.
Nessa excelente música se entrecruzam o modalismo do blues e o do repente com o tema diabólico que frequenta tanto a cultura do Sul americano como a do semi-árido nordestino.
domingo, novembro 30, 2014
Juiz nega dano moral a aluno que teve celular tomado em sala de aula
recebido por e-mail – 25 nov 2014
"O professor é o indivíduo vocacionado a tirar outro indivíduo das trevas da ignorância, da escuridão, para as luzes do conhecimento, dignificando-o como pessoa que pensa e existe".
As palavras acima são do juiz de Direito Eliezer Siqueira de Sousa Junior, da 1ª vara Cível e Criminal de Tobias Barreto/SE, ao julgar improcedente a ação de aluno em face de professor que tomou seu celular em sala de aula.
De acordo com os autos, o docente retirou o aparelho do aluno, que ouvia música com fones de ouvido durante sua aula. O menor, representado por sua mãe, ajuizou ação para pleitear dano moral, para reparar seu "sentimento de impotência, revolta, além de um enorme desgaste físico e emocional".
Ao analisar o caso, o juiz Eliezer solidarizou-se com a situação dos professores.
"Ensinar era um sacerdócio e uma recompensa. Hoje, parece um carma".
Afirmou, então, que o aluno descumpriu norma do Conselho Municipal de Educação, que veda a utilização de celular durante o horário de aula, além de desobedecer, reiteradamente, o comando do professor.
Para o magistrado, não houve abalo moral, uma vez que o aluno não utiliza o aparelho para trabalhar, estudar ou qualquer outra atividade.
"Julgar procedente esta demanda é desferir uma bofetada na reserva moral e educacional deste país, privilegiando a alienação e a contra educação, as novelas, os realitys shows, a ostentação, o bullying intelectivo, o ócio improdutivo, enfim, toda a massa intelectivamente improdutiva que vem assolando os lares do país, fazendo às vezes de educadores, ensinando falsos valores e implodindo a educação brasileira".
Por fim, o juiz prestou uma homenagens aos docentes.
"No país que virou as costas para a Educação e que faz apologia ao hedonismo inconsequente, através de tantos expedientes alienantes, reverencio o verdadeiro herói nacional, que enfrenta todas as intempéries para exercer seu múnus com altivez de caráter e senso sacerdotal: o Professor."
Confira aqui: Processo: 201385001520
quinta-feira, novembro 20, 2014
Menace jihadiste: la France en première ligne
TV 5 Monde - Paris (AFP) - 20.11.2014 13:31
Par Michel MOUTOT
Capture d'écran fournie le 19 novembre 2014 par le centre américain de surveillance des sites islamistes (SITE) montrant Abou Maryam, Abou Osama et Abou Salman, dans une video de propagande
L'armée américaine rêve d'un avion porte-drones
quinta-feira, novembro 13, 2014
Paris e sua história: 70 anos da liberação
sexta-feira, novembro 07, 2014
segunda-feira, outubro 27, 2014
Não é Ninguém, é o Padeiro
Sylvio Macri
seu próximo é aquele que precisa desesperadamente ser visto por você. Vê-lo é um modo de amá-lo.
segunda-feira, outubro 06, 2014
Intenção velada de a Alemanha integrar os Brics assusta os EUA
Merkel e Putin, em recente encontro durante reunião de cúpula da União Europeia |
Editor de um boletim financeiro a partir de Pittsburg, no Estado norte-americano da Pensylvania, Jim Willie afirma que o apoio dos EUA à Ucrânia e as consequentes sanções impostas à Rússia integram o esforço dos EUA de tentar segurar o êxodo europeu no campo econômico e político, em nível mundial. “Aqui está a grande consequência. Os EUA, basicamente, estão dizendo à Europa: você tem duas opções aqui. Junte-se a nós na guerra contra a Rússia. Junte-se a nós nas sanções contra a Rússia. Junte-se a nós nas constantes guerras e conflitos, isolamento e destruição à sua economia, na negação do seu fornecimento de energia e na desistência dos contratos. Junte-se a nós nessas guerras e sanções, porque nós realmente queremos que você mantenha o regime do dólar. (Em contrapartida, os europeus) dizem que estão cansados do dólar… Estamos empurrando a Alemanha para fora do nosso círculo. Não se preocupem com a França, nem se preocupem com a Inglaterra, se preocupem com a Alemanha. A Alemanha tem, no momento, 3 mil empresas fazendo negócios reais, e elas não vão se juntar às sanções”.
