darussia.blogspot.com - 07/09/08
As manobras navais conjuntas russo-venezuelanas, marcadas para 10-14 de Novembro, poderão agudizar ainda mais as relações entre a Rússia e EUA, consideram analistas militares russos.
O contra-almirante Salvatore Cammarata Bastidas, comandante da Armada da Venezuela, anunciou que, nas manobras que se realizarão nas costas venezuelanas, participarão quatro navios de guerra da Armada russa do Pacífico e cerca de mil homens, enquanto que Caracas estará representada por “navios, submarinos e aviões de combate”.
Segundo o militar venezuelano, o objectivo da visita de navios russos à Venezuela é “a realização de treinos no mar, bem como reforçar os laços de amizade entre países”.
“Trata-se de um acontecimento extremamente importante para nós, porque se realiza pela primeira vez”, frisou o contra-almirante.
O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, declarou, a 31 de Agosto, que o seu país está disposto a receber navios e aviões de guerra russos no seu território.
“Se a Armada russa vier ao Mar das Caraíbas ou ao Oceano Atlântico, ela poderá visitar a Venezuela. Seja bemvinda!Não temos qualquer problema com isso. Se a aviação de longo alcance da Rússia tiver necessidade de aterrar no território a Venezuela, também não haverá problemas. Também a iremos saudar!”, considerou.
No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o Presidente Medvedev mostrou-se irritado com a presença de tropas da NATO no Mar Negro.
“Como é que (os EUA) se sentiriam se a Rússia enviasse ajuda humanitária em navios de guerra para a bacía das Caraíbas, lugar atingido recentemente por um furacão?”, perguntou o dirigente russo.
“A realização de manobras conjuntas das Armadas da Rússia e da Venezuela significa o posterior arrefecimento das relações russo-americanas”, considera o politólogo russo Ruslan Pukhov.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, o director do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, sublinhou que “se trata de um acontecimento único tanto para as armadas, como para a cooperação dos dois países”.
“A Armada russa nunca realizou manobras conjuntas com a venezuelana. Como é sabido, a Armada do Pacífico viu-se, durante muito tempo, numa situação muito difícil, praticamente não realizava viagens de longo curso, à excepção de visitas de cortesia ao Japão e Coreia do Sul”, assinalou.
Segundo Pukhov, “sem dúvida que essas manobras estavam acordadas há muito tempo, mas o arrefecimento das relações russo-americanas dá-lhes uma pitada de pimenta”.
O contra-almirante Salvatore Cammarata Bastidas, comandante da Armada da Venezuela, anunciou que, nas manobras que se realizarão nas costas venezuelanas, participarão quatro navios de guerra da Armada russa do Pacífico e cerca de mil homens, enquanto que Caracas estará representada por “navios, submarinos e aviões de combate”.
Segundo o militar venezuelano, o objectivo da visita de navios russos à Venezuela é “a realização de treinos no mar, bem como reforçar os laços de amizade entre países”.
“Trata-se de um acontecimento extremamente importante para nós, porque se realiza pela primeira vez”, frisou o contra-almirante.
O Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, declarou, a 31 de Agosto, que o seu país está disposto a receber navios e aviões de guerra russos no seu território.
“Se a Armada russa vier ao Mar das Caraíbas ou ao Oceano Atlântico, ela poderá visitar a Venezuela. Seja bemvinda!Não temos qualquer problema com isso. Se a aviação de longo alcance da Rússia tiver necessidade de aterrar no território a Venezuela, também não haverá problemas. Também a iremos saudar!”, considerou.
No sábado, ao discursar na abertura do Conselho de Estado da Rússia, o Presidente Medvedev mostrou-se irritado com a presença de tropas da NATO no Mar Negro.
“Como é que (os EUA) se sentiriam se a Rússia enviasse ajuda humanitária em navios de guerra para a bacía das Caraíbas, lugar atingido recentemente por um furacão?”, perguntou o dirigente russo.
“A realização de manobras conjuntas das Armadas da Rússia e da Venezuela significa o posterior arrefecimento das relações russo-americanas”, considera o politólogo russo Ruslan Pukhov.
Em declarações à rádio Eco de Moscovo, o director do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, sublinhou que “se trata de um acontecimento único tanto para as armadas, como para a cooperação dos dois países”.
“A Armada russa nunca realizou manobras conjuntas com a venezuelana. Como é sabido, a Armada do Pacífico viu-se, durante muito tempo, numa situação muito difícil, praticamente não realizava viagens de longo curso, à excepção de visitas de cortesia ao Japão e Coreia do Sul”, assinalou.
Segundo Pukhov, “sem dúvida que essas manobras estavam acordadas há muito tempo, mas o arrefecimento das relações russo-americanas dá-lhes uma pitada de pimenta”.
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