Existem temas que me atormentam, esse é um deles. Estava navegando na net em busca de uma discussão que relacionasse sistema de cotas e segurança pública. De repente encontrei esse artigo de Rildon Aurelino Evaristo Damaceno, que demonstrando total desconhecimento do que critica, escreve a asneira de considerar o sistema de cotas militares um privilégio de casta, pois " os militares ou seus filhos e filhas nunca foram discriminados ou perseguidos ao longo da história pátria, e não se enquadram com algumas exceções no conceito de carentes", ipsis literis.
Como já havia publicado aqui antes, o primeiro Colégio Militar que foi o do Rio de Janeiro, surgiu para abrigar órfãos de militares mortos durante a Guerra do Paraguai em virtude da insensibilidade dos governos de então, sempre parcimoniosos, como os de todas as épocas, com relação aos pleitos e as necessidades da classe militar.
A criação dos demais Colégios foi uma forma de superar os inúmeros inconvenientes provocados pelas sucessivas transferências de oficiais e graduados ao longo de suas carreiras.
Por último e não menos importante, convém registrar que todos os integrantes dos Corpos diretivos, docentes, auxiliares de ensino, monitores, pertencem aos quadros do Exército (oficiais e graduados) e as despesas com sua manutenção oriundas do reduzido orçamento anual de verbas, historicamente alocadas ao Exército Brasileiro.
A criação dos demais Colégios foi uma forma de superar os inúmeros inconvenientes provocados pelas sucessivas transferências de oficiais e graduados ao longo de suas carreiras.
Por último e não menos importante, convém registrar que todos os integrantes dos Corpos diretivos, docentes, auxiliares de ensino, monitores, pertencem aos quadros do Exército (oficiais e graduados) e as despesas com sua manutenção oriundas do reduzido orçamento anual de verbas, historicamente alocadas ao Exército Brasileiro.
Gostaria de saber se o senhor Rildon Aurelino Evaristo Damaceno, pensaria da mesma forma se tivesse que ser transferido de três em três anos, podendo se alocado em áreas como São Gabriel da Cachoeira (entre tantos iguais) que apresentam extrema carência do sistema educacional e após sucessivas transferências viesse a se fixar (temporariamente) em uma cidade que tivesse um "Colégio Judicial". Se ao sentitr na pele tal situação ele não adoraria poder por seus filhos dentro de uma instituição que garantiria um ensino de qualidade e uma chance de ingresso no ensino superior.
Se o objetivo do senhor Rildon era criticar apenas os colégios militares ligados às polícias militares estaduais, deveria pensar que as praças (soldados, cabos e sargentos) estão bem longe de ter salários equivalentes de classe média (talvez o único lugar em que se aproxime disso seja Brasília, mas o custo de moradia local elimina essa vantagem). E não sei se os oficiais subalternos (tenentes) tem salário que possa ser considerado classe média.
Se o objetivo do senhor Rildon era criticar apenas os colégios militares ligados às polícias militares estaduais, deveria pensar que as praças (soldados, cabos e sargentos) estão bem longe de ter salários equivalentes de classe média (talvez o único lugar em que se aproxime disso seja Brasília, mas o custo de moradia local elimina essa vantagem). E não sei se os oficiais subalternos (tenentes) tem salário que possa ser considerado classe média.
Como já disse aqui várias vezes, criticar o outro é fácil, principalmente quando se tem duas férias ao ano, salários elevados e reajustados por canetadas do próprio poder e a facilidade da estabilidade tanto funcional como de moradia.
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