Maior obra hídrica do Brasil, com mais de 10 mil empregos criados, ficou a ver navios com o Príncipe da Privataria
Com mais de 56,6% de avanço nas obras, a transposição do Rio São Francisco ficará totalmente pronta no fim de 2015, de acordo com o Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira. Já são mais de 10 mil vagas criadas, o que faz da obra não ser só água, ser, também, emprego.
Orçado em R$ 8 bilhões, o projeto foi concebido em 1985 pelo já inexistente Departamento Nacional de Obras e Saneamento, mas chegou a ser planejado no reinado de D. Pedro 2º.
(Clique aqui para ler “Obra do São Francisco: Chora, Kamel, chora”
E aqui para “Dilma e a seca: saiu do NE e foi para SP”)
A construção, que começou no governo Lula e segue no da Presidenta Dilma, garantirá água para 12 milhões de pessoas, em 390 municípios nos estados do Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Benefícios que não foram desfrutados pela população do semiárido brasileiro nos tempos de Fernando Henrique Cardoso. E que, provavelmente, não seriam, já que o ex-presidente desistiu da obra, como noticiou a Fel-lha (*) em 2001:
BRASIL EM AÇÃO
Projeto, adiado pela primeira vez por d. Pedro 2º, foi uma das promessas das campanhas de 1994 e 1998
FHC DESISTE DE TRANSPOR O RIO SÃO FRANCISCO
O presidente Fernando Henrique Cardoso desistiu de realizar a transposição do rio São Francisco, uma das suas promessas eleitorais das campanhas de 1994 e 1998. A decisão foi comunicada a assessores e parlamentares, segundo apurou a Folha.
(…)
“Agora não dá”
A decisão de abandonar o projeto da transposição foi transmitida pelo presidente nas últimas semanas a assessores e parlamentares. Nas conversas, o presidente usou como razão a atual seca no Nordeste, que reduziu a vazão do São Francisco para os níveis mais baixos dos últimos 30 anos.
Repetiu o argumento em entrevista publicada na sexta-feira no jornal “Correio Braziliense”: “Transposição, agora, não dá. Não tem água no São Francisco”, disse o presidente.
Na assessoria do Planalto, são enumerados outros quatro motivos para descartar a transposição. O primeiro é circunstancial. Segundo o próprio relatório de impacto ambiental encomendado pela Integração Nacional, a obra pode derrubar em até 10% a produção de energia da Chesf (a central hidrelétrica que utiliza as águas do rio) entre os reservatórios de Itaparica e Xingó.
(…)
Clique aqui para ler “Transposição faz sertão renascer”
E aqui para “Tem saudade do fantasma FHC ? Lembra do que ele fez”
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