Willie continua: “É um jogo de guerra e a Europa está enjoada dos jogos de guerra dos EUA. Defender o dólar é praticar guerra contra o mercado. Você está conosco ou está contra nós?”. Quanto à espionagem da NSA sobre a Alemanha, Willie diz: “(Os espiões norte-americanos) estão à procura de detalhes no caso de (os alemães) passarem a apoiar a Rússia sobre o ‘dumping’ ao dólar. Eu penso, também, que estão à procura de detalhes de um possível movimento secreto da Alemanha em relação ao dólar de união aos Brics. Isto é exatamente o que eu penso que a Alemanha fará”.
Willie calcula que, quando os países se afastarem do dólar norte-americano, a impressão de dinheiro (quantitative easing, QE) aumentará e a economia tende a piorar. Willie chama isso de ‘feedback loop’, e acrescenta: “Você fecha o ‘feedback loop’ com as perdas dos rendimentos causados pelos custos mais elevados que vêm da QE. Não é estimulante. É um resgate ilícito de Wall Street que degrada, deteriora e prejudica a economia num sistema vicioso retroalimentado… Você está vendo a queda livre da economia e aceleração dos danos. A QE não aconteceu por acaso. Os estrangeiros não querem mais comprar os nossos títulos. Eles não querem comprar o título de um banco central que imprime o dinheiro para comprar o título de volta! A QE levanta a estrutura de custos e causa o encolhimento e desaparecimento dos lucros. A QE não é um estímulo. É a destruição do capital”.
Na chamada “recuperação” a grande mídia tem batido na mesma tecla durante anos, Willie diz: “Os EUA entraram em uma recessão da qual não sairão até que o dólar tenha desaparecido. Se calcular-mos a inflação corretamente… Veremos uma recessão monstro de 6% ou 7% agora. Não creio que a situação melhore até que o dólar seja descartado. Portanto, estamos entrando na fase final do dólar”.
“Você quer se livrar de obstáculos políticos? Vá direto para o comércio e negócios. Por que é que a Exxon Mobil continua realizando projetos no Ártico e no mar Negro (na Crimeia) com os russos e suas empresas de energia? Nós já temos empresas de energia dos Estados Unidos desafiando nossas próprias sanções, e mesmo assim estamos processando os bancos franceses por fazerem a mesma coisa. Isso é loucura. Estamos perdendo o controle”, aponta.
Um mundo
não norte-americano
No Brasil, a cúpula realizada em Fortaleza, na semana passada, durante a qual foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento, chamou a atenção do mundo para o próprio projeto de desenvolvimento do bloco, bem como para o papel da China e da Rússia nesta organização. O vice-diretor do Instituto de Estudos do Extremo Oriente da Academia de Ciências da Rússia, Serguei Luzyanin, anda em paralelo à linha traçada por Willie. Leia, adiante, a entrevista que Luzyanin concedeu à agência russa de notícias VdR:
– Foi referida a criação do embrião “de um mundo não norte-americano”. Porque é que os BRICS não gostam da América do Norte?
– A cúpula brasileira ficou para a história enquanto o mais fértil encontro do “quinteto” – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A sua fertilidade não ficou apenas patente na criação de instrumentos financeiros – o Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas – mas, sobretudo, no nível de empenho dos líderes dos Brics – no auge da Guerra Fria 2.0, quando os norte-americanos tentam esmagar qualquer um que age à revelia das “recomendações” de Washington – em criarem o seu embrião “de um mundo não norte-americano”. No futuro, outros projetos poderão estar ligados ao desenvolvimento dos Brics, como a Organização de Cooperação de Xangai (RIC). O importante é que, de fato, existe a concepção “de um mundo não norte-americano” que se desenvolve ativamente e de forma concreta. Os Brics parecem prestes a se tornar o epicentro deste novo fenômeno. Não é preciso ser um político habilidoso para sentir que os povos e as civilizações dos países em vias de desenvolvimento estão cansados de “padrões norte-americanos” impostos. Aliás, padrões para tudo, economia, ideologia, forma de pensar, os “valores” propostos, vida interna e externa, etc. O mundo inteiro viu pela TV o aperto-de-mão dos cinco líderes dos Brics, ao qual, passado uns dias, se juntou praticamente toda a América Latina. É discutível se, neste impulso comum, existiu uma maior dose de contas pragmáticas ou de solidariedade emocional, mas, uma coisa é certa, nele não houve qualquer amor pela América do Norte. E isso ainda é uma forma polida de colocar as coisas.
– E quanto à adesão da Argentina, quem, no Sul, irá “apoiar” os EUA?
