Hiram Reis
e Silva, 11 de setembro de 2013.
“Todo
homem que aspire a conhecer as emoções líricas deve dirigir-se ao Brasil, onde
a natureza poética corresponderá às suas inclinações. Mesmo a pessoa menos
sentimental torna-se poeta para descrever as coisas como elas são”.
(Gregori Ivanovitch Langsdorff)
O Brasil
despertou o interesse de pesquisadores estrangeiros que realizaram Expedições
Científicas, a partir do século XVIII e foram intensificadas no século XIX,
pelas regiões mais ermas da “terra
brasilis”, devassando heroicamente nossos sertões, enfrentando toda a sorte
de vicissitudes, com o objetivo de descrever a fauna, a flora e os costumes dos
nativos deste imenso e até então incógnito país, fabulosamente mítico e pleno
de encantamento. A maioria dessas Expedições era formada por naturalistas,
biólogos, astrônomos, geógrafos, botânicos, zoólogos, médicos, artistas e
outros especialistas de reconhecida capacidade profissional que muito
contribuíram, com sua ciência, para o conhecimento das coisas e das gentes da
nossa terra e para o bem comum da humanidade.
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- América Russa
Fonte: Bóris Nikolaevich Komissarov
(...) Por iniciativa de Pedro I, no final do Século
XVII, começaram reformas radicais na Rússia. Essas reformas, é importante
destacar, possibilitaram mais tarde o êxito da carreira russa de Langsdorff,
assim como de sua Expedição Científica pelas Províncias de Minas Gerais, São
Paulo, Mato Grosso e Pará; iniciativas financiadas pelos imperadores Alexandre
I, e posteriormente Nikolai I. (KOMISSAROV)
O Czar Pedro
I, considerando que seu país estava social e tecnicamente muito atrasado em
relação aos países europeus, iniciou uma série de reformas estruturais internas
ao mesmo tempo em que envidava todos os esforços para que a Rússia ampliasse
suas relações com o Ocidente. (Hiram Reis)
Essas reformas reestruturaram a política interna e
externa, e todos os domínios da cultura; em função dela surgiu um novo exército
e foi construída a frota marítima russa.
Saindo vencedora das guerras com a Suécia, a Rússia
fixou-se nas margens do mar Báltico. Foi no tempo de Pedro o Grande, que a
Rússia proclamou-se Império e construiu a sua nova capital, São Petersburgo.
Dessa forma, a Rússia tomava um contato mais estreito com a Europa, sua
arquitetura, pintura, música, literatura, ciência, manufaturas, artesanato,
construção de navios, com os seus diversos modos de vida, costumes e línguas.
Para a Rússia dirigiram-se holandeses, alemães, ingleses, franceses e
italianos, com o seu espírito empreendedor.
O processo de
assimilação da cultura ocidental também aproximou a Rússia da América, essa “enorme Colônia da Europa”. No século
XVIII, tendo a Rússia, conquistado a Sibéria e ocupado o Extremo Oriente, tinha
sob seu domínio terras no Alasca e possuía algumas ilhas adjacentes.
Em 1799 foi fundada a Companhia Russo-Americana, que
controlava imensos territórios no Noroeste do Continente Americano. Surgia
assim a América Russa. O Império Russo tornava-se uma potência euro-asiático-americana.
(KOMISSAROV)
“William Henry Seward’s folly”: somente
em 1867, os USA compraram do Império Russo o território do Alasca. A operação
desencadeada pelo então Secretário de Estado americano William Henry Seward foi
considerada ridícula, insana, na época, ficando conhecida como “a loucura de Seward”, “a Geleira de Seward” ou ainda “o jardim de ursos-polares de Andrew Johnson”
então Presidente dos USA. O governo americano adquiriu, por 7.200.000 dólares,
um território de 1.600.000 km², que hoje constitui o Estado do Alasca. (Hiram
Reis)
Até o início do século XIX, o Brasil não tinha para a
Rússia grande importância econômica e política. Isso não quer dizer que os
russos ignorassem por completo este país. Nas edições russas do século XVIII, o
tema Brasil esteve presente com certa regularidade. Havia dados sobre o Brasil
em manuais e livros para crianças, dedicados à Geografia e História; na
imprensa, onde se publicavam matérias da imprensa holandesa, alemã e inglesa;
nos livros com descrições de viagens de Charles Marie de La Condamine, Georg
Anson, James Cook, e, finalmente, nas obras traduzidas de literatura artística
que se poderiam denominar “Robinsoniade”.
