"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

domingo, abril 17, 2011

Com HC de Gilmar, Abdelmassih foge para o Líbano

conversa afiada - Publicado em 17/04/2011

Abdelmassih e Gilmar: o HC providencial
O Dr. Roger Abdelmassih foi condenado a 278 anos de prisão e ainda não foi julgado pelo crime de manipulação genética.

Chegou a ficar preso, mas o notável advogado Márcio Thomaz Bastos recorreu ao Supremo.

E lá, sólido como uma rocha, o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*), prontamente lhe concedeu um habeas corpus.
O também ministro Marco Aurélio de Mello, depois de dar um HC ao notável banqueiro Salvatore Caciolla, disse que Caciolla tinha todo o direito de fugir para a Itália.

Só voltou ao Brasil graças ao empenho e à competência do delegado Romeu Tuma Jr.

O Líbano produz vinhos, mas não aqueles da qualidade da adega do Dr. Roger, no Jardim Europa, em São Paulo.

Clique aqui para ler a reportagem da Folha (**):

Polícia acredita que Abdelmassih esteja no exterior

Foragido há quatro meses, médico pode ter ido para o Líbano com passaporte falso, via Paraguai e Uruguai. Se suspeitas estiverem corretas, prisão fica difícil -Brasil não tem tratado de extradição em vigor com o Líbano

ROGÉRIO PAGNAN
DE SÃO PAULO

Passados quase quatro meses de sua fuga, a polícia de São Paulo ainda não conseguiu capturar o médico Roger Abdelmassih, 67. Das poucas pistas obtidas até agora, a principal delas já o coloca fora do Brasil.

Abdelmassih usou a fronteira com o Paraguai, foi para o Uruguai (onde teria conseguido um passaporte falso) e embarcou para o Líbano, disseram à Folha policiais que participam das buscas. O médico tem origens libanesas.

Se as suspeitas dos policiais estiverem corretas, uma eventual prisão de Abdelmassih fica muito mais complicada. Isso porque o Líbano não tem tratado de extradição com o Brasil.

Mesmo que venha a ser preso pela Interpol, o Líbano pode negar a entrega do foragido brasileiro.

(…)


Em tempo: o texto da Folha presta favor ao ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo: não diz que foi ele que concedeu providencial HC.

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