– Para a Índia os Brics são uma oportunidade de reforço na Ásia Austral e de desenvolvimento econômico fora da alçada da Ocidente. A motivação regional é conjugada com expectativas financeiras e tecnológicas que unem a África do Sul e o Brasil. No futuro, o “segmento” latino-americano poderá ser reforçado. Muitos peritos esperam que o “quinteto” seja alargado através da adesão da Argentina ao projeto. Ultimamente tem existido um desenvolvimento fulgurante das relações bilaterais da Rússia e da República Popular da China com países da América Latina, em setores como o tecnológico-militar, comercial, de investimento e energético. Neste quadro, as visitas em Julho de Vladimir Putin e de Xi Jinping marcaram o tendencial círculo de potenciais aliados dos Brics, nomeadamente Cuba, Venezuela, Nicarágua, Argentina, entre outros. Como é sabido, geograficamente, a America Latina “apoia”, a partir do Sul, os EUA. O reforço dos Brics, nessa zona sensível para os norte-americanos, é um trunfo adicional para o mundo em vias de desenvolvimento.
– Relativamente à “descoberta” muçulmana dos BRICS. Como será a institucionalização?
– Também se estuda o prolongamento dos Brics da direção do Islã, onde também existe descontentamento face ao domínio norte-americano. Espera-se que, após a entrada da Argentina, a fila de adesão aos Brics seja engrossada pelo maior, em termos de população, país muçulmano do mundo (cerca de 250 milhões), ou seja, a Indonésia. Ela, seja pela sua ideologia, seja pela ambições, nasceu para aderir ao projeto e assim fechar a região do Sudeste Asiático. O novo governo indonésio confirma a sua intenção de desenvolver o relacionamento com os Brics. A entrada da Indonésia encerrará a “corrente regional” que englobará as principais regiões do mundo. Além disso, cada um dos países dos Brics irá representar a “sua” região, tornando-se no seu líder informal. Brasil a América Latina, RAS a África, Rússia a Eurásia, China o Nordeste da Ásia, Indonésia o sudeste asiático. Os futuros cenários de desenvolvimento do projeto poderão ser diversos. Mas um deles já é atualmente equacionado e de forma bastante concreta. Num futuro próximo, os líderes dos BRICS deverão trabalhar no sentido da institucionalização do projeto, nomeadamente através da criação de um fórum de membros permanentes (atualmente são cinco Estados), e um fórum de observadores e de parceiros de diálogo.
– Há alguma chance de os EUA dialogarem?
– É possível que, com tempo, os EUA sejam obrigados a dialogar com os Brics. Porém, não parece ser algo que venha a ter lugar num futuro próximo. Hoje o projeto está em ascensão. Ele combina, organicamente, as vantagens de diversas civilizações, economias e culturas políticas. Aqui não existem imposições nem domínios de um só país. É claro que existem incongruências, algumas “divergências e visões diferentes quanto à concretização de alguns projetos internacionais. Mas não são diferendos estratégicos. Trata-se de questões objectivas, que surgem, normalmente, nas relações internacionais do mundo político. Os Brics acabam por ser o reflexo bastante preciso do nosso mundo multifacetado e bastante complexo.
Correio do Brasil
quinta-feira, setembro 25, 2014
Incertitudes sur la nature des opérations militaires contre l'Etat islamique
En finir avec l'Etat islamique par tous les moyens, c'est l'objectif affiché par la Conférence de Paris sur l'Irak. Mais les 27 pays présents ne sont pas rentrés dans le détail des opérations militaires. Les explications d'Isabelle Labeyrie dans un instant.
En France, le gouvernement durcit l'arsenal législatif contre les djihadistes, qu'ils soient chevronnés ou apprentis. Le texte est discuté ce soir à l'Assemblée nationale. Nous en parlerons avec notre invité, le chercheur Jean-Luc Marret.
Dans ce journal également, la grève des pilotes d'Air France qui tourne au bras de fer: malgré les perturbations du trafic, la direction refuse de renégocier le statut des personnels de la filiale low cost, Transavia. Un dossier préparé par Hakim Kasmi.
Invité(s) :
Jean-Luc Marret, chercheur à la Fondation pour la recherche stratégique, spécialiste des questions liées au terrorisme
quarta-feira, setembro 24, 2014
Philippines : un groupe islamiste menace de tuer deux otages allemands
Interrogés par l'agence de presse américaine Reuters, les services de sécurité philippins ont confirmé que les otages étaient bien retenus dans la partie sud de l'archipel, sans confirmer les revendications du groupe islamiste. «Pour ce qui est de ces demandes, nous en sommes encore au stade des vérifications», précisent les autorités philippines.