Desde 1803 começaram as regulares viagens de
circunavegação dos navios russos, que tinham como um dos objetivos, ligar São
Petersburgo à América Russa. A baía do Rio de Janeiro tornou-se a escala
constante e predileta neste percurso. Os interesses de navegação não tardaram
em combinar-se com os comerciais, além dos políticos, que fizeram que a Rússia,
finalmente, voltasse seu olhar para o Brasil.
Em 1807, Alexandre I assinou com Napoleão o Pacto de
Tilsit e uniu-se ao bloqueio continental da Inglaterra. Interromperam-se então,
as tradicionais ligações econômicas russo-inglesas, de grande importância para
a Rússia; cessou a exportação para a Inglaterra de cereais e ferro russos, e a
importação dos produtos tropicais efetuada pelos ingleses. Nestas condições a
Rússia tentou ativar o comércio com os países da Ásia, com os Estados Unidos,
com as repúblicas da América do Sul, então em guerra com a Espanha, e, é claro,
também com o Brasil, onde estava estabelecida desde 1808 a corte dos Bragança. Um
partidário do desenvolvimento do comércio com o Brasil era o conde Nikolai
Rumiantsev, que ocupava desde 1809, o posto de Chanceler do Império. Com o
começo da guerra de 1812, São Petersburgo e Rio de Janeiro eram participantes
do mesmo campo estratégico-militar, o anti-napoleônico. Para a capital
brasileira foi enviado como Ministro Plenipotenciário Fedor Pahlen, e
estabelecido o Consulado Geral, que Langsdorff assumiu em 1813. (KOMISSAROV)
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- O Primeiro Russo a Pisar no Brasil
Fonte:
Voz da Rússia (http://portuguese.ruvr.ru)
Na verdade primeiro
russo a visitar,extr-oficialmente, o Brasil foi Nikifor Poluboiarinov (1763).
Nikifor era oficial do navio inglês “Speaker”.
(Hiram Reis)
Os primeiros navios
russos chegaram ao Brasil em 1804. Eram as corvetas militares Nadezhda e Neva
que realizavam, pela primeira vez na história da marinha russa, uma viagem de
circunavegação. Enquanto avançavam ao longo do litoral do enorme país tropical,
os dois barcos fizeram escala em vários portos brasileiros. A recepção
oferecida em toda parte aos viajantes foi cordial.
No Recife, os habitantes locais convidaram os
marinheiros russos a assistir a uma festa na cidade. No auge dos festejos, os
marinheiros convidados apresentaram uma dança russa. Os brasileiros gostaram
tanto dela que chegaram a aprendê-la, e repetir imediatamente. A estada em
Recife não foi longa mas, os marinheiros russos tiveram que permanecer mais de
dois meses junto da ilha de Santa Catarina a fim de trocar dois mastros da
corveta Neva, danificados por uma procela. Quem ficou mais satisfeito com a
delonga foi o cientista Gregori Langsdorff, um dos participantes da Expedição.
Ele mudou-se do navio para a costa e instalou-se na casa de um naturalista
local. Realizou juntamente com ele viagens de lancha, estudando a natureza. Mas
é pouco provável que Grigori Langsdorff pudesse supor que lugar o Brasil iria
ocupar no seu próprio destino.
