"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

domingo, março 20, 2011

Comentários da Semana

Na edição 637 de Carta, Maurício Dias em sua Rosa dos Ventos escreve sobre a problemática da localização "geográfica" do Governo Dilma, e a preocupação de alas do Partideco em relação à isso.
Só os ingênuos acreditavam numa mudança em relação ao anos Lula. Eu mesmo já havia escrito aqui que a eleição de Dilma representaria uma continuidade dos anos Lula, sem percalços, sem sustos. Mas, tanto o pessoal que fazia força contra a eleição dizendo que Dilma iria instalar o comunismo no Brasil, como os ingênuos que apoiavam dizendo que agora sim, o comunismo vai vir, estão tontos com o modelo Dilma.
Na mesma Carta está uma explicação para isso. O partideco nunca  foi de esquerda (como também já disse aqui). A trama para a volta de Delúbio mostra um arremedo de partido que um dia se disse ligado aos interesses dos trabalhadores e que quando chegou ao poder usou de todos os meios que podia para se manter nesta situação. O que é pior, até mesmo a alegada ala mais à esquerda que é coordenada por Markus Sokol apoia o retorno. 
Realmente a cada dia que passa vemos qual é a real composição dos representantes do Partideco.


Na mesma edição com o titulo de "Queime Depois de Ler", Marina Amaral e Natália Viana esclarecem o mundo da diplomacia americana. Fica bem nítido o total despreparo por parte da maioria de embaixadores americanos. Despreparo este motivado pelo fato de que esses cargos são vendidos. Bom, se são "indulgências" estão perdoados todos os pecados da ignorância, da luxúria e da vaidade que esses "embaixadores" praticaram ou praticam pelo mundo.
Mais uma vez, estamos diante da comercialização tão comum nos EUA. Mas, o que se esperar de um país em que o FED (Banco Central) é tão federal quanto a Federal Express?


A ofensiva ocidental sobre a Libia deu nova esperança aos rebeldes libios, mas, como está me reportagem de Carta, os Libios gostariam de resolverem suas discrepâncias internamente. Os rebeldes aceitam o auxílio de armamentos e suprimentos ocidentais, mas não querem uma invasão de tropas como a que aconteceu no Iraque e no Afeganistão.
Creio que o respeito aos interesses dos rebeldes dependerá em grande parte dos interesses aliados em relação ao petróleo líbio.

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