"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

segunda-feira, novembro 18, 2013

Passaporte especial é título de nobreza na República petista

Landro Oviedo - Megalupa - nov 2013

O Brasil passou da monarquia para o sistema republicano, mas a verdade é que os governantes e as elites brasileiras continuam a mandar e a desmandar, com privilégios odiosos e inaceitáveis. Exemplos? Vamos lá.
Pela atual Constituição federal, os ministros dos tribunais superiores são nomeados pelo presidente da República e também são nomeados pelo Congresso Nacional os ministros dos tribunais de contas, que normalmente são parlamentares derrotados nas eleições e que acabam recebendo um prêmio de consolação.

Em escala estadual, os governadores escolhem os desembargadores dos tribunais. Isso ocorre para que a Justiça (com j ou J?) possa ser controlada por
quem está no poder, de modo que o sistema todo funcione a favor dos poderosos. Tais casos são constitucionalmente previstos, sem falar naqueles privilégios que nem base legal têm, como as pensões para ex-governadores e os atos secretos do Senado.
As distinções nobiliárquicas para a casta dominante não param por aí. O governo do PT concedeu um passaporte especial para o ex-ministro Nélson Jobim, assim como já o fez com os filhos de Lula e com dezenas dos seus apaniguados.
Agora, ele não precisará esperar nas filas nos aeroportos internacionais, como são obrigados a fazer os simples mortais que não têm ligações de apadrinhamento com esse governo corrupto e gabola. Nota-se que há muito tempo não temos barões, duques, reis e rainhas, mas, na prática, temos gente agindo como se os fossem. “Todos são iguais perante a lei.” Bem, há quem acredite que todos são iguais perante Papai Noel.


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