Em 1812, foi publicada a sua obra em dois volumes em
que se descrevia a primeira viagem russa de circunavegação. Esta obra do
acadêmico Langsdorff compreendia informações geográficas e observações
científicas excepcionalmente interessantes, feitas nas terras longínquas e nas
vastidões do oceano. A obra foi traduzida para outras línguas e teve ampla
repercussão. (VOZ DA RÚSSIA)
Os dois
volumes chamados “Bemerkungen auf einer
Reise um die Welt in den Jahren 1803 bis 1807” (Notas sobre uma viagem ao
redor do mundo nos anos 1803-1807), tratam da fauna, flora e da etnografia da
Califórnia, Havaí, Alaska, Nukuhiwa, ilhas do Pacífico, península do Kamtchatka
e Japão. (Hiram Reis)
Neste mesmo
ano de 1812, Grigori Langsdorff foi nomeado Cônsul-geral da Rússia no Brasil e
exerceu este cargo durante oito anos. A atividade do cientista-diplomata visava
conseguir a aproximação maior entre os dois países contribuindo para o
desenvolvimento do comércio entre eles. Grigori Langsdorff fez muito a fim de
difundir neste país distante informações sobre a sociedade russa. Ao mesmo
tempo, foi graças a ele que a Rússia soube mais sobre o Brasil.
No início do século XIX, começaram a chegar ao Brasil
grupos de imigrantes do Velho Mundo, contratados para trabalhar nos cafezais.
Grigori Langsdorff revelou interesse em relação aos problemas do movimento
migratório que então começava. Em 1813, ele informa o Colégio dos Negócios
Estrangeiros de São Petersburgo:
O governo
local faz esforços a fim de desbravar as vastas e férteis terras virgens do
Brasil. Pessoas de todas as nacionalidades são convidadas a participar disso.
Cada uma recebe uma gleba, cuja área supera uma légua quadrada da França, as
autoridades fornecem alimentos e sementes para um ano.
Grigori Langsdorff organizou a vinda para o Brasil de
cerca de cem imigrantes da Europa e instalando-os na Fazenda de Mandioca, que
ele tinha adquirido. O cônsul russo dirigiu-se às autoridades um pedido de ajudar
no alojamento de migrantes. Ele escreveu:
Vou criar na
minha fazenda ramos de produção que são totalmente desconhecidos aqui e
representam um grande interesse para este país.
De acordo com o intento do autor, a Fazenda de Mandioca
devia tornar-se uma povoação exemplar do tipo europeu com técnicas
progressistas de cultivo da terra e diversos artesanatos. Aí existiam
plantações de café, de mandioca, milho, um jardim botânico, um museu de
mineralogia e uma biblioteca em que havia livros científicos de mais diversas
áreas. (VOZ DA RÚSSIA)
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- Expedição Langsdorff
O botânico,
naturalista e viajante francês Augustin François César Prouvençal de
Saint-Hilaire, companheiro de viagem de Langsdorff pelas Minas Gerais, assim se
referiu ao dinâmico chefe da Expedição:
Na
companhia de Langsdorff, o homem mais ativo e mais infatigável que encontrei em
minha vida, aprendi a viajar sem perder um só momento, a me condenar a todas as
privações, e a sofrer com alegria qualquer espécie de incomodidades. Erguiamo-nos
de madrugada; acabava de escrever o Diário ou de fazer a análise das plantas
recolhidas na véspera, e meu empregado mudava de papel as que estavam sob
compressão. Nesse meio tempo se preparava o nosso almoço, que se compunha de
feijão preto cozido com toucinho, arroz e algumas xícaras de chá. No começo da
viagem tínhamos biscoitos; mas em breve foi necessário contentar-mo-nos com
farinha de milho ou, às vezes, de mandioca. Não estando ainda acostumado a essa
alimentação, lançava, por respeito humano, um pouco de farinha sobre o feijão;
mas experimentava uma sensação desagradável quando os grãos de farinha,
imperfeitamente mastigados, passavam-se pela língua e faringe. Depois de comer
às pressas, segurando o prato na mão, e quase sempre ocupando-me simultaneamente
de qualquer outra coisa, refazia as malas que tinha desfeito na véspera. A
partida era o momento crítico. Meu companheiro de viagem ia, vinha, agitava-se,
chamava este, repreendia aquele, comia, escrevia o seu Diário, arrumava as
borboletas e tratava de tudo ao mesmo tempo. Todo seu corpo estava em
movimento; a cabeça e os braços, que arremessava para e frente, pareciam
censurar a lentidão do resto dos membros; suas palavras se precipitavam; a
respiração era entrecortada; ficava ofegante como depois de uma longa corrida.
