"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, maio 29, 2013

Ferro: Gurgel não tem autoridade moral


conversa afiada - Publicado em 29/05/2013

Ferro queria levar o Policarpo e o Robert(o) Civita à CPI que odarelou.
Saiu no Viomundo:


ABAIXO, DISCURSO FEITO HOJE, NO PLENÁRIO DA CÂMARA, PELO DEPUTADO FERNANDO FERRO (PT-PE)

O SR. PRESIDENTE (Simão Sessim) – Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT-PE. Sem revisão do orador.) -

Sr. Presidente, eu quero aqui manifestar a minha preocupação com o debate da PEC 37.

Em princípio, eu acho que nós não podemos reduzir o processo investigatório. E me parece que os inquéritos com a participação do Ministério Público dão mais segurança ao processo de investigação.

No entanto, a ação do Procurador Roberto Gurgel termina prejudicando essa PEC. Ele não tem mais autoridade moral para vir a esta Casa pedir defesa e mobilização dos Parlamentares contra essa PEC pela sua postura em defesa do Carlos Cachoeira, pelas gravíssimas denúncias que aqui foram trazidas pelo Deputado Delegado Protógenes sobre a relação da esposa dele com o Daniel Dantas.

Então, eu gostaria de sugerir ao Ministério Público que buscasse outras maneiras de defender as suas prerrogativas constitucionais que estão sendo ameaçadas pela PEC 37.

Por isso, reafirmo aqui a intenção de participar desse debate.

Em princípio, sou pela manutenção dos direitos do Ministério Público.

Eu tenho acompanhado, tenho visto o papel do Ministério Público como instituição.

Lamentavelmente o Sr. Roberto Gurgel, que felizmente está saindo do Comando do Ministério Público, não tem autoridade moral para conduzir esse debate. Suas ações desastradas recentes terminaram contribuindo para criar na Casa um clima contrário a suas pretensões.

Portanto, sugiro que ele se afaste do processo para contribuir com o debate político e seja, evidentemente, parceiro por omissão. Talvez, assim, ele contribua melhor no sentido de preservar as prerrogativas do Ministério Público. Ele não tem hoje autoridade política e moral para defender o Ministério Público, está no final da carreira e é uma pessoa que atuou de maneira seletiva para defender e omisso em relação a Carlos Cachoeira. Em outros crimes também foi omisso.
Portanto, o Sr. Carlos Gurgel não tem autoridade moral para conduzir essa discussão aqui na Casa.


Em tempo: como sugere o genial Bessinha, recomenda-se a leitura de “Gurgel trabalha para a Globo”.

Clique aqui para ver que o senador Fernando Collor denunciou Gurgel, Civita e o Caneta na CPI que odarelou.

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