Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 25 de outubro de 2010.
“O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham e suportado por eleitores que trabalham pra burro e não têm dinheiro pra estudar”. (Anônimo)
Quando alguém, nos dia de hoje, sai em defesa do PT eu recordo, com saudade, que há pouco mais de uma década o partido era modelo de probidade. Convivi com familiares, amigos e conhecidos que eram militantes convictos e, na época, discordávamos por questões puramente ideológicas. Hoje, grande parte deles, frustrada, migrou para pequenos partidos que defendem as mesmas idéias que o antigo PT defendia. O PT com o passar do tempo foi se corrompendo pelas tramas do poder perdendo a identidade e a compostura. Quando me perguntam qual é o meu partido, respondo que é o BRASIL, nunca fui animal de rebanho, sempre tive idéias próprias e não vai ser agora, atingindo a melhor idade, que vou mudar. Não voto nos partidos e sim nos candidatos após analisar seu currículo, suas realizações anteriores sem me preocupar com a cor das bandeiras que defendem. Promessas de campanha viram fumaça tão logo os candidatos tomam posse e só seu passado pode assegurar que realmente cumprirão os compromissos eleitorais. Aqueles que não gostam do que escrevo e me acusam de reacionário eu afirmo que jamais empunhei armas, matei ou mutilei civis inocentes nem assaltei bancos em nome de ideologias alienígenas e muito menos reivindico a famigerada bolsa terrorismo.
Não sou apenas eu que denuncio os desmandos ou impropriedades petistas, são antigos militantes, clérigos e outros cidadãos de bem. Vejamos dois deles:
- PT, “Partido da Morte”
"O PT é o partido da mentira, o PT é o partido da morte. O PT descrimina o aborto, aceita o aborto até o nono mês de gravidez. Isso é assassinato de ser humano que não tem nem o direito de se defender".
(Dom Luiz Gonzaga Bergonzini)
(Dom Luiz Gonzaga Bergonzini)
A afirmativa contundente é do bispo diocesano de Guarulhos Dom Luiz Gonzaga Bergonzini que mandou distribuir dois milhões de cópias de um folheto intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”. O panfleto não trata apenas de uma manifestação contra a interrupção da gravidez ele recomenda taxativamente que “nas próximas eleições dêem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários ao aborto”.
"Eu tenho uma palavra só, eu não tenho duas ou três palavras como a dona Dilma tem. Ela apresentou três planos de governo, o segundo mascara o primeiro e o terceiro mascara o segundo". (Dom Luiz Gonzaga Bergonzini)
O PT não perde tempo e há uma semana a Polícia Federal apreendeu um milhão dos polêmicos folhetos seguindo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
- Nosso Problema é a Falta de...
Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília, DF, 23 de outubro de 2010
Ultimamente, a “nossa excrescência” esbraveja contra tudo e contra todos, e posa de perseguido, vítima de uma urdidura para desmoralizá-lo e arrebatar das mãos de seu fantoche, o galardão da presidência. Ardilosamente, engendra inimigos sem contornos definidos, a imprensa, as elites, os juízes... travestido, descaradamente, de cordeiro enquanto manipula os cordéis ao seu bel prazer.
Os esqueletos que habitam nos armários do PT, da canalhada de acólitos e dos marqueteiros que assessoram o “poste sem luz”, mal e porcamente, aparecem na grande imprensa e, quando colocados na vitrine, é por pouco tempo; logo surgem as maciças negativas e as esperadas distorções dos fatos. Para desmentir as acusações do “todo poderoso”, acerca da má vontade da imprensa, basta acompanhar a evolução das denúncias; quando expõem as vísceras do desgoverno, de pronto são desmentidas, e rebatidas com acusações contra o candidato Serra.
Maledicências sem qualquer embasamento e reles boatos soltos pelos marqueteiros da candidata adquirem, e são difundidos pela mídia como foros de verdade. Elas proliferam, crescem tornam-se frondosas arvores de frutos podres, que alimentam a fúria da canalha. A tática é exitosa, pois o plácido candidato Serra, de certa forma, submisso aos ditames de seus adversários, vive em posição defensiva, esgrimindo canhestramente para desvencilhar-se.
