Depois de colocar 2.300 funcionários em férias coletivas, a Vale, que tem 56 mil empregados, começa a demitir. Cerca de 400 pessoas foram desligadas da empresa só nos últimos dez dias, e até ontem a companhia continuava a mandar gente embora. As unidades mais afetadas estão sendo as de cobre, no Pará; a ferrovia de Minas; e a pelotizadora do Espírito Santo.
A informação é de Mônica Bergamo, jornalista, publicada no jornal Folha de S. Paulo, 20-11-2008.
Diferentemente do que ocorreu no caso das férias coletivas, a Vale não pretende anunciar formalmente que está fazendo cortes nem tem uma meta para o enxugamento de pessoal. Cada gestor está estudando a sua unidade e elegendo as "gorduras" que podem ser eliminadas para melhorar a produtividade.
A intensidade e duração do inverno da Vale será ditada pela China, que absorve 30% do minério da empresa e simplesmente parou de comprar. Vai depender do tamanho do estoque que eles têm.
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