(SAINT-HILAIRE)
Esse artigo é
dedicado à Expedição Langsdorff, tendo em vista a mesma ter percorrido, de
março a julho de 1828, os Rios Preto, Arinos e Juruena tributários do majestoso
Tapajós.
A equipe de
Langsdorff era formada por Ludwig Riedel (botânico), Nestor Rubsoff
(astrônomo), o médico e zoólogo Cristian Hasse, o artista alemão Johan Mauritz
Rugendas e os franceses Aimé-Adrien Taunay e Hercule Florence, além de
escravos, guias e remadores, num total de 39 pessoas.
A operação foi financiada pelo
Czar Alexandre I, contou com o apoio de autoridades brasileiras, entre
elas, o estadista José Bonifácio Andrada e Silva, percorreu mais de 17 mil
quilômetros em 4 anos, os ermos sem fim dos sertões inóspitos estudando a
flora, a fauna, pesquisando a etnografia e os idiomas das tribos brasileiras.
Em 1824, Langsdorff iniciou uma grande viagem à
Província de Minas Gerais. Visitou Aldeias de indígenas de várias nações, entre
êles grupos Coroado, Coporó e Puris, coletando abundante material. A seguir,
preparou uma Expedição a São Paulo, juntamente, entre outros, com os pintores
Amadei Adrian Taunay, Hercules Florence, e o médico Christian Hasse. Em 1826,
realizou coleta de materiais junto a indígenas Coroados de Castro.
A seguir,
Langsdorff percorreu o Mato Grosso, regiões fronteiriças com a Bolívia,
realizando pesquisas no Alto Paraguai e no Guaporé. Desceu depois ao Amazonas
pelos afluentes do Tapajós e visitou Aldeias do povo Bororo, considerado então
como extinto. No Amazonas, entrou em contacto com a tribo Mundurucu, visitando
Aldeias desses índios e da tribo Maué, já então em contacto com a população
branca. Em 1828, observou a cultura do grupo Caripuna na região do
Madeira-Guaporé. Assim, pela primeira vez,
realizou uma pequisa abrangente do planalto brasileiro, pois atravessou os
altos dos Rios Paraná, Paraguai e Tapajós.
Digno de menção é a atenção que Langsdorff demonstrava
por questões práticas. Observando a vida circundante, procurava tirar
conclusões e propor medidas para a melhoria das condições de vida dos
habitantes locais.
Sobretudo por esse interesse em tirar resultados
práticos de suas pesquisas, a obra de Langsdorff necessitaria ser analisada
mais pormenorizadamente. Entretanto, o arquivo da Expedição foi perdido nos anos
30 do seculo XIX, logo após a chegada em S. Petersburgo. Os documentos
começaram a ser estudados a partir de fins do século XIX. As coleções, porém,
não foram ainda alvo de pesquisas aprofundadas.
G. I. Langsdorff
deixou manuscritos com resultados coletados e observações. No campo da
etnografia, cita-se um rascunho com registros concernentes aos índios Caiapós,
de 1826, notas sobre índios do Pará, de 1827/28, e observações concernentes à
Fazenda de Camapuã, de 1826.
