Hoje pela manhã ouvi o Boechat comentando sobre o passado de "luta" de José Dirceu. O que fez José Dirceu para merecer esse glória? Vejam essa pequena "biografia" da vida de "luta" que José Dirceu:
Em
1968, Dirceu conseguiu namorar a única espiã da ditadura militar. Se
quisesse prendê-lo, a polícia poderia dispensar-se arrombar a porta:
Heloísa Helena, a “Maçã Dourada”, faria a gentileza de abri-la. Ainda
convalescia do fiasco amoroso quando resolveu que o congresso
clandestino da UNE, com mais de mil participantes, seria realizado em
Ibiúna, com menos de 10.000 moradores. Até os cegos do lugarejo
enxergaram a procissão de forasteiros.
No
primeiro dia, mandou encomendar 1.200 pães por manhã ao padeiro que
nunca passara dos 300 por dia. O comerciante procurou o delegado, o
doutor ligou para a Polícia Militar e a turma toda acabou na cadeia.
Ninguém reclamou: enquanto o congresso durou, todos haviam tentado
dormir sob a chuva por falta de tetos suficientes. Incluído no grupo dos
resgatados pelos sequestradores do embaixador americano, Dirceu avisou
que lutaria de armas na mão contra a ditadura e foi descansar na França.
O
lutador exilado empunhou taças de vinho num bistrô em Paris até trocar a
Rive Gauche pelo cursinho de guerrilheiro em Cuba. Com o codinome
Daniel, aprendeu a fazer barulho com fuzis de segunda mão e balas de
festim, submeteu-se a uma cirurgia para deixar o nariz adunco,
declarou-se pronto para derrubar a bala o regime militar e, na primeira
metade dos anos 70, voltou ao Brasil. Percebeu que a coisa
andava feia assim que cruzou a fronteira e, em vez de trocar chumbo no
campo, foi trocar alianças na cidade.
Fantasiado
de Carlos Henrique Gouveia de Mello, negociante de gado, baixou em
Cruzeiro do Oeste, no interior do Paraná, casou-se com a dona da melhor
butique do lugar e entrincheirou-se balcão do Magazine do Homem, de onde
só saía para dar pancadas em bolas de sinuca no bar da esquina. Em
1979, quando a anistia foi decretada, Carlos Henrique, apelidado de
“Pedro Caroço” pelos parceiros de botequim, abandonou a frente de
combate municipal, o filho de cinco anos e a mulher, que só então
descobriu que vivera ao lado do revolucionário comunista menos belicoso
de todos os tempos.
Livre
de perigos, afilou o nariz com outra cirurgia plástica, ajudou a fundar
o PT e não demorou a virar dirigente. Ao tornar-se presidente, escolheu
Delúbio Soares para cuidar da tesouraria. Depois da campanha vitoriosa
de Lula, não se contentou com a chefia da Casa Civil: promoveu-se a
superministro e monitorou o preenchimento dos milhares de cargos de
confiança.
http://movimentobrasileirosunidos.blogspot.com.br/2011/08/jose-dirceu-o-guerrilheiro-de-araque.html
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