Nada mais escandaloso do que o manto invisível que encobre o “enviado” e a sua pupila. Ambos esmeram-se em distorcer os fatos, em enunciar dados e desconcertantes números para corroborar os êxitos do impune desgoverno mafioso. Mas o Serra, nada, ou pouco mais do que nada. Por vezes, aguardamos que uma luz celestial recaia sobre o cocuruto dos brasileiros, que aparvalhados com o futuro, reflitam, como pode um mandatário, que realmente nada fez pelo Brasil, que nada produziu de significativo, que não construiu absolutamente nada em oito anos, mas que viajou à beça, que inaugurou a FALTA de compostura no cargo, atingir padrões de popularidade que denigrem a população?
A FALTA de sobriedade da “impune metamorfose” tornou-se tão comum que não arrepia a ninguém, muito menos a dita mídia, que poderia repassar para a opinião pública, para o judiciário e para o TSE o seu clamor de indignação, e sob pressão teriam a coragem de tomar alguma providencia, por modesta que fosse.
Na verdade, por FALTA de dignidade, por FALTA das mínimas condições que compõem a imparcialidade dos homens, da justiça e por FALTA total de cidadania, por FALTA de coragem permitimos que declarados canalhas adquirissem um invólucro protetor de impunidade.
É, meus preclaros, com nossa complacência, conivência, FALTA de atitude, vestimos os patifes com a capa da impunidade. Assim, não adianta, quanto pior o desempenho da candidata, em quaisquer circunstâncias, somos atropelados no dia seguinte com uma estrondosa e maçiçamente divulgada pesquisa de que ela aumentou a diferença. É o milagre da multiplicação das intenções de votos.
Acreditamos, pelos resultados divulgados, posteriormente as gafes e as derrapadas da candidata, que será inútil qualquer debate. Não importa o seu ridículo desempenho, está escrito nas pesquisas, que ela sempre obterá os melhores dividendos. Não assistimos a uma disputa eleitoral, somos espectadores de uma baixaria, de um massacre. Isto não é um duelo de idéias e propostas, é o embate da máquina estatal com todos os seus recursos, com todas as suas armas, inclusive com o aval e a nefasta e virulenta FALTA de vergonha do “grande embusteiro”, contra um candidato.
É a FALTA total de respeito ao regime democrático.
É mais ou menos por aí, que o Chávez, democraticamente, vem tiranizando a Venezuela.
Nós merecemos.
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Dizem que o povo tem o governo que merece. Não acredito que o brasileiro tenha os governantes que merece. Pessoas que se locupletam de "Bolsas Ditadura", que desviam verbas e produtos destinados ao povo, que superfaturam licitações para ganhar propina, que colocam dinheiro em meias, cuecas e só Deus sabe mais aonde, que se acham no direito de aumentar os próprios salários muito acima da inflação ou do reajuste do mínimo, que garantem para si aposentadorias cumulativas (e nada pouco modestas) enquanto o povo gasta sua aposentadoria com medicações de preços abusivos, entre tantas outras coisas. Não creio que o povo mereça isso.
Mas, é a democracia, a melhor coisa do mundo, em que o povo vota, assina um cheque em branco, e perde o total controle sobre os desmandos dos políticos. Não tem com apeá-los do poder, de derrubar o mentiroso (sim, mentiroso porquê não cumpriu as promessas de campanha), de fiscalizar os poderes Judiciário e Legislativo, pois democraticamente têm que ser independentes e autogestados.
Por favor, vamos parar com essa idiotice de "democracia" que não é, e realmente tentar criar um modelo que permita ao povo a cobrança de seus direitos e não apenas se manter como o gado da música de Zé Ramalho. Afinal de contas já são vinte e cinco anos de democracia contra vinte e uma de ditadura (ou ditabranda como alguns dizem), e o povo na mesma. Onde se encontra a competência dos democratas? Será que está nas peças íntimas?
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