"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quinta-feira, setembro 15, 2011

Autoridades prevêem redução da população activa em 10 milhões nos próximos quatro anos

darussia.blogspot.com – quarta-feira, 14 de setembro, 2011

PUBLICADA POR JOSE MILHAZES

Autoridades prevêem redução da população activa em 10 milhões nos próximos quatro anos. O número de população activa na Rússia sofrerá uma redução de pelo menos 10 milhões de pessoas entre 2011 e 2015, declarou hoje Nikolai Patruchev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia.
“As reservas de aumento do nível da atividade económica nas idades jovem e adulta estão praticamente esgotadas. Isso exige novas soluções e medidas para atrair para o nosso país força de trabalho altamente qualificada”, precisou Patruchev, citado pela agência Interfax.
Ele frisou que o país “entra no período mais complicado do ponto de vista da situação demográfica”.
Nikolai Patruchev revelou que, por incumbência do Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, está a ser elaborada a “conceção da política estatal de migração”.
O alto funcionário russo propõe a criação de “um corpo de engenharia que possa garantir a vinda de quadros qualificados, necessários à economia russa”.
Em junho passado, peritos da Academia das Ciências da Rússia publicaram o relatório “Estado do emprego e do mercado do trabalho na Rússia”, onde calculam que, até 2025, o número de população ocupada na economia diminuirá 12,9 por cento e o número de russos capazes de trabalhar descerá entre 18,5 e 21 por cento.
Nikita Mkrtchian, analista do Instituto de Demografia da Escola Superior de Economia de Moscovo defende que esse processo só pode ser combatido com um forte aumento do número de imigrantes, mas frisa que essa decisão esbarra com dificuldades sérias.
“Pode-se conseguir esses dez milhões à custa da migração laboral temporal. Se no nosso país já se encontram de 3 a 5 milhões de trabalhadores estrangeiros, isso significa que deverão trabalhar 15 milhões, o que é um número gigantesco, difícil de garantir mesmo que se abra completamente as portas”, precisou.

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