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Três generais da Força Aérea Venezuelana acabam de ser detidos por conspirarem um golpe de estado. Foram entregues a Tribunais Militares, nos termos da lei e da Constituição Bolivariana. Este episódio significa que o imperialismo conseguiu comprar alguns militares de alta patente. Mas significa também que a Revolução Bolivariana e suas Forças Armadas estão vigilantes, pois os conspiradores foram denunciados por outros oficiais. Na Ucrânia o imperialismo gastou (confessadamente) cinco mil milhões de dólares para desestabilizar o país e promover o golpe de estado. Quanto não terá gasto já na Venezuela? O script da desestabilização da Ucrânia está a ser seguido ao pé da letra na Venezuela Bolivariana. Contratação de mercenários, sabotagem económica, destruição de bens públicos, utilização de marginais, grupos fascistas e terrorismo. O assassinato de 35 soldados da Guarda Nacional Bolivariana, 21 deles por armas de fogo, mostra que – tal como na Ucrânia – o imperialismo já recorre a franco-atiradores (snipers). Há uma tentativa clara das agências imperialistas (CIA, NDE, etc) de levar o país à guerra civil. O espectro da intervenção militar directa do imperialismo é uma realidade. A Revolução Bolivariana terá de defender-se com mão dura se não quiser ter o mesmo destino da Ucrânia. A diferença entre a Venezuela e a Ucrânia é que a primeira tem um governo digno, patriota, revolucionário e com apoio do povo, ao passo que a Ucrânia não tinha. Por isso a Venezuela Bolivariana tem condições de vencer.
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