Selon SITE, les membres d'Abu Sayyaf auraient déjà lancé un ultimatum, affirmant qu'ils «tueraient un des deux otages» si leurs demandes n'étaient satisfaites dans les quinze jours.
Le site de la télévision allemande Das Erste assure qu'il s'agit de deux touristes allemands de 71 ans et 55 ans, qui ont été enlevés à bord de leur yacht dans l'ouest des Philippines au mois d'avril. Depuis mardi circulent sur internet des photos des deux captifs entourés d'hommesarmés et cagoulés, pour certaines prises en août, sans qu'elle puissent être authentifiées.
Depuis le début des années 2000, le groupe Abu Sayyaf s'est spécialisé dans la capture d'otages étrangers dans le but d'obtenir des rançons. Ce qui fait douter certains experts militaires philippins que le menace de tuer les deux Allemands soit mise à exécution. «Si l'on en croit nos expériences de négociations passées avec ce groupe, il ne s'agit que de simples criminels, uniquement intéressés par l'argent», explique l'un d'entre eux à Reuters.
L'Allemagne ne prend pas directement part aux opérations militaires contre l'Etat Islamique initiées par les Etats-Unis en Irak et en Syrie. Mais elle a accepté, à la fin du mois d'août, de livrer des armes aux combattants kurdes opposés au djihadistes dans le nord de l'Irak. Une entorse à la politique allemande sur les livraison d'armes -la loi interdit le commerce des armes à destination des zones de conflit si les intérêts de l'Allemagne ne sont pas menacés- qui avait constitué une première depuis la fin de la seconde guerre mondiale.
ONU: Obama sur le devant de la scène pour contrer l’organisation EI
Descida do Rio Roosevelt
(Emília Viotti da Costa)
(Isidore Auguste Marie François Xavier Comte)
(Thomas Carlyle)
Pena que as autoridades tupiniquins não tenham tido a capacidade de aquilatar a relevância da Descida pelo antigo Rio da Dúvida, hoje Rio Roosevelt, desde Rondônia, atravessando o Noroeste do Mato Grosso até o Amazonas, e da homenagem que seus expedicionários se propõem a prestar à memória de Cândido Mariano da Silva Rondon – o Marechal da Paz e de Theodore Roosevelt – o ex-Presidente dos EUA. Há exatos cem anos estes dois grandes nomes da historiografia universal gravaram, para sempre, seus nomes no “pantheon” dos heróis da humanidade ao realizar a épica descida por um Rio totalmente desconhecido, permeado de diversos saltos, cachoeiras e corredeiras, desafiando a turbulência de suas águas e enfrentando as agruras de um ambiente hostil, sem poder contar com qualquer tipo de socorro externo.
– Ontem como Hoje...
Os séculos correm celeremente pela nossa querida e malfadada “Terra Brasilis” e continuamos eternamente, marcando o passo, estagnados moralmente, sendo citados como “o país do futuro”, um futuro que cada vez parece mais e mais distante. Um povo incapaz de cultuar seus valores mais caros não conseguirá, jamais, almejar um futuro pródigo para seus filhos. O Hino do Rio Grande do Sul traz na sua bela letra uma insofismável verdade: Povo que não tem virtude / Acaba por ser escravo.
Hino do Rio Grande do Sul: http://letras.mus.br/hinos-de- estados/126618
O Coronel Amílcar A. Botelho de MAGALHÃES, há mais de setenta anos, já apontava esse equivoco, na época, em relação ao próprio Rondon:
O lado moral, o lado heroico, o prisma sob o qual pudesse a nação aquilatar das dificuldades vencidas e dos sacrifícios empregados para chegar a essa quilometragem aritmeticamente contada e reduzida a mapas e a esquemas, são faces da questão votadas ao silêncio, ao desprezo e quiçá mesmo ao ridículo dos homens de gabinete, incapazes de aguentar alguns meses de sertão...
Dos vastos e admiráveis relatórios, que andam por cinquenta volumes, apresentados pelo General Rondon ao Governo da República, vede o que transcrevem, sem cor e sem entusiasmo, quase todos os Excelentíssimos Srs. Ministros da Guerra e da Viação e Obras Públicas em seus relatórios anuais. Através dos Relatórios Ministeriais a obra de Rondon é quase uma obra de anão! (MAGALHÃES)
– Heróis Anônimos
POR OFÍCIO DESPREZAM A MORTE E O SOFRIMENTO FÍSICO...
A gente conhece-os por militares... por definição, o homem da guerra é nobre.
E quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai CORAGEM, e à sua direita a disciplina.
(Guilherme Joaquim de Moniz Barreto – Carta a El-Rei de Portugal, 1893).