viomundo - publicado em 23 de março de 2013 às 10:29
Eduardo e Renata Campos: Parentes do ilustre casal ocupam cargos estratégicos, de confiança, na administração pública do Estado de Pernambuco. Fotos: Portal do Governo de Pernambuco
Mauricio Dias, em CartaCapital, sugestão de Julio Cesar Macedo Amorim
Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco, eventual candidato à presidente em 2014, tem feito duros ataques, ao que se supõe, à política tradicional. Um esforço pessoal dele em nome da “superação da velha política”. Não se pode supor que, às vésperas de completar 48 anos, esteja mirando a idade dos políticos e, sim, a práticas condenáveis: corrupção, nepotismo, empreguismo, etc. Campos não atirou a esmo. Mirou e atingiu as ações da presidenta Dilma para fortalecer a base governista redistribuindo ministérios aos aliados.
Esse comportamento do governador pernambucano gera uma dúvida. Terá sido outro Eduardo Campos aquele que, em 2011, pediu apoio aos aliados governistas para fazer da mãe, Ana Arraes, então deputada, ministra do Tribunal de Contas da União? E os Tribunais de Contas, parece, exercem um fascínio na família. Para o de Pernambuco, o governador indicou e nomeou como conselheiros um primo, João Campos, e um primo da mulher dele, Marcos Loreto.
Campos propõe hábitos novos. Ele precisa, antes, abandonar hábitos velhos.
Algo a ser analisado com extremo cuidado. Da mesma forma que o PT manteve “hábitos velhos”, mas era de longe, melhor ter Dilma como opção do que Serra. Convém averiguar se Campos não é uma opção ao petismo.
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