Vsevolod Tchaplin (na foto), vice-presidente da Secção Internacional da Igreja Ortodoxa Russa, defendeu hoje a criação de milícias populares ortodoxas para manter a ordem no país.
“Há muitas pessoas e grupos que hoje escravizam a vida da rua, do bairro, da cidade pequena, da vila. As milícias ortodoxas poderão impôr a ordem no seus locais de residência e, através disso, impôr a ordem em toda a Rússia”, declarou o sacerdote em declarações à rádio Radonej.
“Se o povo chamar a si parcialmente isso, a ordem será imposta mais rapidamente. Hoje, a Rússia necessita muito disso”, sublinhou.
Esta proposta foi mal recebida pelas organizações de defesa dos direitos humanos.
“Criar semelhantes milícias significa reconhecer que os órgãos de segurança renunciam a manter a ordem nas ruas”, declarou Lev Ponomariov, dirigente da organização Pelos Direitos Humanos, à agência Interfax.
Segundo ele, “é preocupante que as conversas sobre a criação de mílicias ortodoxas não provoquem a reacção dos órgãos do poder”.
“Nesse caso será melhor criar milícias populares budistas. Elas são mais pacíficas e muito simpáticas”, ironizou Svetlana Gannuchkina, dirigente do comité Acção Cívica.
A proposta da Igreja Ortodoxa foi bem recebida pela organização nacionalista Movimento contra Imigração Clandestina.
“É iniciativa é boa, mas porque não? Não tem sentido aumentar infinitamente os quadros da polícia”, sublinhou Alexandre Belov, dirigente desse movimento xenófobo.
Porém, Belov considera que, tendo em conta o pouco número de russos que frequentam os templos ortodoxos, a Igreja Ortodoxa Russa terá dificuldades em reunir milícias.
“Duvido, mas a proposta é boa em si”, concluiu.
“Há muitas pessoas e grupos que hoje escravizam a vida da rua, do bairro, da cidade pequena, da vila. As milícias ortodoxas poderão impôr a ordem no seus locais de residência e, através disso, impôr a ordem em toda a Rússia”, declarou o sacerdote em declarações à rádio Radonej.
“Se o povo chamar a si parcialmente isso, a ordem será imposta mais rapidamente. Hoje, a Rússia necessita muito disso”, sublinhou.
Esta proposta foi mal recebida pelas organizações de defesa dos direitos humanos.
“Criar semelhantes milícias significa reconhecer que os órgãos de segurança renunciam a manter a ordem nas ruas”, declarou Lev Ponomariov, dirigente da organização Pelos Direitos Humanos, à agência Interfax.
Segundo ele, “é preocupante que as conversas sobre a criação de mílicias ortodoxas não provoquem a reacção dos órgãos do poder”.
“Nesse caso será melhor criar milícias populares budistas. Elas são mais pacíficas e muito simpáticas”, ironizou Svetlana Gannuchkina, dirigente do comité Acção Cívica.
A proposta da Igreja Ortodoxa foi bem recebida pela organização nacionalista Movimento contra Imigração Clandestina.
“É iniciativa é boa, mas porque não? Não tem sentido aumentar infinitamente os quadros da polícia”, sublinhou Alexandre Belov, dirigente desse movimento xenófobo.
Porém, Belov considera que, tendo em conta o pouco número de russos que frequentam os templos ortodoxos, a Igreja Ortodoxa Russa terá dificuldades em reunir milícias.
“Duvido, mas a proposta é boa em si”, concluiu.
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