Governo quer gasoduto Venezuela-Nordeste
BRASÍLIA, RIO e SÃO PAULO. O governo estuda construir um gasoduto ligando a Venezuela ao Nordeste, que seria maior do que o Brasil-Bolívia. Seria uma alternativa ao chamado Gasoduto do Sul - que iria da Venezuela à Argentina, passando pelo Centro-Oeste do Brasil. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Márcio Zimmermann, disse que a Venezuela teria condições de oferecer 50 milhões de metros cúbicos diários de gás natural durante 20 anos. A expectativa é de que o duto possa entrar em operação em 2016.
Segundo o planejamento estratégico apresentado ontem, o país vai precisar importar 124 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural para atender ao consumo interno e das termelétricas até 2030. São 70 milhões de metros cúbicos além da importação da Bolívia prevista até 2015, de 30 milhões, e da produção interna, atualmente de 25 milhões. Até 2030, a produção nacional deve atingir 150 milhões - abaixo da necessidade de consumo, de 274 milhões.
E os preços do gás natural devem subir, pois a Petrobras espera assinar novos contratos com as distribuidoras estaduais até meados de 2007. O reajuste deve ser repassado aos consumidores. E pode ser ainda maior, devido às negociações com a Bolívia - retomadas ontem. O país vizinho reivindica aumento de cerca de 40%.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ontem em São Paulo que a estatal não tem previsão de ajustar os preços de combustíveis até o fim do ano.
BRASÍLIA, RIO e SÃO PAULO. O governo estuda construir um gasoduto ligando a Venezuela ao Nordeste, que seria maior do que o Brasil-Bolívia. Seria uma alternativa ao chamado Gasoduto do Sul - que iria da Venezuela à Argentina, passando pelo Centro-Oeste do Brasil. O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Márcio Zimmermann, disse que a Venezuela teria condições de oferecer 50 milhões de metros cúbicos diários de gás natural durante 20 anos. A expectativa é de que o duto possa entrar em operação em 2016.
Segundo o planejamento estratégico apresentado ontem, o país vai precisar importar 124 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural para atender ao consumo interno e das termelétricas até 2030. São 70 milhões de metros cúbicos além da importação da Bolívia prevista até 2015, de 30 milhões, e da produção interna, atualmente de 25 milhões. Até 2030, a produção nacional deve atingir 150 milhões - abaixo da necessidade de consumo, de 274 milhões.
E os preços do gás natural devem subir, pois a Petrobras espera assinar novos contratos com as distribuidoras estaduais até meados de 2007. O reajuste deve ser repassado aos consumidores. E pode ser ainda maior, devido às negociações com a Bolívia - retomadas ontem. O país vizinho reivindica aumento de cerca de 40%.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, disse ontem em São Paulo que a estatal não tem previsão de ajustar os preços de combustíveis até o fim do ano.
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