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Postado por Fabricio Gustavo Dillenburg
Acordo EUA/Afeganistão
Os Estados Unidos e o Afeganistão teriam derrubado os últimos obstáculos para um acordo de segurança que permitirá a permanência de tropas americanas no país asiático depois da retirada militar internacional prevista para o final de 2014, segundo porta-voz do presidente afegão, Hamid Karzai. Os EUA não confirmaram a informação, no entanto. O suposto acordo preveria que tropas americanas só poderão invadir residências afegãs em "circunstâncias excepcionais" e daria imunidade para os militares americanos à lei afegã. Segundo o porta-voz de Karzai, Aimal Faizi, o presidente americano Barack Obama fará um pedido de desculpas por escrito ao povo afegão por erros cometidos nos últimos 12 anos de guerra. Essa era uma exigência de Karzai, que teria sido aceita em uma conversa telefônica na terça-feira (19) com o secretário de Estado americano, John Kerry. A Casa Branca não confirmou se o presidente Obama concordaria com as demandas afegãs. O governo americano espera antes a aprovação dos termos do pacto pela chamada "Loya Jirga", ou grande assembleia, que reúne cerca de 2.500 líderes tribais do Afeganistão. Karzai já disse que só pode referendar o acordo se for aprovado pela assembleia, que começa amanhã em Cabul.
Em nome do treinamento das tropas afegãs e de prosseguir a guerra contra a rede terrorista Al Qaeda, os EUA estão dispostos a manter um efetivo estimado entre 7.000 e 15 mil homens no país, a partir de janeiro de 2015. Atualmente, são 60 mil soldados, número que cairá até fevereiro para 30 mil. No primeiro rascunho do acordo, de julho passado, as tropas americanas teriam direito a carregar armas, usar uniforme e manter veículos e aviões no país. Nesse documento, as tropas americanas ficariam no país até 2024. O cancelamento poderia ser feito com dois anos de antecedência. Segundo a rede NBC, o tratado a ser acordado entre os dois países não prevê a instalação permanente de bases militares americanas no país. O Exército americano teria acesso a instalações militares, algumas de uso exclusivo das tropas americanas. Atualmente estima-se que a guerra no Afeganistão, já a mais longa do país no exterior, custe US$ 8 bilhões por mês aos cofres americanos --mais de US$ 1 trilhão desde 2001, o equivalente a duas vezes o PIB da Argentina. Pesquisa do final de julho do jornal Washington Post e da rede de TV ABC dizia que 67% dos americanos achavam que "não valia a pena lutar" no Afeganistão. (Clipping - Fonte: Folha SP)
Fonte diplomática afirma que sauditas estão furiosos com o Irã por causa de seu programa nuclear e estão dispostos a dar a Israel “toda a ajuda de que necessita.” O Mossad está trabalhando com autoridades sauditas num plano de contingência para um possível ataque ao Irã no caso de o programa nuclear iraniano não ser suficientemente controlado. Jerusalém e Riad têm manifestado desagrado com as negociações entre o Irã e o grupo de potências mundiais, na qual eles veem como fazendo pouco para parar o progresso do Irã rumo a uma arma nuclear. Segundo o Times, Riyadh já deu o seu consentimento para Israel usar o espaço aéreo saudita para um possível ataque ao Irã. O jornal citou uma fonte diplomática dizendo que os sauditas estavam dispostos a ajudar um ataque israelense por meio da cooperação sobre o uso de drones, helicópteros de resgate e aviões-tanque. “Uma vez que o acordo de Genebra for assinado, a opção militar estará de volta a mesa. Os sauditas estão furiosos e dispostos a dar a Israel toda a ajuda de que necessita “, citou uma fonte ao jornal Times. O primeiro-ministro Netanyahu disse em uma entrevista ao jornal francês Le Figaro que há um “encontro de mentes” entre Israel e os “principais estados no mundo árabe” sobre a questão do Irã. “Todos nós pensamos que o Irã não deve ser autorizado a ter as capacidades para fabricar armas nucleares. Nós (Israel e Arábia Saudita) acreditamos que se o Irã tiver armas nucleares, isso poderá levar a uma corrida armamentista nuclear no Oriente Médio, tornando o Oriente Médio um barril de pólvora nuclear.” “Nós vivemos aqui”, disse ele. “Nós sabemos algo sobre esta região. Sabemos muita coisa sobre o Irã e seus planos. Vale a pena prestar atenção ao que dizemos”… (Clipping - Fonte: Cavok / The Jerusalem Post / Herb Keinonm)
O governo da Guiana anunciou ontem que suas tropas na região da fronteira com a Venezuela estão em estado de alerta. O ministro da Defesa guianense, Roger Luncheon, afirmou que os militares receberam informação de que soldados venezuelanos pretendiam cruzar o Rio Essequibo, divisa de um território controlado pela Guiana, mas reivindicado pela Venezuela. Luncheon disse que a proximidade da eleição municipal no país vizinho acirrou a “retórica nacionalista”. Uma comitiva de opositores venezuelanos deve visitar a região nos próximos dias, sob proteção de forças guianenses. A adoção do estado de alerta é a primeira desde 1982, quando aviões venezuelanos sobrevoaram a área. Em outubro, a Venezuela deteve um navio fretado por uma empresa americana de petróleo para realizar exploração em águas litigiosas. (Clipping - Fonte: O Estado de S. Paulo / Forças Terrestres)
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