G. I. Langsdorff procurou também informar-se de
trabalhos já realizados, tendo estudado, entre outros, os documentos relativos
à Província de Mato Grosso, de 1827, as “Notícias
Sobre os Índios”, contendo “Descrição
Relativas as Nações Indígenas que Habitam dentro do Distrito Diamantino e seus
Sertões”, escrito por Antonio José Ramos e Costa, em Diamantino, a 16 de
março der 1827; as “Notícias sobre duas
Nações Habitantes dentro do Distrito de Vila Maria”, escrito por João
Pereira Leite, em Jacobina, a 20 de fevereiro de 1827, as “Memórias relativas aos Índios Bárbaros que habitam na fronteira do
Paraguai; e nos limites do Império, com quem os Brasileiros tem algumas
relações comerciais”, mandadas tirar pelo Ilustríssimo e Exm° Sr. José
Saturnino da Costa Pereira, Presidente desta Província, escrito pelo Capitão
José Craveiro de Sá, em Cuiabá, a 20 de fevereiro de 1827, e a “Relação das diversas Nações de Índios, que
habitavam a Província de Mato Grosso”. (BISPO)
A importância da
Expedição Langsdorff, reconhecida como uma das mais importantes do século XIX,
se avulta, sobretudo, quando a analisamos sob o ponto de vista da antropologia,
da iconografia e da historiografia. Graças a ela pudemos tomar conhecimento dos
costumes e da língua dos Mundurucus, Apiacás e Guanás.
O pesquisador
alemão, naturalizado russo, Langsdorff, no seu Diário, afirma:
Cada observador tem seu próprio ponto de vista pelo
qual vê e julga os novos objetos; tem sua própria esfera, na qual se esforça
por incluir tudo que está em mais estreito contato com seus conhecimentos e
interesses...
Tratei de eleger o que me pareceu representar o
interesse geral – usos e costumes de diferentes povos, seu modo de vida, os
produtos do país e a história geral de nossa viagem...
O rigoroso amor à verdade representa não uma vantagem,
mas o dever de cada cronista da viagem. Com efeito, é escusado discorrer sobre
aventuras numa viagem tão longa como a nossa, ou compor contos sobre a mesma:
ela fornece uma quantidade tão grande de coisas admiráveis e interessantes que
nos basta esforçarmos em tudo observar e nada deixar passar. (LANGSDORFF)
Ainda hoje
podemos encontrar nos museus russos o rico material colhido por Langsdorff e
afirmar que, durante muito tempo, o museu da antiga capital do Império Russo
possuiu o maior acervo relativo ao Brasil graças às remessas deste metódico e
malogrado pesquisador.
A crônica de
Langsdorff, porém, se perde, por vezes, em contumazes críticas ao governo e às
pessoas esquecendo-se de aprofundar-se em temas que um naturalista mais atento
jamais relegaria a um segundo plano. Langsdorff deixa patente que não faz
questão de aprender com os habitantes locais – não levando a sério suas
recomendações. Como o autor não amplia informações vitais dando margem a
pairarem dúvidas sobre suas observações incluímos diversas observações e notas
ao texto original de maneira a esclarecer aquilo que não foi devidamente
elucidado pelo médico alemão, naturalizado russo.
Fontes:
BISPO, Antonio Alexandre. Georg Heinrich Graf Von Langsdorff
(1774-1852) – Brasil Academia Brasil – Europa de Ciência da Cultura e da
Ciência (digital) – Fórum Brasil - Europa de Leichlingen, 1984.
KOMISSAROV, Boris Nikolaevich. Expedição Langsdorff: Acervo e Fontes
Históricas ‒ Brasil ‒ São paulo ‒ Editora UNESP (Fundação para o
Desenvolvimento da UNESP), 1994.
Voz da Rússia - http://portuguese.ruvr.ru.
- Livro do Autor
O
livro “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o
Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na
Livraria EDIPUCRS – PUCRS e na rede da Livraria Cultura (http://www.livrariacultura. com.br).
Para visualizar, parcialmente, o livro acesse o link:
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Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS);
Membro da Academia de História Militar Terrestre do
Brasil – RS (AHIMTB – RS);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio
Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
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