O paulistano é assim: ao mesmo tempo em que sente orgulho de viver em São Paulo (44%), ele não confia na segurança pública (1%), não espera melhoria na qualidade de vida (60%) e, se pudesse, moraria em outra cidade (55%).
Acredita piamente no aumento da inflação (56%), aposta que o desemprego (45%) e a desigualdade social (41%) vão crescer. Não faz uso nem do sistema público de saúde (70%), nem da educação na rede pública (60%), tampouco do transporte público (55%) porque está insatisfeito.
Na sua grande maioria (77%), o paulistano acha que os investimentos públicos feitos na cidade de São Paulo estão “voltados para a população rica” e, enquanto 95% acreditam em corrupção na política, uma pequena parcela (10%) recorre à “propina” a funcionário público ou outro intermediário para conseguir o que quer.
Por fim, ele dá nota 6,7 à cidade de São Paulo e confia no Corpo de bombeiros (95%), Correios (91%) e (!!!) na Sabesp (81%).
Esses são os resultados da primeira edição da pesquisa “Viver em São Paulo”, realizada pelo Ibope, que ouviu 1.512 moradores em todas as regiões da cidade, entre os dias 5 e 14 de janeiro de 2009.
(*) Chuíça é o que o PiG de São Paulo quer que o resto do Brasil pense que São Paulo é: uma combinação do dinamismo econômico da China com o IDH da Suíça.
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