01/04/2011 13h03 - Atualizado em 01/04/2011 19h15
Pais fizeram tratamento para o nascimento de dois bebês; nasceram três.
Após o nascimento, pai rejeitou 1 dos bebês; os três foram levados para abrigo.
Três meninas que nasceram por inseminação artificial foram levadas pelo Conselho Tutelar para um abrigo, em Curitiba, depois de serem rejeitadas pelo pai após o nascimento.
De acordo com o geneticista que implantou os embriões na paciente, Dr.Karan Abou Saad, o pai teria rejeitado uma das meninas porque esperava que o tratamento resultasse no nascimento de no máximo dois bebês. As crianças nasceram no dia 24 de janeiro deste ano. A maternidade não quis comentar o assunto.
O médico explicou que nos primeiros exames de gravidez os pais já sabiam que seriam três bebês, mas quando eles nasceram o pai se recusou a levar para casa a terceira criança. Ele foi impedido pelo hospital de levar somente duas crianças. A maternidade acionou o Ministério Público e uma liminar determinou que as três crianças fossem levadas para o Conselho Tutelar. O caso segue em segredo de justiça.
Em entrevista ao G1, Dr. Karan disse também que em 36 anos de profissão nunca tinha visto uma situação destas. "Pra mim é uma novidade, nunca vi um casal rejeitar um filho após um tratamento para engravidar", afirmou.
A advogada da família informou que os pais não querem comentar sobre o assunto porque o caso está em segredo de justiça.
Assistam o video
http://g1.globo.com/parana/noticia/2011/04/pais-fazem-inseminacao-artificial-e-rejeitam-um-dos-bebes-diz-medico.html
Acho que os pais deveriam ser presos, pois considero um absurdo querer deixar uma das filhas e levar as outras duas. Na reportagem não fica claro, mas nunca ouvi falar de um caso de inseminação em que o médico não tenha alertado para a possibilidade de gestação múltipla. Então, se o casal é de classe média alta, não se justifica em nenhuma hipótese a idéia de abandono de uma das crianças, a não ser que (e aí eu considero uma forte possibilidade), os dois não apresentem nenhuma condição psicológica de se tornarem pais.
Nesse caso, deve sim o Ministério Público retirar a guarda das crianças e promover a ação penal contra os dois criminosos que consideram crianças como mercadoria, pela qual se paga, e escolhe qual quer levar.
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